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domingo, 26 de maio de 2019

Porque os inimigos da Igreja amam o Padre Fábio de Melo






    
        Para agradar o mundo, basta uma coisa: não dizer a verdade! Em uma paráfrase famosa atribuída a Sto Tomas de Áquino, afirma-se, que “quem diz verdades, perde amizades”. A verdade é o grande divisor entre os discípulos de Cristo e os discípulos do mundo -- o mundo, que conforme disse nosso Senhor, “pertence ao demônio”, que é o pai da mentira (João 8, 44).
            E é a ausência deste elemento fundamental da pregação evangélica que tem feito o Padre Fábio de Melo cair nas graças do mundo anticristão e inimigo da verdade. Ao mesmo tempo em que indivíduos declaradamente anticatólicos vomitam seu ódio a fé e a religião, se desfazem em louvores ao referido sacerdote. “Ele fala do amor de Deus”, dizem, hipocritamente, alguns deles. A verdade é exatamente o contrário: Ele fala de tudo, menos do amor de Deus. Aliás, nem a palavra “Deus” ele tem pronunciado em suas redes sociais ─ de onde vem boa parte de suas bizarrices ─ para não desagradar aos que não creem. O segredo de seu bom trânsito entre inimigos públicos do cristianismo é simples: Ele acaricia consciências e segue a multidão. Está atento ao que o mundo segue para na primeira oportunidade tecer seus elogios, e ele está atento ao que o mundo odeia para se unir ao coro mundano em seus repúdios. As únicas críticas que Fábio de Melo sofre, vem exatamente de católicos fervorosos que sofrem as perseguições do mundo com o qual ele se alia. Fábio de Melo ignora que o mundo desprezou a Cristo, e esquece que “a amizade com o mundo é inimizade com Deus” (Tiago 4, 4)
            Por isso, Fábio de Melo tornou-se o padre preferido de quem odeia Cristo e a religião. E estes não hesitam em afirmar como uma das razões para esta simpatia  ─ pasmem ─, “a sua capacidade de transmitir o amor de Cristo”. Tal afirmação chega a ser, além de hilária, blasfema! Explico...
            Cristo nunca enganou o mundo e nunca iludiu consciências com uma linguagem açucarada. "A sua palavra não foi banal, gentil e simpática -- nos diz Joseph Ratzinger --, como quer nos fazer crer um falso romantismo sobre Jesus. Ela foi áspera e cortante, como o amor verdadeiro, que não se separa da verdade" [1]
        Jesus por vezes chegava a ser ríspido ao lidar até com seus apóstolos. A eles chamou diversas vezes de “tardos”, “tolos”, “insensatos”, e após sua ressurreição, aos discípulos de Emaús, chamou de “sem inteligência e lerdos” por não compreenderem as profecias que falavam a seu respeito.

            Jesus não se preocupou com os sentimentos de ninguém ao fazer sua pregação, mesmo que isso acarretasse em prejuízo a si mesmo, tal como aconteceu em seus embates com os fariseus. A estes, Jesus não poupou palavras. Os chamou de “raça de víboras”, “filhos do demônio” e outras coisas que cooperaram para a sua condenação... Sua pregação moral ia além da lei de Moisés. Aos adúlteros, disse que bastava um olhar para a pratica se consumar em seu coração. A outros disse: “Se tua mão te arrasta ao pecado, arranque-a, pois é melhor entrar no reino dos céus sem uma das mãos do que com as duas seres lançado no inferno. E esta última condição, o inferno, que os padres modernistas evitam de todas as formas em sua pregação, ou o deturpam brutalmente, foi uma das mais mencionadas por Nosso Senhor. Ao inferno apresentava como “o lugar onde o fogo não se apaga e o verme não morre” (Marco 9, 48) Diante de uma pregação como esta, regada de verdade e da verdadeira caridade, muitos diziam: “Duro é pois este discurso, quem o pode ouvir?” (Jo 6, 60) Palavras que o mundo nunca dirá da pregação de Fábio de Melo.    
            E essa rispidez com que Nosso Senhor apresentava o seu reino vinha do fato de,  ser Ele a própria verdade, e a verdade é ferina como faca de dois gumes, ela desafia, confronta, desfaz as blumas da ilusão que a mentira cria, destrói castelos de fantasia, e apresenta a realidade em suas devidas cores, mas... Ao final, nos garante a salvação. A mentira, por sua vez, ilude, acaricia, agrada, mas leva a perdição. O mundo, por essa razão, não ama a verdade, a repele, a despreza de todas as formas porque ama a mentira; crucifica e persegue os que a pregam e louva e coroa os que a escondem. Esta última condição é a de Fábio de Melo! Ele recebe os elogios do mundo; a simpatia dos maus... Porque acaricia suas consciências sombrias e lhes ilude com um falso cristianismo. Faz estes crerem que Jesus é um hippie com um eterno olhar condescendente; um sorriso de aprovação a tudo e um grito de “paz e amor” para sempre apaziguar os ânimos. E com esta distorção brutal de Nosso Senhor, toma a frente de uma nova religião, que tem do cristianismo apenas o nome. E se você ouve e leva a sério o que Padre Fábio de Melo diz, a primeira das razões para isso é que você não ama a verdade e gosta de ser enganada (o).      
           


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1. Joseph Ratzinger, Ser cristão na era neopagã. Vol. I, 1º Ed,  Ecclesiae, 2014, p. 84

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Porque todos devemos ser devotos de São José





           
            Se houve uma morte feliz, esta foi a de São José. Em seu leito de morte o assistiam Jesus e Maria. Há melhores acompanhantes na hora final do que estes? 

      Depois da Virgem Santíssima, a Igreja reconhece São José como o maior de todos os santos, e sua devoção torna-se particularmente necessária a todos os fiéis ─ especialmente, por sua condição de patrono da Igreja. O próprio Cristo lhe foi obediente, (cf. Lucas 2, 51) porque nós não haveremos de ser?


A morte de São José, Neilson Carlin

       Um testemunho especial  de devoção a São José nos vem de uma das grandes luminares da Igreja, a grande Sta Teresa de Ávilla, que no seu Livro da Vida nos narra as graças que alcançara através de sua devoção ao guardião da Sagrada Família. A grande santa carmelita após recorrer a diversos auxílios em momento de grande angústia, resolveu implorar o socorro de São José, e foi imediatamente respondida. “Não me recordo até agora ─ escreveu a Santa ─ de lhe ter suplicado coisa que tenha deixado de fazer. É coisa de espantar as grandes graças que Deus me tem feito por meio deste bem-aventurado Santo e dos perigos de que me tem livrado, tanto no corpo como na alma. A outros santos parece ter dado o Senhor graça para socorrerem numa necessidade; deste glorioso Santo tenho experiência que socorre em todas. O Senhor nos quer dar a entender que, assim como lhe foi sujeito na terra -- pois como tinha nome de pai, embora sendo aio, O podia mandar --, assim no Céu faz quanto Lhe pede” [1]. Dando continuidade a esta devoção na família carmelitana, outra grande santa da ordem, Teresinha de Lisieux, teceu belos louvores a São José. Em seus manuscritos autobiográficos a santa conta que todos os dias recitava a oração a São José, protetor das virgens, e conforme as suas próprias palavras: "por ele tinha uma devoção que se confundia com seu amor a Virgem Santíssima" [2].

Mas séculos antes destas grandes santas, outros gigantes da cristandade já teciam seus louvores ao pai putativo de Jesus. S. Bernardo, a seu respeito escreveu: "Há santos que tem o poder de nos socorrer em certas circunstâncias específicas, mas S. José tem o poder de socorrer em todas as necessidades e defender todos aqueles que recorrem a ele com piedosa disposição". E se queres um testemunho de santidade exuberante em tempos mais recentes que acontecia aos pés de S. José, é só voltar aos olhos ao grande taumaturgo de Montreal, Sto Andre Bessette, o santo que em vida foi testemunha de incontáveis milagres. E quando lhe imputavam o título de "grande milagreiro", simplesmente dizia que não fazia milagres, apenas pedia a São Jose, e ele atendia. Quando lhe pediam conselhos ou milagres, dizia apenas: "Ide a São José".

Com tantos testemunhos advindo dos mais ilustres nomes da cristandade o que nos falta para também confiar na poderosa intecerssão deste grande santo?  



               Para cuidar de Cristo e viver com Maria Santíssima, Deus  cumulou São José de bênçãos mais extraordinárias que as que se verificaram em qualquer outro santo. Nele os homens encontram um exemplar fiel da verdadeira masculinidade; os pais, da verdadeira paternidade; os maridos da verdadeira fidelidade, e os jovens, da verdadeira pureza. Foi ele que, como diz o papa Leão XIII, “guardou com sumo amor e continua vigilância a sua esposa e o filho divino; foi ele que proveu o seu sustento com o trabalho; ele que o afastou do perigo a que os expunha o ódio de um rei levando-o a salvo para fora da pátria, e nos desconfortos das viagens e nas dificuldades do exílio foi de Jesus e Maria companheiro inseparável, socorro e conforto” [3]  


Ite ad Joseph!


            Como o Velho Testamento nada mais é do que uma prefiguração do novo, a imagem de José do Egito é um antítipo da imagem de S. José, no livro do Gênesis lemos que o Faraó concedeu a José a guarda dos depósitos de trigo do Egito,  e quando a fome se agravou no mundo, “de toda a terra vinham gente ao Egito para comprar mantimentos”. E o Faraó lhes dizia: “Ide a José e fazei o que ele vos disser”.  (Gen 41, 55) Mas, o José do Novo Testamento guardava algo mais precioso que o trigo do Faraó. José guardava o pão da vida. Se o Faraó lhe confiara a guarda de seus bens temporais, Deus confiou a José a guarda de seu Filho, e posteriormente, de sua Igreja. Por estas e tantas razões, a figura de São José não pode ser dispensada para o católico -- ele, junto com sua castíssima esposa --, deve ser objetos da devoção de todo católico. Porque, dos homens, ele é o que está mais perto de Deus, e dos santos, o que está mais próximo dos homens.


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1. Livro da Vida, Cap. VI, 6
2. Manuscrito A, 158
3. Quamquam pluries

sacerdotes e intelectuais reconhecem Francisco como herege





                  Neste 1º de maio, 2 anos após os dubias dos cardeais e a "correção filial", ambas não respondidas pelo Papa, o Vaticano foi surpreendido com uma nova acusação de heresia a Francisco. Em Carta Aberta, 19 sacerdotes e intelectuais, acusam Francisco de heresia e pedem aos bispos que tomem medidas contra a grave situação criada por um papa herético. 

                 A carta é bem direta, e inicia com as seguintes palavras: 
"Nos dirigimos a vós por duas razões: primeiro, para acusar o Papa Francisco do delito canônico de heresia e, segundo, para pedi-los que tomem as medidas necessárias para tratar a grave situação de um papa herege”. 

             A carta aberta de 20 páginas lançado no site americano life site news apresenta  posições claramente heréticas do Papa sobre o matrimônio, recepção dos sacramentos, entre outras questões. Os autores ainda escrevem que Francisco não apenas negou verdades de fé com suas palavras, mas também com seus atos, ao "demonstrar, com seu agir, que não crê nessas verdades".
        O documento ainda informa que para que aconteça o delito canônico de heresia, “devem ocorrer duas coisas: a pessoa em questão deve duvidar ou negar, mediante palavras e/ou ações públicas, alguma verdade divinamente revelada da fé católica que deve ser crida com o consentimento de fé divina e católica; e esta dúvida ou negação deve ser pertinaz, ou seja, deve acontecer com o conhecimento de que a verdade que está sendo duvidada ou negada foi ensinada pela Igreja Católica como uma verdade divinamente revelada, a qual deve ser crida com o consentimento da fé; e a dúvida ou negação deve ser persistente”. E o Papa Francisco, segundo os autores da carta, atende a todos os requisitos de um herege contumaz.

A inclusão desnecessária de músicas protestantes na Liturgia Católica

  Pe. Marcelo Rossi foi um dos maiores responsáveis pela inclusão de músicas protestantes na Igreja Nas últimas décadas, assistiu-se uma inc...