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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A Doce Primavera da Fé



Catedral de Burgos



Introdução



             Leão XIII definiu a Idade Média como o tempo em que a filosofia do Evangelho governava as nações. [1] E não poderia ter sido mais feliz em suas palavras. Somando a este merecido elogio, acrescento ainda uma das melhores definições já feitas a este tempo, tecida pelo célebre conde de Mont'Alembert: Doux printemps de la foi (Doce primavera da fé).
          Tanto Leão XIII quanto Mont'alembert expressaram da forma mais precisa a força que animava esta época: a fé. Neste tempo, como observa Leão XIII, "a influência da sabedoria cristã e sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos e todas  as categorias e relações da sociedade civil". [2] 

       Mas, por que definições tão verdadeiras como essas soam tão estranhas ao homem moderno, acostumado a pensar a Idade Media como sinônimo de obscurantismo e atraso? Porque lhes imporam a difamante pecha de Dark Ages (Idade das Trevas)? Porque aqueles que lhes apresentaram este tempo -- intelectuais anti-católicos -- tinham horror a luz que a guiava. Se a Idade Média foi um tempo de eflúvios exuberantes de piedade, como isso poderia agradar ao homem ímpio e carnal que inaugurava a modernidade? O mesmo que com seu poder escreveria a história para as gerações futuras e faria de sua interpretação dos fatos a narração oficial da história. Até o início do século XX, discordar ou questionar esta visão imposta desde a renascença, era quase um crime hedionda, passível de rigorosas punições. Mas como a verdade dos fatos não pode ficar oculta por muito tempo, logo a fraude seria descoberta. E tal fraude jamais conseguiria se sustentar por mais tempo, em face de tão exuberante herança cultural que esta época nos legou. Com evidências lógicas que saltam aos olhos, luzes irradiantes nos são reveladas onde os anticlericais "iluministas" só viram trevas.
          Qualquer turista desinteressado que perambule por velhas cidades  europeias se vê inevitavelmente extasiado ao contemplar os majestáticos cenários que a cristandade ergueu neste "tempo sombrio" chamado inadequadamente Idade Média. Tudo que nos resta deste tempo nos remete antes a um tempo fascinante de luzes fulgurantes, em vez de suposta era de trevas. 

A doce Primavera da Fé

             Antes de estudos mais apurados e menos tendenciosos sobre o tema chegarem as livrarias, sempre se tentou conservar sobre a Idade Média uma densa nuvem negra. A desconstrução deste preconceito é produto recente, já do final do século XX.

         Inaugurando esta época de revisão da Idade Média, o historiador francês Jacques Heers, em seu livro "Idade Média: uma impostura", demonstra que a própria divisão da história (Antiguidade, Idade Média, Renascença etc) não passa de uma distinção tendenciosa orquestrada por anticlericais renascentistas para obscurecer o brilho desta época. O termo Idade Média, segundo o historiador, seria uma criação descabida da Renascença para indicar que este tempo não foi mais que um atrasado e insignificante período de transição entre duas grandes épocas: a Antiguidade Clássica e a Renascença. 

                A verdade é que a Antiguidade não foi tão grandiosa como nos foi ensinado -- embora, tenha sido uma das fontes de nossa cultura --, e a Renascença, não passa de uma das filha da Idade Média, ou como ensina Jacques Le Goff, uma extensão da Idade Média.  Não foi a Idade das Luzes (como chamaram a Renascença) que fundou as universidades; nem as escolas; nem ergueu os mais estonteantes templos (as catedrais); nem organizou as cidades; nem criou os hospitais. A renascença é filha da Idade Média, ou como sabiamente afirmou um notável historiador: "A Renascença é a filha ingrata da Idade Média". (3)


***

          Junto com os preconceitos contra a Idade Média, foram criados os mecanismos para impedir que todas as deturpações fossem questionadas e desmascaradas. Slogans e clichês guarneciam com toda a fúria a versão iluminista da historia, de modo que qualquer um que ousasse exceder os limites impostos e questionar aquela versão, receberia, de imediato, uma torrente de vitupérios como "obscurantista", "retrogrado", "arcaico", "atrasado"... Por isso, muito de nós, desde pequenos, acreditamos piamente na lenda negra da Idade Média, e recebemos como ofensa gravíssima a pecha de "medieval".

           Mas o império do discurso anti-clerical começa a ruir. E os preconceitos criados contra esta época acabaram se revelando uma mera fachada de um ódio infundado. Aqueles escárnios não eram lançados propriamente à uma época, mas ao que guiava esta época: a fé católica; a mesma fé que atualmente é, como no princípio, ferrenhamente combatida nos vários rincões da humanidade.

Idade da Luz


Mont Saint-Michel
                                                         

              A Idade Média, ao contrário do que nos ensinaram, foi uma época reluzente;  iluminada por uma luz que o mundo moderno não conheceu em igual fulgor. A luz sagrada do Evangelho. A luz sobrenatural que inspirou a luz cromática dos vitrais; a lumen et dulcedo (luz e doçura) que guiava a pedagogia medieval junto com a luz piedosa da Escolástica. Diante das luzes que irradiavam na Idade Média, os anticlericais só viram trevas, e ante as trevas dos tempos modernos só vêem luz. Ou são cegos ou tem horror a luz. Neste caso, as duas coisas.

O homem medieval era partícipe da santa vida monástica. A cada badalar dos sinos chamando para as horas todos eram impelidos a elevar a alma a Deus junto com aqueles santos homens e mulheres reclusos nos claustros e cuja presença espiritual marcava o cotidiano.
Hoje, já não há mais a doce paz monástica envolvendo os ambientes, há somente a cacofonia vulgar dos bares convidando todos a entregarem-se a uma vida tresloucada e carnal; não há mais o piedoso badalar dos sinos que fazia toda a cidade parar para pensar no Deus eterno que a todos conservava sob sua Divina Providência, há as chamadas das telenovelas que destilam ódio e impureza nas almas, transformando radicalmente os costumes; corrompendo mentes e aviltando corações.  O mundo simplesmente passou das luzes da fé para as trevas da descrença; do silêncio claustral dos mosteiros ao barulho ensurdecedor e melancólico dos bares; do doce canto gregoriano à cacofonia hedonista e irracional dos tempos modernos;  da luz suave e cromática dos vitrais à luz lancinante das boates; das viagens contemplativas dos monges às viagens psicodélicas e destrutivas dos hippies; da vida regulada pelo badalar dos sinos à vida regulada  pelo balanço da pop music
Este é o mundo moderno que a esquerda chama de "Idade das luzes", o mundo hedonista inaugurado com a tenebrosa Revolução Sexual que fez do corpo mercadoria barata; do delírio psicodélico e destrutivo a sua oração contemplativa; da vida louca e sem compromisso, um ideal à ser almejado; do assassinato do próprio filho um direito da mulher; da eutanásia um ato de misericórdia...
Na Idade Média tudo apontava para o céu, hoje tudo aponta para os abismos.
                                                            
 
Educação na Idade Média



      O homem medieval é um homem que "lê, escreve e calcula". Assim escrevia a célebre medievalista Régine Pernoud sobre o homem medieval, e assim descreveu a educação da época: 
"Na Idade Média, como em todas as épocas, a criança vai à escola. Em geral à escola da paróquia ou do mosteiro próximo. Com efeito todas as Igrejas possuem escolas". [4]
       Tão grande estima tinha a Igreja -- grande guia do homem medieval --, pela educação, que o III Concílio de Latrão (1179) decretou como uma das missões obrigatórias da Igreja a criação de escolas. E ainda estabeleceu a gratuidade do ensino às crianças pobres:

"A Igreja de Deus, qual Mãe piedosa, tem o dever de velar pelos pobres aos quais pela indigência dos pais faltam os meios suficientes para poderem facilmente estudar e progredir nas letras e nas ciências. Ordenamos, portanto, que em todas as igrejas catedrais se proveja um benefício conveniente a um mestre encarregado de ensinar gratuitamente aos clérigos dessa igreja e a todos os alunos pobres". [5]
A Igreja, através de seus religiosos, alfabetizava a Europa. As escolas dos mosteiros tornavam-se verdadeiros paraísos do conhecimento.
"Sabe-se que as escolas dos mosteiros acolhiam tanto os nobres rebentos da aristocracia, quanto os pobres filhos dos servos". [6]

São Cesário de Arles (470-542) assim escreveu sobre o mosteiro que o educara:
"Esta ilha santa acolheu minha pequenez nos braços de seu afeto, como uma mãe ilustre e sem igual. E como uma ama-de-leite que dispensa a todos os bens, ela se esforçou a me educar e me alimentar". (7)
O grande exegeta e poeta Walafried Strabo (806-849) também teceu seus louvores à escola que o educara:
"Eu era totalmente ignorante e, fiquei muito maravilhado quando vi os grandes edifícios do convento (...) muito contente pelo grande número de companheiros de vida e de jogos que me acolheram amigavelmente. Depois de alguns dias, sentia-me mais à vontade (...) quando o escolástico Grimaldo me confiou a um mestre, com o qual deveria aprender a ler; eu descobri que não estava sozinho, havia muitos outros meninos de minha idade, de origem ilustre ou modesta, que porém estavam mais adiantadas que eu. A bondosa ajuda do mestre e o orgulho, juntos me levaram a enfrentar com zelo minhas tarefas, tanto que após algumas semanas conseguia ler bastante e corretamente (...) Depois recebi um livrinho em alemão que me custou muito sacrifício para ler, mas em troca, deu-me uma grande alegria". [8]

As escolas medievais eram para todos, inclusive para as meninas.
Na escola de Argenteuil, por exemplo, as meninas aprendiam história sagrada, letras, medicina e até cirurgia. [9] Tudo isso guiado pela piedosa e reluzente pedagogia de Hugo de São Vitor --- dignamente chamada "lumen et dulcedo" (luz e doçura) -- e pela escolástica, que além de alfabetizar as crianças e os jovens, ainda os formava para a virtude.

Em sua obra monumental Didascalikon, Hugo instigava os estudantes a nunca limitar o desejo de aprender:
"Aprende de bom grado de todos o que não sabe. Será mais sábio do que todos, aquele que terá desejado aprender algo de todos. Quem recebe algo de todos, acaba por se tornar mais rico do que todos". (10)
                                              
As Universidades


Universidade de Oxford

Estas magnificas Didaskaleias que foram as escolas, precederam outra magnífica instituição medieval: a universidade, que sob o báculo da Igreja atingiu alturas radiantes de glória.

Assim, bela primavera de saber despontava naqueles terrenos bravios do século XII e XIII, onde nos séculos anteriores predominava a barbárie e a ignorância, e agora, tornava-se o grande centro do conhecimento e o berço da ciência moderna.

O Papa Gregório IX (1227-1241) através da bula Universitas Parens Scientiarum (13 de abril de 1231)  lançava solenemente a ata de fundação das universidades, fazendo, em pleno século XIII, as universidades presentes em quase todas as grandes capitais europeias.

Jóias da cristandade, as universidades medievais ainda brilham como fachos luminosos de conhecimento em pleno século XXI.

Na Bélgica, a universidade de Louvain, fundada em 1425, ainda é uma respeitada instituição cientifica.


Universidade de Cambridge

                                    
Na Inglaterra, Cambridge (1209) e Oxford (1164), se impõe soberanamente como as mais premiadas da Europa. Na Itália, a "La Sapienza" de Roma (1303) erigida por Bonifácio VIII, se sobressai entre outras pérolas itálicas nascidas no Medievo, assim como as universidades de Florença (1321) e Bologna (1088).
Entre os povos Germânicos,  as exuberantes universidades de Colônia (1388), que é considerada a principal da Alemanha, e a renomada universidade de Freiburg (1457),  com seu lema Evangélico: "Die Wahrheit wird euch frei machen" (A verdade vos libertará), seguem imponentes no mundo moderno.
Na Áustria, a universidade de Viena, a aclamada "Alma Mater Rudolphina" (1365), continua como a mais importante do país.
Na França a figura predominante do saber continua a ser a célebre Sorbonne de Paris (1150); mas a Idade Média ainda legou àquele país as renomadas universidades de Montepellier (1125) Orleans (1200) Toulouse (1217)  Anger (1220) entre outras.
Em Portugal, há a afamada Coimbra (1290), na Escócia, St. Andrew (1410), na Polônia, Crácovia (1362), na Rep. Tcheca: Praga (1348), e na Espanha a formidável universidade de Salamanca (1218) que ainda desponta magnífica entre as didaskaleias medievais que iluminam o velho e o novo mundo.
Todas estas grandiosas instituições ainda admiradas pelo mundo, nasceram sob a égide da Igreja em pleno Medievo.



A Idade das Artes


Na Idade Média, resplandeceu uma verdadeira epifânia de beleza nas artes. O ardor artístico que se assistiu neste período foi exuberante. A música adquiria sua estrutura orgânica com as imprescindíveis contribuíções do Papa Gregório Magno e do monge Guido D'Arezzo (992-1050), o afamado pai da notação musical. Estas benéficas intervenções da Igreja possibilitaram algum tempo depois ao gênio de Palestrina, Orlando de Lasso, Tomás Luís de Vitória, Guillaume de Mashaut, elevar aos píncaros sublimes o canto Gregoriano, que Mozart tanto admirava, a ponto de confessar que daria toda a sua obra para compor apenas o prefácio da Missa gregoriana.

Nas belas artes, os avanços foram magníficos.
Os artístas medievais, como expressa Marc Chagall, "banharam seus pinceis no alfabeto colorido que era a Bíblia" e deram cores e vida às cenas sagradas.

Neste impulso criativo, muitos nomes se notabilizaram como: Giotto di Bondone, Van Dick, Squarcione, Uccello, Masolino, Masaccio,  etc...

Foi a Idade Média que viu surgir um dos maiores escultores da história: Donatello. A auto-intitulada "poesia sagrada" (A Divina Comédia) de Dante e outros gênios da literatura mundial como: Petrarca,  Chaucer, Gil Vicente, Villon  etc... E a mais exuberante de todas as expressões artísticas medievais: a arte gótica, que fêz da catedral uma verdadeira "poesia de pedra".

Nascida das mãos e da alma de Suger (séc. XII), o célebre abade de Saint-Denis (França), que transformou sua abadia num espetáculo de verticalidade; aplicando os princípios da teologia à arquitetura e separando radicalmente a arquitetura das igrejas da arquitetura comum.

A catedral gótica tornou-se assim a materialização artística da filosofia do Evangelho.    


Vista noturna 
Catedral de Colônia
                              

O complexo cruzamento de ogivas encrustradas, que se unem harmonicamente em abobadas exuberantes; revelam em sua perspectiva final uma verdadeira jóia arquitetonica.
"Dentro destas formas, escreveu João Paulo II, não havia só o gênio de um artista, mas a alma de um povo". (11)


Catedral de Colônia

A catedral gótica era como a alma da Idade Média: Por fora, ela aponta a grandeza do céu, e por dentro, a grandeza da alma.
A complexa geometria da arquitetura gótica nos remete quase que imediatamente aos mistérios da fé que a motivou.
"A catedral gótica, completa Bento XVI, tencionava traduzir assim, a aspiração das almas por Deus". (12)
E que altíssima aspiração!
Nas suas linhas arquitetonicas tudo nos remete a interioridade.
Estonteante em sua grandeza; esplendorosa em sua filosofia inspiradora. Um verdadeiro espetáculo de verticalidade metafísica.

Assim que estas magníficas poesias de pedra começaram a pontilhar o céu da Europa, um sacerdote que acabava de entrar em contato com este estilo; tentou exprimir a admiração que o envolveu:
"A vista humana não sabe, a princípio, onde fixar-se: se olha os tetos floridos como tecidos brilhantes; se se vira para as paredes, que são uma especie de delicioso jardim; se é ofuscada pelos jorros de luz que entram pela parede; se admira a inestimavel beleza do vidro e a variedade do mais precioso trabalho". (13)
A catedral gótica é de de fato, o mais belo dos estilos arquitetônicos. O impulso vertical e a luminosidade, deram outros ares à arquitetura religiosa e outro sentido a arquitetura comum.

As soluções góticas foram tão extraordinárias, que só foram substituídas no século XIX, com o uso do aço e outros materiais.
Mas por pelo menos 600 anos as soluções góticas guiaram a arquitetura.
Diante da grandeza vertiginosa e da beleza estonteante de uma catedral gótica, só o preconceito e a ignorância poderiam chamar de atrasada uma civilização que ergueu tais monumentos.


Conclusão

A Idade Média é tão cheia de luz e encanto, que a velha imagem da época assombrosa criada pelos renascentistas parece tão absurda quanto seu ódio ateu.

A Idade Média era profundamente alegre. Os trajes medievais expressavam este profundo horror pela melancolia.
As festas medievais eram alegres. O carnaval, o bom é claro, é criação medieval. Quando pintam-nos uma imagem sombria da Idade Média, ignoram estes e tantos outros fatos que nenhum autor poderia narrar sem exceder o limite do cansaço. A alegria era uma virtude tão amada pelo homem medieval, que fez da tristeza o oitavo vício capital.

A Idade Média, atrai em pleno século XXI tantos admiradores e continua a ser o cenário preferido das tramas literarias modernas.
Eco, Victor Hugo, Novalis, Herculano, Goethe, Follet, Calvino, e tantos outros, quase infindaveis autores modernos, continuam a ambientar seus romances no medievo, -- seja para denegrí-lo ou louvá-lo --, não escondem o fascínio que esta época exerce sobre eles.

A Idade Média sobrevive ao tempo com a memória exuberante de suas imponentes catedrais, de seus castelos épicos, de seus cantos e poesia, de seu povo piedoso e destemido, mas principalmente através de seu maior tesouro: a fé.
A Idade Média ainda vive no homem moderno, ou como referiu-se um autor francês: "Os  homens  medievais somos nós".


Notas:

1. Immortale Dei, n. 28.
2. Ibidem.
3. La Science Antique et Médievale sous la Direction de René Taton. Presses Universitaires de France, 1857. 585 s.
4. PERNOUD, Régine. Lumière du Moyen Âge, cap. VIII, p. 62-63.
5. II Concílio de Latrão. Can. 18, Mansi XXII, 227 s.
6. NUNES, Rui Afonso da Costa. História da Educação na Idade Média. São Paulo, 1979, p. 113.
7. Sermo ad Monacho, CCXXXVI, 1-2, Morin, t. II p. 894
8. MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação da antiguidade aos nossos dias, op. cit., p. 135).
9. PERNOUD, Régine, op. cit. cap VIII, p. 62.
10. Eruditiones Didascalicæ, 3, 14:PL176,774
11. Carta aos artistas, 8
12. Audiência 18-XI-09
13. Padre Teófilo, século XII, in Lionello Venturi, História da crítica de arte, lisboa, ediçoes 70.

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