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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

A inclusão desnecessária de músicas protestantes na Liturgia Católica

 

Pe. Marcelo Rossi foi um dos maiores responsáveis pela inclusão de músicas protestantes na Igreja

Nas últimas décadas, assistiu-se uma inclusão massiva de músicas protestantes na liturgia católica. Este fenômeno surgiu na esteira de dois movimentos que estão vivos e palpitantes dentro da Igreja: o ecumenismo e o pentecostalismo católico (especificamente, a Renovação Católica). Fenômenos que acabaram descaracterizando o catolicismo e o tornando cada vez mais semelhante ao protestantismo. 

A incorporação foi tão intensa que muitos católicos, por vezes, nem imaginam que certas músicas que cantam tão espontaneamente na liturgia são protestantes. Com a intenção de gerar esclarecimento, resolvi reunir uma lista de músicas protestantes que muitos católicos cantam na liturgia sem saber de sua origem. 

Abaixo ALGUMAS dessas músicas. Lembrando que há muitas outras. 


Músicas que você canta sem saber que são protestantes

Basta Querer (1993) - Carlinhos Felix 

Trecho:

Meus pensamentos, vivem em você, a luz do meu viver, Senhor...


Noites Traiçoeiras (1986) Carlos Papae 

Trecho: "E ainda que vier, noites traiçoeiras, se a cruz pesada for, Cristo estará contigo".


Segura na mão de Deus (1973) - Pr. Nelson Monteiro da Mota 

Trecho:

Se as águas do mar da vida, quiserem te afogar, segura na mão de Deus, e vai...


Meu prazer - Ministério Koinonya

Trecho: Meu prazer é louvar, meu prazer é estar, nos átrios do Senhor... Meu prazer é viver, na casa de Deus, onde flui o louvor


Eu Navegarei - Pr. Azmaveth Carneiro

Trecho:  Eu navegarei, no oceano do Espírito, e alí adorarei, ao Deus do meu amor". 


Sonda-me - Jonathas Liasch

Trecho:

Senhor, eu sei que tu me sondas, sei também que me conheces. 


Glorificarei, teu nome ó Deus

Trecho: Glorificarei teu nome ó Deus, com cânticos te celebrarei. És santo ó Pai, és Santo ó Pai, a ti todo louvor...


Reunidos aqui

Trecho: Reunidos aqui só pra louvar o Senhor!...


Espírito, enche a minha vida

Trecho: Espírito enche a minha, enche-me com teu poder, pois em Ti que quero ser...


A alegria está no coração:

Trecho: A alegria está no coração, de quem conhece a Jesus, a verdadeira paz só tem aquele que já conhece a Jesus.


Porque Ele vive

Trecho:

Porque Ele vive, eu posso crer no amanhã, porque Ele vive, temor não há...


Renova-me - Pr. Marcos Witt

Renova-me Senhor Jesus, já não quero ser igual...  Porque tudo que há dentro de mim,

precisa ser mudado senhor...


Venho minha vida oferecer

Trecho: "Venho, Senhor, minha vida oferecer
Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a Ti entregar
Como oferta viva em Teu altar."

sábado, 14 de setembro de 2024

A Volta da Esposa Tradicional



Que ironia! Enquanto os "progressistas" proclamavam o fim das antigas relações matrimoniais; o advento de um novo modelo de família; e um novo modelo de mulher, independente, liberal, sem amarras morais e religiosas, começa, inesperadamente a pulular por todos os recantos, a imagem oposta desta: a "esposa tradicional" com sua família numerosa e ancorada sobre valores que eles, os progressistas, julgavam extintos. O instagram virou quase que um reduto deste modelo de mulher que vem conquistando adeptos por todos os países ocidentais e orientais. 
Conteúdos e mais conteúdos são compartilhados diariamente por mulheres exaltando as virtudes do lar... Muitas delas, inclusive, abandonaram carreiras profissionais para dedicarem-se ao cuidado do marido e dos filhos.
Ah, e aquela história de família sem filhos ou com filho único? Pois é... Ela também vem sendo escamoteada por estas mulheres, que orgulham-se de seus muitos rebentos e da vida tranquila ao lado do esposo. 
Naturalmente, confrontar um estilo de vida que os progressistas investiram tão pesadamente para consolidá-lo nas sociedades contemporâneos tem seu preço. E em cada publicação que exalta as virtudes da esposa tradicional, da família tradicional, da maternidade, dos modelos tradicionais de homem e mulher... Sempre é acompanhado por uma enxurrada de críticas raivosas, que ajudam, sem querer a impulsionar ainda mais estas publicações. 
As esposas tradicionais, estão vencendo de duas formas: aumentando seus alcances com tantos "haters" que divulgam inconscientemente seus conteúdos, e vencendo na corrida da vida. Afinal, quem procria mais vencerá quem morre sem posteridade. É a regra número 1 da guerra demográfica e cultural. 

Uma das referências desta tendência "trad wife", Hanna Neeleman, a "ballerina farm", como alguns de seus seguidores a chamam, tem mais de 10 milhões de seguidores. Embora, seu alcance seja quase que incalculável. Mas, além dela, há um número incontável de outras mulheres que geram o interesse e a admiração de um bom número de mulheres mundo a fora através das redes sociais. E inclusive, ajudam outras mulheres a descobrirem tendências naturais soterradas pelo progressismo. Diante deste renascimento da tradição familiar, os progressistas veem-se desesperados. Nada parece conter este mar conservador. Talvez, não seja muito glorioso lutar contra a ordem natural das coisas. Como bem dizia o sábio Chesterton "tão forte é a tradição que as futuras gerações sonharão com aquilo que elas nunca viram". E, de fato, os bastiões deste renascimento são jovens esposas. Temos motivos para esperar algo melhor do futuro. 





 

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

As Sete Excelências da Batina

 


por Jaime Tovar Patrón


1ª – RECORDAÇÃO CONSTANTE DO SACERDOTE

Certamente que, uma vez recebida a ordem sacerdotal, não se esquece facilmente. Porém um lembrete nunca faz mal: algo visível, um símbolo constante, um despertador sem ruído, um sinal ou bandeira. O que vai à paisana é um entre muitos, o que vai de batina, não. É um sacerdote e ele é o primeiro persuadido. Não pode permanecer neutro, o traje o denuncia. Ou se faz um mártir ou um traidor, se chega a tal ocasião. O que não pode é ficar no anonimato, como um qualquer. E logo quando tanto se fala de compromisso! Não há compromisso quando exteriormente nada diz do que se é. Quando se despreza o uniforme, se despreza a categoria ou classe que este representa.

2ª – PRESENÇA DO SOBRENATURAL NO MUNDO

Não resta dúvida de que os símbolos nos rodeiam por todas as partes: sinais, bandeiras, insígnias, uniformes… Um dos que mais influencia é o uniforme. Um policial, um guardião, é necessário que atue, detenha, dê multas, etc. Sua simples presença influi nos demais: conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso, segundo sejam as intenções e conduta dos cidadãos. Uma batina sempre suscita algo nos que nos rodeiam. Desperta o sentido do sobrenatural. Não faz falta pregar, nem sequer abrir os lábios. Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao que tem a consciência pesada avisa, ao que vive longe de Deus produz arrependimento. As relações da alma com Deus não são exclusivas do templo. Muita, muitíssima gente não pisa na Igreja. Para estas pessoas, que melhor maneira de lhes levar a mensagem de Cristo do que deixar-lhes ver um sacerdote consagrado vestindo sua batina? Os fiéis tem lamentado a dessacralização e seus devastadores efeitos. Os modernistas clamam contra o suposto triunfalismo, tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia, as tradições de sempre e depois se queixam de seminários vazios; de falta de vocações. Apagam o fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o “desbatinamento” ou “desembatinação” leva à dessacralização.

3ª – É DE GRANDE UTILIDADE PARA OS FIÉIS

O sacerdote o é não só quando está no templo administrando os sacramentos, mas nas vinte e quatro horas do dia. O sacerdócio não é uma profissão, com um horário marcado; é uma vida, uma entrega total e sem reservas a Deus. O povo de Deus tem direito a que o auxilie o sacerdote. Isto se facilita se podem reconhecer o sacerdote entre as demais pessoas, se este leva um sinal externo. Aquele que deseja trabalhar como sacerdote de Cristo deve poder ser identificado como tal para o benefício dos fiéis e melhor desempenho de sua missão.

4ª – SERVE PARA PRESERVAR DE MUITOS PERIGOS

A quantas coisas se atreveriam os clérigos e religiosos se não fosse pelo hábito! Esta advertência, que era somente teórica quando a escrevia o exemplar religioso Pe. Eduardo F. Regatillo, S.I., é hoje uma terrível realidade. Primeiro, foram coisas de pouca monta: entrar em bares, lugares de recreio, diversão, conviver com os seculares, porém pouco a pouco se tem ido cada vez a mais. Os modernistas querem nos fazer crer que a batina é um obstáculo para que a mensagem de Cristo entre no mundo. Porém, suprimindo-a, desapareceram as credenciais e a mesma mensagem. De tal modo, que já muitos pensam que o primeiro que se deve salvar é o mesmo sacerdote que se despojou da batina supostamente para salvar os outros. Deve-se reconhecer que a batina fortalece a vocação e diminui as ocasiões de pecar para aquele que a veste e para os que o rodeiam. Dos milhares que abandonaram o sacerdócio depois do Concílio Vaticano II, praticamente nenhum abandonou a batina no dia anterior ao de ir embora: tinham-no feito muito antes.

5ª – AJUDA DESINTERESSADA AOS DEMAIS

O povo cristão vê no sacerdote o homem de Deus, que não busca seu bem particular se não o de seus paroquianos. O povo escancara as portas do coração para escutar o padre que é o mesmo para o pobre e para o poderoso. As portas das repartições, dos departamentos, dos escritórios, por mais altas que sejam, se abrem diante das batinas e dos hábitos religiosos. Quem nega a uma monja o pão que pede para seus pobres ou idosos? Tudo isto está tradicionalmente ligado a alguns hábitos. Este prestígio da batina se tem acumulado à base de tempo, de sacrifícios, de abnegação. E agora, se desprendem dela como se se tratasse de um estorvo?

6ª – IMPÕE A MODERAÇÃO NO VESTIR

A Igreja preservou sempre seus sacerdotes do vício de aparentar mais do que se é e da ostentação dando-lhes um hábito singelo em que não cabem os luxos. A batina é de uma peça (desde o pescoço até os pés), de uma cor (preta) e de uma forma (saco). Os arminhos e ornamentos ricos se deixam para o templo, pois essas distinções não adornam a pessoa se não o ministro de Deus para que dê realce às cerimônias sagradas da Igreja. Porém, vestindo-se à paisana, a vaidade persegue o sacerdote como a qualquer mortal: as marcas, qualidades do pano, dos tecidos, cores, etc. Já não está todo coberto e justificado pelo humilde hábito religioso. Ao se colocar no nível do mundo, este o sacudirá, à mercê de seus gostos e caprichos. Haverá de ir com a moda e sua voz já não se deixará ouvir como a do que clamava no deserto coberto pela veste do profeta vestido com pelos de camelo.

7ª – EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA AO ESPÍRITO E LEGISLAÇÃO

Como alguém que tem parte no Santo Sacerdócio de Cristo, o sacerdote deve ser exemplo da humildade, da obediência e da abnegação do Salvador. A batina o ajuda a praticar a pobreza, a humildade no vestiário, a obediência à disciplina da Igreja e o desprezo das coisas do mundo. Vestindo a batina, dificilmente se esquecerá o sacerdote de seu importante papel e sua missão sagrada ou confundirá seu traje e sua vida com a do mundo. Estas sete excelências da batina poderão ser aumentadas com outras que venham à tua mente, leitor. Porém, sejam quais forem, a batina sempre será o símbolo inconfundível do sacerdócio, porque assim a Igreja, em sua imensa sabedoria, o dispôs e têm dado maravilhosos frutos através dos séculos.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Ato de Renovação das Promessas do Batismo para o primeiro dia do ano

 



Para o primeiro dia do ano

 

Creio em vós, meu Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, creio em Jesus Cristo, vosso Filho unigênito, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que morreu na cruz, para me salvar, que ao terceiro dia ressuscitou, subiu ao céu, onde está sentado à direita de vós, Deus Pai, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, e na vida eterna.

Renuncio ao demônio, e com vossa graça, ó meu Deus, repelirei as suas tentações.

Renuncio às obras do demônio, aos pecados de pensamentos, palavras e obras.

Renuncio às suas pompas, aos espetáculos e divertimentos mundanos, ilícitos e perigosos.

Prometo, ó meu Deus, com o vosso auxílio, guardar vossos santos mandamentos, amar-vos de todo o coração sobre todas as coisas, e ao meu próximo como a mim mesmo, por amor de Vós.

E como conheço a minha fraqueza, peço-Vos, clementíssimo Senhor, que me ajudeis a cumprir esta minha promessa, e me concedais o dom da perseverança final no gozo de vossa graça.

Maria Santíssima, minha querida Mãe, anjo de minha guarda, santos meus protetores e advogados, intercedei por mim, afim de que eu persevere constantemente na graça de Deus até à morte.

Amen.

 

Orai – Manual Completo de Orações e Instruções Religiosas, Padre João Batista Rëus, 1934.


quinta-feira, 2 de novembro de 2023

O Casamento nos tira a liberdade?

 


Uma afirmação recorrente entre jovens secularistas é que "o casamento nos tira liberdades". Esta é uma típica frase de fachada para esconder uma verdade que o jovem mundano e displicente quer esconder: "o casamento não lhe tira liberdade alguma, apenas lhe exige responsabilidades". Responsabilidades que ele não quer assumir em nenhum âmbito de sua vida. 

A irresponsabilidade é um dos maiores problemas da juventude contemporânea. O ato fundamental de responder pelos próprios atos, o cerne da responsabilidade, difundiu, além da renuncia aos deveres que todo homem e toda mulher antes abraçavam com firmeza, o vitimismo característico de nossos tempos.

Todo jovem que foge as suas responsabilidade, curiosamente, tende a ser vitimista. Eis, portanto, uma das razões para a grande difusão de movimentos que fazem do vitimismo sua bandeira. A culpa é dos homens; a culpa é das mulheres; a culpa é dos ricos; a culpa é dos pobres; a culpa é da sociedade... A culpa é sempre do outro. Fingindo-se que não somos primariamente responsáveis por nossos atos e escolhas. 

Quando um jovem, desconsiderando sua irresponsabilidade inveterada, contrai vínculos matrimoniais, é muito provável que tal casamento seja carregado de tensões... Pois a felicidade de um casamento também depende da responsabilidade dos seus atores. Se ambos não assumem suas culpas, ambos transformarão aquele contrato numa mera troca de farpas e culpabilização alheia. 

Aqui se defronta portanto dois problemas: o jovem que recusa o caminho do matrimonio por não querer aceitar suas responsabilidades, e o que o abraça sem aceitar suas responsabilidades. Dois problemas com finais nada felizes. 

No entanto, ainda acredito que, seja preferível que, aqueles que não querem assumir as responsabilidades do matrimônio não se casem, do que estes se envolvam em algo tão sério, como o matrimônio, e comprometam com suas irresponsabilidades as suas vidas e de outras pessoas. Casamento não é para todos! 

sábado, 28 de outubro de 2023

Câmara dos Deputados aprova Dia Nacional do Rosário da Virgem Maria

 



Em um momento histórico para a fé católica no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 4.943/2023 da Deputada Simone Marquetto (MDB/SP) que institui o Dia Nacional do Rosário da Virgem Maria a ser celebrado no dia 7 de outubro. 

"No Santo Rosário, o cristão medita os mistérios da vida de Jesus Cristo. É uma oração poderosa, que santifica as famílias, liberta os cativos e converte os corações. É com o Rosário que o nosso coração se acalma ao abrir uma corrente para o espírito e se conectar com o divino. O Rosário é “arma” espiritual na luta contra o mal, contra a violência, pela paz nos corações, nas famílias, na sociedade e no mundo. Que no dia 07 de outubro de cada ano, ao meio-dia, nós, católicos, possamos juntos fazer a oração do Rosário da Virgem Maria." (Trecho da Justificativa do Projeto)

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Nossa Senhora: a comandante da Igreja


 

Ao analisarmos a história das grandes aparições marianas, uma estonteante demonstração do amor providencial de Deus se revela a nós.

Em 1517, a Cristandade era dilacerada pela terrível rebelião de Lutero. Algumas décadas depois, em 1531, no outro lado do oceano, uma aparição da Virgem arrastava toda uma nação a fé católica. Era a Virgem de Guadalupe vindo em socorro da Igreja em um de seus momentos mais dramáticos, quando a força dos homens falhava.

Em 1917, quando o comunismo iniciava sua destruidora incursão pelo mundo, no mesmo ano, a Virgem aparece em Portugal, conduzindo milhares de volta a fé, a penitencia, ao arrependimento.

Nos circunstâncias mais desesperadoras da Igreja, não é nenhuma surpresa vermos a Virgem surgir com sua assistência materna. Especialmente quando a humanidade parece não ter mais forças para lutar. Tendes confiança em Maria!

A inclusão desnecessária de músicas protestantes na Liturgia Católica

  Pe. Marcelo Rossi foi um dos maiores responsáveis pela inclusão de músicas protestantes na Igreja Nas últimas décadas, assistiu-se uma inc...