tag:blogger.com,1999:blog-19071959060326413132024-03-05T21:31:36.988-08:00Legião Eucarística Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.comBlogger92125tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-59719979197544740522024-01-01T05:26:00.000-08:002024-01-01T05:26:19.902-08:00Ato de Renovação das Promessas do Batismo para o primeiro dia do ano<p style="text-align: center;"> </p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: Calisto MT, serif;"><span style="font-size: 17.3333px;"><b></b></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Calisto MT, serif;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQtbVuPTfA-Z0F_gfsI2LUtJDI3wF1k7jmvGL7UUsPu8IHE2cd3sJFIJiPNtFAF1_cSBH8biwvI4WmalPB_uTdpqIy2NFZcH1H2n7OnavxBIUUcvjUlQAj99D6O9ATuZrCvqBJr1H_xbqj39GZwjpSEPw1Ljk-GYLMaudDrhqtrwdXlR0NIjpqlJDHLHMD/s625/IMG-20200421-WA0013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="625" data-original-width="552" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQtbVuPTfA-Z0F_gfsI2LUtJDI3wF1k7jmvGL7UUsPu8IHE2cd3sJFIJiPNtFAF1_cSBH8biwvI4WmalPB_uTdpqIy2NFZcH1H2n7OnavxBIUUcvjUlQAj99D6O9ATuZrCvqBJr1H_xbqj39GZwjpSEPw1Ljk-GYLMaudDrhqtrwdXlR0NIjpqlJDHLHMD/w566-h640/IMG-20200421-WA0013.jpg" width="566" /></a></b></span></div><span style="font-family: Calisto MT, serif;"><b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></b></span></div><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: Calisto MT, serif;"><span style="font-size: 17.3333px;"><b>Para o primeiro dia do ano</b></span></span></p><div class="WordSection1">
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Calisto MT",serif; font-size: 13.0pt;"> </span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">Creio
em vós, meu Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, creio em Jesus
Cristo, vosso Filho unigênito, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que morreu
na cruz, para me salvar, que ao terceiro dia ressuscitou, subiu ao céu, onde
está sentado à direita de vós, Deus Pai, donde há de vir a julgar os vivos e os
mortos.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">Creio
no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na
remissão dos pecados, na ressurreição da carne, e na vida eterna.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">Renuncio
ao demônio, e com vossa graça, ó meu Deus, repelirei as suas tentações.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">Renuncio
às obras do demônio, aos pecados de pensamentos, palavras e obras.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">Renuncio
às suas pompas, aos espetáculos e divertimentos mundanos, ilícitos e perigosos.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">Prometo,
ó meu Deus, com o vosso auxílio, guardar vossos santos mandamentos, amar-vos de
todo o coração sobre todas as coisas, e ao meu próximo como a mim mesmo, por
amor de Vós.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">E
como conheço a minha fraqueza, peço-Vos, clementíssimo Senhor, que me ajudeis a
cumprir esta minha promessa, e me concedais o dom da perseverança final no gozo
de vossa graça.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">Maria
Santíssima, minha querida Mãe, anjo de minha guarda, santos meus protetores e
advogados, intercedei por mim, afim de que eu persevere constantemente na graça
de Deus até à morte.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;">Amen.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Calisto MT", serif;"><span style="font-size: large;"> </span></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Calibri Light",serif; font-size: 12.0pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Orai –
Manual Completo de Orações e Instruções Religiosas, Padre João Batista Rëus,
1934.<o:p></o:p></span></p>
</div>
<span style="font-family: "Calibri Light",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Tahoma; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><br clear="all" style="mso-break-type: section-break; page-break-before: always;" /></span>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-30627497224932575312023-11-02T16:00:00.002-07:002023-12-28T10:47:46.000-08:00O Casamento nos tira a liberdade?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhWdGijTmIlf5_Gm6wP1-4_6coWhtB-HzugZM5igs_eGwISrm9loq4pFyPy6cdmq-2LQXkVfs9kq9Rn8Nny-acrzOqJZbQl9DTJyqb1TmruKRSVUHAKTnm1WtlNWV_ZnLruYGSrFUx5svtGO0vIpOoqV_u4blz-GqWDU3hVnZbASiyx0DKjcNXvjbiR9KL/s1200/successful-marriage-1200x630-cropped.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1200" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhWdGijTmIlf5_Gm6wP1-4_6coWhtB-HzugZM5igs_eGwISrm9loq4pFyPy6cdmq-2LQXkVfs9kq9Rn8Nny-acrzOqJZbQl9DTJyqb1TmruKRSVUHAKTnm1WtlNWV_ZnLruYGSrFUx5svtGO0vIpOoqV_u4blz-GqWDU3hVnZbASiyx0DKjcNXvjbiR9KL/w640-h336/successful-marriage-1200x630-cropped.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p><br /></p><p>Uma afirmação recorrente entre jovens secularistas é que "o casamento nos tira liberdades". Esta é uma típica frase de fachada para esconder uma verdade que o jovem mundano e displicente quer esconder: "o casamento não lhe tira liberdade alguma, apenas lhe exige responsabilidades". Responsabilidades que ele não quer assumir em nenhum âmbito de sua vida. </p><p>A irresponsabilidade é um dos maiores problemas da juventude contemporânea. O ato fundamental de responder pelos próprios atos, o cerne da responsabilidade, difundiu, além da renuncia aos deveres que todo homem e toda mulher antes abraçavam com firmeza, o vitimismo característico de nossos tempos.</p><p>Todo jovem que foge as suas responsabilidade, curiosamente, tende a ser vitimista. Eis, portanto, uma das razões para a grande difusão de movimentos que fazem do vitimismo sua bandeira. A culpa é dos homens; a culpa é das mulheres; a culpa é dos ricos; a culpa é dos pobres; a culpa é da sociedade... A culpa é sempre do outro. Fingindo-se que não somos primariamente responsáveis por nossos atos e escolhas. </p><p>Quando um jovem, desconsiderando sua irresponsabilidade inveterada, contrai vínculos matrimoniais, é muito provável que tal casamento seja carregado de tensões... Pois a felicidade de um casamento também depende da responsabilidade dos seus atores. Se ambos não assumem suas culpas, ambos transformarão aquele contrato numa mera troca de farpas e culpabilização alheia. </p><p>Aqui se defronta portanto dois problemas: o jovem que recusa o caminho do matrimonio por não querer aceitar suas responsabilidades, e o que o abraça sem aceitar suas responsabilidades. Dois problemas com finais nada felizes. </p><p>No entanto, ainda acredito que, seja preferível que, aqueles que não querem assumir as responsabilidades do matrimônio não se casem, do que estes se envolvam em algo tão sério, como o matrimônio, e comprometam com suas irresponsabilidades as suas vidas e de outras pessoas. Casamento não é para todos! </p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-83525950214950165402023-10-28T11:06:00.003-07:002023-11-02T16:20:29.218-07:00Câmara dos Deputados aprova Dia Nacional do Rosário da Virgem Maria<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiH92RFelWe1pa_CzUhrf_iaHv9ShTKMkwF_vqZVsys6CM1U0IHhhOl7uFB0jfqMKEVJSBNoiKvSUUJM1gOxvTVIKNeuoYmxvP3RTU7bu0iuQsccgyn73CF1ilhRbHmmzgChmPiiwgwdpliCCIX47LleBvDZwqwL6fiX-uHHhPe-kxvikEYbtx57MS76Tl5" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="667" data-original-width="1000" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiH92RFelWe1pa_CzUhrf_iaHv9ShTKMkwF_vqZVsys6CM1U0IHhhOl7uFB0jfqMKEVJSBNoiKvSUUJM1gOxvTVIKNeuoYmxvP3RTU7bu0iuQsccgyn73CF1ilhRbHmmzgChmPiiwgwdpliCCIX47LleBvDZwqwL6fiX-uHHhPe-kxvikEYbtx57MS76Tl5=w640-h427" width="640" /></a></div><br /><img alt="" border="0" class="placeholder" id="41d252369ec7" src="https://www.blogger.com/img/transparent.gif" style="background-color: #d8d8d8; background-image: url('https://fonts.gstatic.com/s/i/materialiconsextended/insert_photo/v6/grey600-24dp/1x/baseline_insert_photo_grey600_24dp.png'); background-position: 50% 50%; background-repeat: no-repeat; opacity: 0.6;" /></div><p></p><p><br /></p><p>Em um momento histórico para a fé católica no Brasil, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei 4.943/2023 da Deputada Simone Marquetto (MDB/SP) que institui o Dia Nacional do Rosário da Virgem Maria a ser celebrado no dia 7 de outubro. </p><p>"No Santo Rosário, o cristão medita os mistérios da vida de Jesus
Cristo. É uma oração poderosa, que santifica as famílias, liberta os cativos e
converte os corações.
É com o Rosário que o nosso coração se acalma ao abrir uma
corrente para o espírito e se conectar com o divino. O Rosário é “arma”
espiritual na luta contra o mal, contra a violência, pela paz nos corações, nas
famílias, na sociedade e no mundo. Que no dia 07 de outubro de cada ano, ao
meio-dia, nós, católicos, possamos juntos fazer a oração do Rosário da Virgem
Maria." (Trecho da Justificativa do Projeto)</p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-71131460540844978842023-10-10T05:28:00.001-07:002023-10-10T05:28:13.105-07:00Nossa Senhora: a comandante da Igreja<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjAnSr-5iBH9f61m4rS9VvJe6dNn_37XvT9OHHd-H4YpHm9N-GbiMhjnBtlYLSkLirNGA3YdbEK0t62npXgv8gROLMJLFlpCrMpg2aqGwlINsx7pL1uemXuS7sgKrn2joXICQZhRCmu9twNaAwnr5hHvZJPs8o2gqjLWl7Jpvnp31c7zUTxK8NoTjRnU_g2" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="1080" data-original-width="1920" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjAnSr-5iBH9f61m4rS9VvJe6dNn_37XvT9OHHd-H4YpHm9N-GbiMhjnBtlYLSkLirNGA3YdbEK0t62npXgv8gROLMJLFlpCrMpg2aqGwlINsx7pL1uemXuS7sgKrn2joXICQZhRCmu9twNaAwnr5hHvZJPs8o2gqjLWl7Jpvnp31c7zUTxK8NoTjRnU_g2" width="640" /></a></div><br /> <p></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">Ao analisarmos a história das grandes aparições marianas, uma estonteante demonstração do amor providencial de Deus se revela a nós.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">Em 1517, a Cristandade era dilacerada pela terrível rebelião de Lutero. Algumas décadas depois, em 1531, no outro lado do oceano, uma aparição da Virgem arrastava toda uma nação a fé católica. Era a Virgem de Guadalupe vindo em socorro da Igreja em um de seus momentos mais dramáticos, quando a força dos homens falhava.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">Em 1917, quando o comunismo iniciava sua destruidora incursão pelo mundo, no mesmo ano, a Virgem aparece em Portugal, conduzindo milhares de volta a fé, a penitencia, ao arrependimento.</span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">Nos circunstâncias mais desesperadoras da Igreja, não é nenhuma surpresa vermos a Virgem surgir com sua assistência materna. Especialmente quando a humanidade parece não ter mais forças para lutar. Tendes confiança em Maria!</span></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-26185080465872604092023-10-09T14:02:00.003-07:002023-10-09T14:50:53.263-07:00A bênção dos animais<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj1_F8mReygHM8-eJiVi-kWMiNSuPQrZ1qL-00ANd4VJ_Pihho-GCv7hA5_gw7NSg_PstGUpHp9F0qRlRJk8zA-sdGoiXEsBiSMOGubnkmYbUxn6PdPWUI2aVgE9F3ZyD3tpdUdoXVSiwxiTQZQQv1CtFMK211z1qOYK2WOxE1O7-l4PNQgwQ4F83JhGtpC" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="967" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj1_F8mReygHM8-eJiVi-kWMiNSuPQrZ1qL-00ANd4VJ_Pihho-GCv7hA5_gw7NSg_PstGUpHp9F0qRlRJk8zA-sdGoiXEsBiSMOGubnkmYbUxn6PdPWUI2aVgE9F3ZyD3tpdUdoXVSiwxiTQZQQv1CtFMK211z1qOYK2WOxE1O7-l4PNQgwQ4F83JhGtpC=w531-h640" width="531" /></a></div><br /><p></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">Há uma tradição muito venerável na Igreja de abençoar os animais. Há todo um ritual para tais bênçãos, e até dias próprios. No geral, os dias nos quais tais bênçãos ocorrem são o dia 17 de janeiro (dia de Sto Antão) e 4 de outubro (dia de São Francisco de Assis). </span></p><p><span style="font-family: times; font-size: large;">E este rito faz uma referência ao ato do próprio Criador, que </span><span style="background-color: white;"><span style="font-family: times; font-size: large;">criou todos os animais, e ao final de seu ato, </span><span style="font-family: times; font-size: large;">"</span></span><span style="background-color: white; font-family: times; font-size: large;">os abençoou: “Frutificai – disse ele – e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra”.</span></p><p><span style="background-color: white; font-family: times; font-size: large;">Nesta mesma inspiração, santos como São Francisco e Santo Antão nunca hesitaram em dar suas bênçãos aos animais... E iniciaram esta longa e bela tradiç</span><span style="background-color: white; font-family: times; font-size: medium;">ão.</span></p><p><br /></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-37595797980241814532023-10-05T11:38:00.003-07:002023-10-05T11:57:34.670-07:00Santidade Moderna<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgCB1EhbEcx4AZO9gStt6_QOXf7nmylB5SoHXDljdZ9Kzph3mhvP8fVvpiRQKLulKb_1Z8p2MZucM0qZNzI-Ik1_VPbIN8UKy4QUi6WX_oqyeUDl_fXutYNH8z_If_jcWxbWLpHnPyS1y4HNsiZ9DW5cOzEUHDgr0tMkUFoaiztJtw8qm8QAQBXqD7Ja21F" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="607" data-original-width="910" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgCB1EhbEcx4AZO9gStt6_QOXf7nmylB5SoHXDljdZ9Kzph3mhvP8fVvpiRQKLulKb_1Z8p2MZucM0qZNzI-Ik1_VPbIN8UKy4QUi6WX_oqyeUDl_fXutYNH8z_If_jcWxbWLpHnPyS1y4HNsiZ9DW5cOzEUHDgr0tMkUFoaiztJtw8qm8QAQBXqD7Ja21F=w640-h427" width="640" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"><span> É inegável que muitos católicos sentem um certo "desconforto" com a ideia de um santo trajando calça jeans ou boné, portando seu smartphone ou Iphone, ou passeando em um Shopping Center... Santidade e modernidade parecem algo levemente revestido de antagonismo. </span><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Há algum tempo, um livro intitulado "Santos de Calça Jeans", supostamente inspirado em discursos de João Paulo II, trouxe à tona essa questão. Embora o texto possua suas graves imperfeições, ele possui uma razão importante em seu cerne. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Alguns elementos da contemporaneidade se tornaram irreversíveis em nossa vida. E um santo também é filho de seu tempo. Ainda que se tenha uma preferência pelo modelo tradicional de santo, que estão muito bem representados nas figuras de S. Francisco de Assis, Sta Teresa de Ávilla, Dom Bosco, São Bento, Sto Agostinho e Sto Atanásio... No entanto, imagine que Francisco de Assis, tivesse a ventura de ser filho de nossos tempos? Seria sacrílego pensar que ele portaria seu smartphone, como tantos de nossos jovens? Ou fosse ao cinema, ou ao shopping? Evidentemente, não.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">No entanto, essa incapacidade em fazer uma leitura adequada da realidade, tem sido um entrave terrível no horizonte de tantos jovens católicos que compreendem o chamado comum à santidade. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A princípio, importa dizer o que é um santo e dizer o que ele não é. Um santo, não é apenas um bom cristão, ele faz mais do que um bom cristão. Alguém não é elevado as honras dos altares apenas por ir à Missa todos os domingos, ser batizado, crismado, confessar-se regularmente e participar de algum movimento. Isso é o básico da vida de um bom católico. Um santo vai além, ele contrária a própria natureza, confronta o mundo pelo bem, por Deus... Um santo é alguém que pratica as virtudes que todo católico deve praticar de um modo heroico. Ele não apenas vai à missa as domingos e dias de guarda, mas aquele cuja vida eucarística nunca encerra. E estava disposto a ajoelhar diante do Senhor, até mesmo quando ninguém mais o fazia. Ele não era simplesmente o sujeito que se confessava regularmente, mas que levava tão a sério tal sacramento, que fazia dele a preparação para seu juízo particular. Não apenas era batizado, mas lutava com denodo para manter suas vestes batismais intactas. Não apenas recebeu a confirmação, mas confessava Cristo com sua vida, e lutava para viver continuamente em estado de graça até o dia de seu comparecimento perante o tribunal divino. Em um espírito de fé, esperança e caridade, extremados. O coração ardendo com tais virtudes, a ponto de ver o próprio Cristo unido a si. Só compreenderemos melhor isso com a vida dos santos. Seus atos, por vezes, beiram o inacreditável. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">No entanto, alguns elementos são comuns a todos eles: ódio mortal ao pecado, porque sabem que ele os afasta de seu amor. Amor ardente a Eucaristia. Compaixão para os que sofrem. Humildade profunda, sabendo que nada possuíam senão o que Deus lhes dera. E uma oração continua, porque sabiam que não importavam seus esforços, a perseverança só ocorreria por graça divina. Por isso tantas penitências, mortificações e piedade. Tal como um Francisco de Assis flagelando-se até o sangue. Ou um Padre Pio rezando cerca de 15 a 20 rosários por dia. Ou uma Sta Catarina de Siena, devotando cuidados sobre-humanos a uma enferma de quem ninguém suportava o mau cheiro das feridas e a aspereza do caráter. Ou humildes, como Vicente de Paulo, humilhado, e ainda feliz por participar dos sofrimentos de seu Senhor. Todos viam-se como miseráveis, e necessitados extremos do amor de Deus.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Todos estes extremos de santidade podem ser praticados em qualquer época. Porém, considerado, sabiamente, as circunstâncias. Ser um santo moderno não quer dizer um santo duvidoso, mas um santo que vive na realidade, não fora dela. Que não se reclusou do mundo, como um anjo puro e intocável. Mas que entendeu que, o mundo é o seu campo de apostolado, onde a luz de Cristo deve brilhar. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Já não é possível fugir da configuração dos tempos. Se você tem internet, a use com vistas a um fim elevado; se vais ao Shopping, que este passeio seja para ti uma missão... Deus espalha em cada canto uma missão a desempenhar. O pedinte a sua porta; o carente da visão de Deus que em ti poderá contemplar a imagem da religião esquecida; o funcionário estressado que precisa de um sorriso encorajador e radiante; o desesperado que encontra em ti um sinal de esperança... Enfim, conforme as palavras de nosso inesquecível Papa Bento XVI, "O Senhor lhes tem concedido viver neste momento da história para que, graças à vossa fé, seu nome continue a ressoar por toda a terra". Não és filho destes tempos por acaso... </span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-79707627118814899982023-05-24T06:16:00.006-07:002023-10-05T11:45:01.555-07:00A representação emblemática de Murillo<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhZXbUn11KLP03YP4IbpJvKRHt7A_4yYQfu44tvBtRWxNYBU01W6eAa1Y4X5uP287z2ldh64K3xh62DDVDzvtnUA9oO0pJga_i21ZNubThOSq1-YRXH4eRE38wIHNddks9BsbXIb4FLatJmC9ooo58NA2Hnf5dTtbIuf1aBySx_MsBfCzfJtFZXHJk9rw" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="1531" data-original-width="1490" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhZXbUn11KLP03YP4IbpJvKRHt7A_4yYQfu44tvBtRWxNYBU01W6eAa1Y4X5uP287z2ldh64K3xh62DDVDzvtnUA9oO0pJga_i21ZNubThOSq1-YRXH4eRE38wIHNddks9BsbXIb4FLatJmC9ooo58NA2Hnf5dTtbIuf1aBySx_MsBfCzfJtFZXHJk9rw=w389-h400" width="389" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Detalhe da pintura de Murillo</td></tr></tbody></table><br /><p></p><p>No século XVII, o já consagrado pintor barroco Murillo apresentou uma tela emblemática, a <i>lactação de São Bernado </i>(1660-1670)<i>, </i>inspirado na vida do grande santo cisterciense. </p><p>Na famosa tela, a Virgem Santíssima com os seios expostos, jorra seu leite aos lábios do santo. </p><p>A obra, inspirada em uma passagem da vida de São Bernardo, evoca o momento de sua convalecencia. Narram seus biógrafos que a Virgem Santíssima, a quem o santo reconhecia como "saúde dos enfermos", lhe apareceu e lhe deu a beber seu leite, que além de restituir-lhe a saúde ainda encheu seus lábios de eloquência. A afamada eloquência de Bernardo inclusive lhe granjeou o título de <i>Doctor Mellifluus. </i></p><p>Embora emblemática, a obra não recebeu nenhuma repreensão ou anátema papal; não fora vista como blasfema por nenhum dos grandes moralistas católicos... Um dos motivos para isso, se dá na longa tradição de representações, anteriores a Murillo, da Virgem Lactante. Rechaçar tal representação, representaria também um desprezo a lactação materna. O que seria um absurdo.</p><p>Ao se representar a Virgem Lactante, se estava fazendo referência a um simbolismo espiritual de incomensurável grandeza: a Virgem Santíssima é mãe e nutriz da Igreja. </p><p>Nas interpretações marianas dos santos, a Virgem Santíssima é chamada de Jerusalém Celeste, onde os fiéis podem ver nela a visão do profeta: "a fim de vos amamentar à saciedade em seu seio que consola, a fim de que sugueis com delícias seus peitos generosos” (Isaías 66, 10-11).</p><p>Note-se que a arte sacra, mesmo em suas representações mais emblemáticas, está sempre inserida em um fundamento místico, de alta elevação. Nada é por acaso, e nada é por simples desejo de inserir em uma tendência contemporânea e deslocada de uma realidade espiritual mais elevada. </p><p>Eis porque alguns artistas em representações grotescas recebem anátemas enquanto outros, que embora sigam um caminho incomum, recebem fartos elogios. </p><p><br /></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-8216993631166056762022-05-03T08:25:00.001-07:002022-06-03T14:28:33.389-07:00O Senso dos Fiéis em tempos de Apostasia: O Exemplo do Clero Refratário<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-He55Shioa2axJydqXNULlx_flU6teiWLFhGoW0TWL02WlDPvOvUy8CqTObdpzIaQ7VnbB_NnI3REPs7XB-K3brKf2O0UTNgOJ6Adcv2V_6TkjmuFCE55-Wk_p-hdX8O1TR-qsgBaq9AeMqTBtCrlPruAOhjyYhuOQEyxoaE8Ey6xCWUhILjp4i2JYQ/s800/Espace-des-pretres-refractaires.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-He55Shioa2axJydqXNULlx_flU6teiWLFhGoW0TWL02WlDPvOvUy8CqTObdpzIaQ7VnbB_NnI3REPs7XB-K3brKf2O0UTNgOJ6Adcv2V_6TkjmuFCE55-Wk_p-hdX8O1TR-qsgBaq9AeMqTBtCrlPruAOhjyYhuOQEyxoaE8Ey6xCWUhILjp4i2JYQ/w640-h426/Espace-des-pretres-refractaires.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-family: sans-serif; font-size: 13.3px; text-align: start;">Les prêtres réfractaires exécutés, </i><span face="sans-serif" style="background-color: #f8f9fa; color: #202122; font-size: 13.3px; text-align: start;">Victor Livache. Interior da Catedral da Santíssima Trindade (Mayenne, França)</span></td></tr></tbody></table><br /><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Diversas vezes, em sua história, a Igreja passou por momentos em que "seu rebanho teve que manter distância do pastor".</span><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;"> (1) </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Um evento particular se deu no século XVIII para ilustrar essa verdade. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Durante a Revolução Francesa, um duro golpe foi imposto a
fé: a submissão do clero ao Estado revolucionário. Contra isto, se levantaram
os novos confessores da fé, como ocorre em tempos de confusão. O chamado clero
refratário (aqueles que fiéis à Igreja, se recusaram prestar juramento a
República). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Um exemplo histórico de como esse evento afetou a vida dos
fiéis, encontramos na biografia de São João Maria Vianney escrita pelo Pe.
Francis Trochu: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 3cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">“A igreja continuou aberta, pois
veio outro sacerdote, enviado pelo novo bispo de Lyon, um certo Lamourette,
amigo de Mirabeau, nomeado pela constituição, sem mandato de Roma, em lugar do
venerável Mons. Marbeuf. O novo cura, assim como o novo bispo, haviam prestado
o juramento; mas como poderia suspeitar a boa gente de Dardilly que a
Constituição Civil, da qual ignoravam talvez até o próprio nome, pudesse conduzi-la
ao cisma e à heresia? Nenhuma mudança aparente se havia operado, quer nas
cerimônias, quer nos costumes paroquiais. As pessoas simples de coração
assistiram por algum tempo, sem escrúpulos à missa do “padre juramentado”. Do
mesmo modo procedeu com toda a boa fé Mateus Vianney, a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>esposa e os filhos.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mas, note-se a diferença daquele tipo de fiel, dos tempos de
S. João Maria Vianney. Não tardou muito para eles perceberem que havia algo errado
naquelas missas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Continua o biografo:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-left: 3cm; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">“Entretanto, abriram-se lhe os
olhos. Catarina, a mais velha das filhas, posto que naquela época não contasse
mais de doze anos, foi a primeira a pressentir o perigo. No púlpito, o novo
pároco nem sempre tratava dos mesmos assuntos como o Pe. Rey (o pároco afastado
pelos revolucionários). Os termos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">cidadãos,
civismo, constituição, </i>pontilhavam suas homilias. Às vezes descambava em
ataques aos seus sucessores. Cada vez mais o fluxo de pessoas à igreja era
menos homogênea e, apesar disso, mais minguado do que outrora; pessoas muito
piedosas não compareciam mais aos ofícios divinos. Onde, pois, ouviam missa nos
dias de festa? Pelo contrário, iam outros que nunca haviam frequentado o
templo. Catarina sentiu certos receios e os manifestou à mãe.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A um verdadeiro católico, tudo que foge a normalidade de sua
fé, mesmo vindo de um sacerdote, não passa despercebido. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Note-se ainda que a situação descrita é muito semelhante ao
que se verifica hoje, com um agravante: naquele tempo, não há registro que o
clero juramentado possuísse os níveis de depravação que se verifica no clero
moderno. No entanto, ninguém parece perceber nada de estranho em tudo isso. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O que teria ocorrido com o senso dos fiéis? A resposta é
simples: gerações foram formadas dentro das mudanças impostas pelo Vaticano II,
sem jamais conhecer o verdadeiro catolicismo; seus costumes e seu clero
original. É muito mais difícil exigir a um católico moderno que tenha a
percepção da pequena Catarina Vianney. No entanto, ninguém pode ser desculpado plenamente,
já que, a qualquer católico, realmente fiel e comprometido com sua fé, sempre
ficará uma lacuna no ar, nas falas, nos gestos, e na vida de suas paróquias. A
falta de reverência do clero perante o santíssimo sacramento, a estranha
vaidade e materialismo de pessoas que supostamente teriam professado votos
evangélicos; a negligência de bispos perante questões que afetam a fé; e a
covardia, até de um papa, diante do mundo anti-católico. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Tudo isso, é de uma clareza irresistível a qualquer um, que
tenha horror as trevas. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: verdana;">1. John Henry Newman, <i>A Ideia de uma Universidade. </i>Trad: Bruno Alexander. 1º Ed. Ecclesiae, 2020, p. 333</span><p></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-88360224148440657762022-02-12T11:23:00.001-08:002022-02-12T11:23:05.122-08:00Bandido bom é bandido morto para o pecado e renascido para a graça<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjkk0GYeZRCri96sQqDiDJuk-f1t05Ab_yyq62scCGO5FRh_NORfvOP_gvke335CNKjijN8f54la3Hjbe5kTu8u9u2siYbscGZ-HieIWZYtzfCQb8tRQ7KgUMKuarXV7tPHfXME86bOjeGl49yWdvv34bL_DHVW4RrVmfg3DrY8P7Wc6kH9SKjgSADaLw=s1157" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1157" data-original-width="399" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjkk0GYeZRCri96sQqDiDJuk-f1t05Ab_yyq62scCGO5FRh_NORfvOP_gvke335CNKjijN8f54la3Hjbe5kTu8u9u2siYbscGZ-HieIWZYtzfCQb8tRQ7KgUMKuarXV7tPHfXME86bOjeGl49yWdvv34bL_DHVW4RrVmfg3DrY8P7Wc6kH9SKjgSADaLw=w221-h640" width="221" /></a></div><br /><p style="text-align: center;"><br /></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Carta do assassino de Santa Maria Goretti</b></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Tenho agora quase 80 anos. Estou perto do fim dos meus dias. Olhando para o meu passado, reconheço que na minha juventude eu segui um mau caminho, um caminho que levou à minha ruína.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Através das revistas, dos espetáculos imorais e dos maus exemplos na imprensa, eu vi a maioria dos jovens da minha idade seguir o caminho do mal sem pensar duas vezes. Despreocupado, eu fiz a mesma coisa. Havia fiéis e cristãos verdadeiramente praticantes à minha volta, mas eu não lhes dava importância. Eu estava cego por um impulso bruto que me empurrava para uma forma errada de vida.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Com a idade de 20 anos, eu cometi um crime passional, cuja memória ainda hoje me horroriza. Maria Goretti, hoje uma santa, foi o bom anjo que Deus colocou no meu caminho para me salvar. As palavras dela, tanto de repreensão como de perdão, ainda hoje estão impressas no meu coração. Ela rezou por mim, intercedeu pelo seu assassino. Quase 30 anos de prisão se seguiram. Se eu não fosse menor de idade, pela lei italiana, eu teria sido condenado à prisão perpétua. No entanto, eu aceitei a pena como algo que eu merecia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Resignado, eu expiei pelo meu pecado. A pequena Maria foi verdadeiramente a minha luz, a minha proteção. Com a ajuda dela, eu cumpri bem esses 27 anos na prisão. Quando a sociedade me aceitou de volta entre os seus membros, eu procurei viver de forma honesta. Com caridade angélica, os filhos de São Francisco, os frades capuchinhos menores, receberam-me entre eles, não como servo, mas como irmão. Tenho vivido com eles há 24 anos. Agora eu olho serenamente para o dia em que serei admitido à visão de Deus, para abraçar os meus entes queridos mais uma vez, e para ficar próximo do meu anjo da guarda, Maria Goretti, e a sua querida mãe, Assunta.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Que todos os que vierem a ler esta carta desejem seguir o santo ensinamento de fazer o bem e evitar o mal. Que todos possam acreditar, com a fé dos pequeninos, que a religião e os seus preceitos, não são algo que se possa prescindir. Pelo contrário, é o verdadeiro conforto e a única via segura em todas as circunstâncias da vida, mesmo nas mais dolorosas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Alessandro Serenelli</span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Macerata, Itália - 5/05/1961</span></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-89984864615940747432022-02-12T10:59:00.000-08:002022-02-12T10:59:06.031-08:00O Início da Vida Segundo a Ciência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjM2je6tD1RUj0Z8pZBE4ZAPAi4z5hpXggYgLvOLRVzBi2EFMP32iloNT9ckQUVSMFm1tJSuvE1Zx4A2itXtjupR4wWFIePFcY6pTmoWec5Ml8KEY7WywZWkFmjK9nHPdmbUC8KOE_Sy3K4mNTMdOzwaEANxfaIRAuxjthw-gZgzcp9JYzmjxHmpCqVDw=s540" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="480" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjM2je6tD1RUj0Z8pZBE4ZAPAi4z5hpXggYgLvOLRVzBi2EFMP32iloNT9ckQUVSMFm1tJSuvE1Zx4A2itXtjupR4wWFIePFcY6pTmoWec5Ml8KEY7WywZWkFmjK9nHPdmbUC8KOE_Sy3K4mNTMdOzwaEANxfaIRAuxjthw-gZgzcp9JYzmjxHmpCqVDw=w568-h640" width="568" /></a></div><br /><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para quem tiver a paciência e a humildade de ouvir o que os maiores especialistas e escritores do mundo na área da embriologia tem a dizer sobre o início da vida humana, segue abaixo suas opiniões extraídas de seus respectivos tratados científicos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não é dogma religioso, não é convenção pública ou consenso democrático: está provado há mais de século que a vida humana se inicia na fertilização do óvulo com o espermatozóide:</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"O desenvolvimento do embrião começa no estágio 1 quando o espermatozóide fertiliza óvulo e juntos se tornam um zigoto" (Marjorie England, professor da Faculdade de Medicina de Ciências Clínicas, Universidade de Leicester, Reino Unido). [1]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"O desenvolvimento humano começa depois da união dos gametas masculino e feminino durante um processo conhecido como fertilização (concepção).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fertilização é uma sequência de eventos que começa com o contato de um espermatozóide com um óvulo em sequência e termina com a fusão de seus núcleos e a união de seus cromossomos formando uma nova célula. Este óvulo fertilizado, conhecido como zigoto, é uma larga célula diplóide que é o começo, o primórdio de um ser humano" (Keith L. Moore, premiado professor emérito e cátedro da divisão de anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto, Canadá). [2]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"Embrião: um organismo no estágio inicial de desenvolvimento; em um homem, a partir da concepção até o fim do segundo mês no útero" (Ida G. Dox, autora sênior de inúmeros livros de refência para médicos e cientistas, premiada, trabalhou na Escola de Medicina da Universidade de GeorgeTown). [3]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"Para o homem o termo embrião é usualmente restrigido ao período de desenvolvimento desde a fertilização até o fim da oitava semana da gravidez" (William J. Larsen, PhD, Professor do Departmento de Biologia Celular, Neurologia e Anatomia, membro do Programa de Graduação em Desenvolvimento Biológico do Colégio de Medicina da Universidade de Cincinnati) [4].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"O desenvolvimento de um ser humano começa com a fertilização, processo pelo qual duas células altamente especializadas, o espermatozóide do homem e o óvulo da mulher, se unem para dar existência a um novo organismo, o zigoto" (Dr. Jan Langman, MD. Ph.D., professor de anatomia da Universidade da Virgínia) [5].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"Embrião: o desenvolvimento individual entre a união das células germinativas e a conclusão dos órgãos que caracteriza seu corpo quando se torna um organismo separado…No momento em que a célula do espermatozóide do macho humano encontra o óvulo da fêmea e a união resulta num óvulo fertilizado (zigoto), uma nova vida começa…O termo embrião engloba inúmeros estágios do desenvolvimento inicial da concepção até o nona ou décima semana de vida" (Van Nostrand’s Scientific Encyclopedia) [6].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"O desenvolvimento de um ser humano começa com a fertilização, processo pelo qual o espermatozóide do homem e o óvulo da mulher se unem para dar existência a um novo organismo, o zigoto" (Thomas W. Sadler, Ph.D., Departamento de Biologia Celular e Anatomia da Universidade da Carolina do Norte) [7].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"A questão veio sobre o que é um embrião, quando o embrião existe, quando ele ocorre. Eu penso, como você sabe, que no desenvolvimento, vida é um continuum…Mas penso que uma das definições usuais que nos surgiu, especialmente da Alemanha, tem sido o estágio pelo qual esses dois núcleos (do espermatozóide e do óvulo) se unem e as membranas entre eles se chocam" (Jonathan Van Blerkon, Ph.D., pioneiro dos procedimentos de fertilzação em vitro, professor de desenvolvimento molecular, celular da Universidade de Colorado, reconhecido mundialmente como o preeminente expert na fisiologia do óvulo e do espermatozóide) [8].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"Zigoto. Essa célula, formada pela união de um óvulo e um espermatozóide, representa o início de um ser humano. A expressão comum "óvulo fertilizado" refere-se ao zigoto" (Keith L. Moore, premiado professor emérito e cátedro da divisão de anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto, Canadá; Dr. T.V.N. Persaud é professor de Anatomia e Chefe do Departamento de Anatomia, professor de Pediatria e Saúde Infantil, Universidade de Manitoba, Winnipeg, Manitoba, Canadá. Em 1991, recebeu o prêmio mais importante no campo da Anatomia, do Canadá, o J.C.B. Grant Award, da Associação Canadense de Anatomistas) [9].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"Embora a vida seja um processo contínuo, a fertilização é um terreno crítico porque, sob várias circunstâncias ordinárias, um novo, genéticamente distinto organismo humano é por isso mesmo formado…A combinação dos 23 cromossomos presente em cada pró-núcleo resulta nos 46 cromossomos do zigoto. Dessa forma o número do diplóide é restaurado e o gênoma embrionário é formado. O embrião agora existe como uma unidade genética" (Dr. Ronan O’Rahilly, professor emérito de Anatomia e Neurologia Humana na Universidade da Califórnia) [10].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"Quase todos animais maiores iniciam suas vidas de uma única célula: o óvulo fertilizado (zigoto)…O momento da fertilização representa o ponto inicial na história de uma vida, ou ontogênia, de um indíviduo" (Bruce M. Carlson, M.D, Ph.D., pesquisador professor emérito da Escola Médica de Desenvolvimento Biológico e Celular). [11]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">"Deixe-me contar um segredo. O termo pré-embrião tem sido defendido enérgicamente por promotores da Fertilização In Vitro por razões que são políticas, não científicas. O novo termo é usado para prover a ilusão de que há algo profundamente diferente entre o que não-médicos biólogos ainda chamam de embrião de seis dias de idade e entre o que todo mundo chama de embrião de dezesseis dias de idade. O termo pré-embrião é usado em arenas políticas – aonde decisões são feitas para permitir o embrião mais novo (agora chamado de pré-embrião) de ser pesquisado – bem como em confinados escritórios médicos, aonde pode ser usado para aliviar preocupações morais que podem ser expostos por pacientes de fertilização in vitro. "Não se preocupe", um médico pode dizer, "é apenas um pré-embrião que estamos congelando ou manipulando. Eles não se tornaram embriões humanos reais até que coloquemo-os de volta ao seu corpo" (Lee M. Silver, professor da célebre Universidade de Princeton no Departamento de Biologia Molecular e da Woodrow Wilson School of Public and International Affairs). [12]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[1] [England, Marjorie A. Life Before Birth. 2nd ed. England: Mosby-Wolfe, 1996, p.31]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[2] [Moore, Keith L. Essentials of Human Embryology. Toronto: B.C. Decker Inc, 1988, p.2]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[3] [Dox, Ida G. et al. The Harper Collins Illustrated Medical Dictionary. New York: Harper Perennial, 1993, p. 146]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[4] [Walters, William and Singer, Peter (eds.). Test-Tube Babies. Melbourne: Oxford University Press, 1982, p. 160]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[5] [Langman, Jan. Medical Embryology. 3rd edition. Baltimore: Williams and Wilkins, 1975, p. 3]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[6] [Considine, Douglas (ed.). Van Nostrand's Scientific Encyclopedia. 5th edition. New York: Van Nostrand Reinhold Company, 1976, p. 943]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[7] [Sadler, T.W. Langman's Medical Embryology. 7th edition. Baltimore: Williams & Wilkins 1995, p. 3]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[8] [Jonathan Van Blerkom of University of Colorado, expert witness on human embryology before the NIH Human Embryo Research Panel -- Panel Transcript, February 2, 1994, p. 63]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[9] [Moore, Keith L. and Persaud, T.V.N. Before We Are Born: Essentials of Embryology and Birth Defects. 4th edition. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1993, p. 1]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[10] [O'Rahilly, Ronan and Müller, Fabiola. Human Embryology & Teratology. 2nd edition. New York: Wiley-Liss, 1996, pp. 8, 29. This textbook lists "pre-embryo" among "discarded and replaced terms" in modern embryology, describing it as "ill-defined and inaccurate" (p. 12}]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[11] [Carlson, Bruce M. Patten's Foundations of Embryology. 6th edition. New York: McGraw-Hill, 1996, p. 3]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">[12] [Silver, Lee M. Remaking Eden: Cloning and Beyond in a Brave New World. New York: Avon Books, 1997, p. 39]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Tradução livre: Cultura da Vida</span></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-45878799000709287132022-02-12T10:48:00.006-08:002022-02-12T18:20:11.407-08:00A crise na Igreja<p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"> </span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgmM8-fwZQ6t8FLkqauizXwTHgWKpW9Prew91jszaTBMFWES_tmIBs2deXTEs678sRUibge2V2q5MyY0oonvl80-KrErNZJ7CqC9ni3BUitMq8g2Dwb2147G2y2OmEZ2IZ6uf_FcF7jzw5QKYsVtpWf3urRZSs4U_KyMNRuF69mwWQX2_FB1_3bVyMJqw=s520" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="520" height="475" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgmM8-fwZQ6t8FLkqauizXwTHgWKpW9Prew91jszaTBMFWES_tmIBs2deXTEs678sRUibge2V2q5MyY0oonvl80-KrErNZJ7CqC9ni3BUitMq8g2Dwb2147G2y2OmEZ2IZ6uf_FcF7jzw5QKYsVtpWf3urRZSs4U_KyMNRuF69mwWQX2_FB1_3bVyMJqw=w640-h475" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Seria preciso cobrir os olhos para não ver que a Igreja Católica sofre uma grave crise. Esperava-se, nos anos sessenta, na época do Concílio Vaticano II, uma nova primavera para a Igreja, mas foi o contrário que aconteceu. Milhares de padres abandonaram seu sacerdócio; milhares de religiosos e de religiosas retornaram à vida secular. Na Europa e na América do Norte, as vocações se tornam raras, e não se pode nem mais computar o número de seminários, conventos e casas religiosas que tiveram que fechar. Muitas paróquias permanecem sem padre e as congregações religiosas devem abandonar escolas, hospitais e asilos para idosos. “Por alguma fissura, a fumaça de Satanás entrou no Templo de Deus” – essa era a queixa do Papa Paulo VI em 29 de junho de 1972.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">No conjunto da Igreja, entre 1962 e 1972, 21.320 padres foram reduzidos ao estado leigo. Não estão incluídos neste número aqueles que negligenciaram pedir uma redução oficial ao estado leigo. Entre 1967 e 1974, trinta a quarenta mil padres teriam abandonado sua vocação. Esses fatos catastróficos podem, com algum esforço, ser comparados com os acontecimentos que acompanharam a auto-intitulada “Reforma” protestante do século XVI.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Havia na França, nos anos cinqüenta, por volta de mil ordenações sacerdotais por ano. Desde os anos noventa, não há mais de cem por ano. Havia 41000 padres diocesanos na França em 1965. Não havia mais de 16859 em 2004, e a maioria tem mais de 60 anos. O número de religiosos no mundo continua a diminuir.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">- Catecismo da Crise na Igreja – Pe. Matthias Gaudron, P. 7,8.</span></div>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-77206196011252105172021-05-14T12:26:00.006-07:002022-02-12T18:17:42.054-08:00O dia em que uma oração mariana arrebatou o coração de Alexandre Dumas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjF8hsR0mBZoA6DinXqjotqQIt-cOUQHdbR02tziKBKHRH5kXzFp6RZX3F8nv-Y_DxIMQBm9HFtBUsGgyEgmlQqEhnvAclRKegUjCIOuupAzKhwl75LQ-RGkqZAkksq1SaZim6y0Cp83GM/s500/The+Holy+Family+at+Nazareth%25E2%2580%25A6_Your+Inspiration.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjF8hsR0mBZoA6DinXqjotqQIt-cOUQHdbR02tziKBKHRH5kXzFp6RZX3F8nv-Y_DxIMQBm9HFtBUsGgyEgmlQqEhnvAclRKegUjCIOuupAzKhwl75LQ-RGkqZAkksq1SaZim6y0Cp83GM/s16000/The+Holy+Family+at+Nazareth%25E2%2580%25A6_Your+Inspiration.jpg" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"> <span style="font-size: large;"> </span><span style="font-size: large;"><span> </span>Alexandre Dumas não pode ser considerado nenhum exemplo de católico. No entanto, ele nos legou um dos mais sublimes relatos dos encantos que a devoção mariana irradiava em tempos pretéritos. Nos relatos de sua viagem a bordo do <i>Le Speronare</i> (nome que serviu de título à obra citada), o afamado autor francês relata a oração ao por-do-sol entoada por marinheiros na costa da Sicília que inebriou sua alma por alguns instantes. Eis o relato: </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">“A Ave-Maria”. –– disse o capitão em alta voz. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A estas palavras, cada qual saiu das escotilhas e dirigiu-se ao convés.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">De um extremo ao outro da Itália, essa oração, que cai em uma hora solene, encerra o dia e abre a noite. [Na Itália, o Ângelus não é rezado necessariamente em hora fixa, às 18:00 horas, mas ao anoitecer] </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Esse momento do crepúsculo, em toda parte cheio de poesia, no mar é acrescido de uma santidade infinita. Essa misteriosa imensidade do ar envolvente e das ondas, esse sentimento profundo da fraqueza humana comparada ao poder onipotente de Deus, essa escuridão que avança, e durante a qual o perigo, sempre presente, vai crescer ainda mais, tudo isso predispõe o coração a uma melancolia religiosa, a uma confiança santa que soergue a alma nas asas da fé. Essa tarde, sobretudo o perigo do qual acabáramos de escapar e que nos era lembrado de tempos em tempos por uma onda encapelada ou mugidos longínquos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Tudo inspirava à tripulação e a nós mesmos um profundo recolhimento. No momento em que nos juntávamos no convés, a noite começava a tornar-se mais espessa no oriente; as montanhas da Calábria e a ponta do cabo de Pelora perdiam sua bela cor azul para se confundir em uma tintura acinzentada que parecia descer do céu, como se estivesse caindo uma fina chuva de cinzas. Enquanto no ocidente, um pouco à direita do Arquipélago de Lipari, cujas ilhas de formas extravagantes destacavam-se com vigor sobre um horizonte de fogo, o sol alargado e listrado de longas faixas violetas começava a embeber a orla de seu disco no Mar Tirreno, que, cintilante e movimentado, parecia rolar ondas de ouro derretido.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Nesse momento, o piloto levantou-se, tomou em seus braços o filho do capitão, que pôs de joelhos sobre o teto da cabine; e, abandonando o leme como se a embarcação estivesse suficientemente dirigida pela oração, sustentou o menino para que o balanço não lhe fizesse perder o equilíbrio.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Esse grupo singular destacou-se logo sobre um fundo dourado, semelhante a uma pintura célebre; e com uma voz tão fraca, que apenas chegava até nós, e que, entretanto, acabava de subir até Deus, começou o menino a recitar a prece virginal que os marinheiros escutavam de joelhos e nós inclinados.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Eis uma dessas lembranças para as quais o pincel é fácil e a pena insuficiente. Eis uma dessas cenas que narração alguma pode descrever, que nenhum quadro pode reproduzir, porque sua grandeza está inteira no sentimento íntimo dos atores que a realizam. Para um leitor de viagens ou um amante das coisas do mar, não será senão uma criança que reza, homens que respondem e um navio que flutua.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Mas, para qualquer pessoa que tiver assistido a uma cena parecida, será um dos mais magníficos espetáculos que ela tenha visto, uma das mais magníficas lembranças que ela tenha guardado; será a fraqueza que reza, a imensidade que olha, e Deus que escuta”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O relato de Dumas demonstra que, diante de um ato de verdadeira fé, poucos podem manter-se indiferentes.</span></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-61437656083629700692021-04-10T16:54:00.003-07:002021-05-14T12:27:42.184-07:00O Privilégio do Branco: Porque somente a sete mulheres é permitido usar branco diante do Papa <p> </p><p style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxlecVmIn8b606gQTmYqTywyZUE2ScMPMMGkV8gPJQrjesb5zNbQRKLGQ8AVpJcAU1nYqR6iTBPfEcaixVALT652fCiEvGsFlB1n0TrQcYIOjxgnTMLWqhyphenhyphenqdOebd2a_hrAW1L0gGA4lgj/s2048/Pio_XII_al_Quirinale.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: georgia;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxlecVmIn8b606gQTmYqTywyZUE2ScMPMMGkV8gPJQrjesb5zNbQRKLGQ8AVpJcAU1nYqR6iTBPfEcaixVALT652fCiEvGsFlB1n0TrQcYIOjxgnTMLWqhyphenhyphenqdOebd2a_hrAW1L0gGA4lgj/w450-h640/Pio_XII_al_Quirinale.jpg" width="450" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: x-small;"><br />Rainha Helena do Montenegro, de Itália<span style="background-color: white; color: #202122; text-align: start;">, e </span>Princesa Herdeira Maria José da Bélgica<span style="background-color: white; color: #202122; text-align: start;"> usando </span>indumentária<span style="background-color: white; color: #202122; text-align: start;"> branca na presença do </span>Papa Pio XII<span style="background-color: white; color: #202122; text-align: start;"> no </span>Palácio do Quirinal<span style="background-color: white; color: #202122; text-align: start;">, a 27 de dezembro de 1939</span></span><span style="background-color: white; color: #202122; font-size: 16px; text-align: start;">.</span></span></td></tr></tbody></table><br /><span style="font-family: times;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;">Por séculos se conserva uma tradição nos encontros oficiais com o Papa em distinguir algumas poucas mulheres com o uso do branco durante o encontro. A tradição conhecida como <i>privilège du blanc </i>(Privilégio do Branco), que consiste no uso de véu, mantilha e um vestido alvo, atualmente é reservado a apenas sete mulheres, que preenchem os requisitos para o uso da tradição. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;">São elas: </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;"><b>A Rainha Sofia da Espanha</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;"><b>A Rainha Paola da Belgas</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;"><b>Maria Teresa, grã-duquesa de Luxemburgo</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;"><b>A Princesa de Monaco</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;"><b>Rainha Matilde da Belgica</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;"><b>Rainha Letizia da Espanha </b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;"><b>A Princesa de Napoles</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;">Este privilégio é concedido apenas às soberanas católicas, com as seguintes condições: as mulheres devem professar publicamente a fé católica e serem casadas com monarcas católicos. Para a maioria das mulheres, nos encontros protocolares com o Sumo Pontífice, a cor oficial é o preto. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: times; font-size: large;"> </span></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-66317917836029113982021-01-08T14:06:00.002-08:002022-02-12T18:16:19.936-08:00A Apostasia de Roma segundo um Cardeal<p><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9A95SyeqPrNyp6HjyiqjtwazCMowDGIP0Hm082tdhVxRIg8ieOetq7pp2OEWeAY8tTTPLtzb8tYQOsKiamKx0D47ICURnQvX3q1mZRgAGpW2OVU0YJJSIw46KeC-DKv8Y-Q235PDPWlKu/s2048/Henry_Edward_Manning_by_George_Frederic_Watts_cleaned.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1571" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9A95SyeqPrNyp6HjyiqjtwazCMowDGIP0Hm082tdhVxRIg8ieOetq7pp2OEWeAY8tTTPLtzb8tYQOsKiamKx0D47ICURnQvX3q1mZRgAGpW2OVU0YJJSIw46KeC-DKv8Y-Q235PDPWlKu/w490-h640/Henry_Edward_Manning_by_George_Frederic_Watts_cleaned.jpg" width="490" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cardeal H. Edward Manning (1888, Inglaterra, 1892)</td></tr></tbody></table><br /><p><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A apostasia da cidade de Roma através do vigário de Cristo, e sua destruição pelo Anticristo, pode ser um pensamento tão novo para muitos católicos que eu penso que seria bom recordar o texto dos teólogos de maior reputação. Primeiro, Malvenda que escreve expressamente sobre o assunto, e declara, assim como a opinião de Ribera, Gaspar Melus, Viegas, Suarez, Belarmino e Bosius que Roma deve apostatar da fé, afugentar o vigário de Cristo e retornar ao seu antigo paganismo. As palavras de Malvenda são: “Mas a própria Roma nos últimos tempos do fim do mundo retornará a sua antiga idolatria, grandeza e poder imperial. Ela expulsará seu pontífice, completamente apostata da fé cristã, perseguirá terrivelmente a Igreja, derramará o sangue dos mártires com mais crueldade do que nunca, e recuperará seu estado anterior de abundante riqueza, ou até maior do que tinha sob seus primeiros governantes”. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Lessius diz: “nos tempos do Anticristo, Roma deverá ser destruída, como vemos abertamente no décimo terceiro capítulo do livro do Apocalipse;” e outra vez: “A mulher a quem vistes é a grande cidade, que tem o reino acima dos reis da terra, na qual é significada Roma em sua impiedade, tal como foi no tempo de São João, e deverá ser outra vez no fim do mundo.” E Belarmino: “No tempo do Anticristo, Roma deverá ser desolada e queimada, como aprendemos do décimo sexto verso do décimo sétimo capítulo do Apocalipse.” Palavras nas quais o jesuíta Erbermann comenta como se segue: “Todos nós confessamos com Belarmino que o povo romano, um pouco antes do fim do mundo, retornará ao paganismo e expulsará o romano pontífice”. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Viegas, sobre o capítulo XVIII do Apocalipse diz: “Roma, na última era do mundo, após ter apostatado da fé, alcançará grande poder e esplendor de riqueza, e sua influência será amplamente difundida por todo o mundo, e florescerá grandemente. Vivendo na luxúria e abundância de todas as coisas, ela cultuará ídolos e mergulhará em todo tipo de superstição, e prestará honra a falsos deuses. E por causa da vasta efusão do sangue dos mártires que foi derramado sob os imperadores, Deus irá vinga-los com mais severidade e justiça, e ela será totalmente destruída, e queimada por um terrível e tormentoso incêndio”. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Finalmente, Cornélio, a lápide, resume o que pode ser dito como a interpretação comum dos apóstolos. Comentando sobre o mesmo capítulo XVIII do Apocalipse, ele diz: “Estas coisas são para ser entendidas da cidade de Roma, não aquela que é, nem aquela que foi, mas aquela que deverá ser no fim do mundo. Pois, a então cidade de Roma retornara à sua antiga glória, e da mesma forma a sua idolatria e outros pecados, e deverá ser tal qual ela foi no tempo de São João, sob Nero, Domitiano, Décio etc. Pois, de cristã ela deve se tornar outra vez pagã. Deve lançar fora o pontífice cristão e o fiel que adere a ele. Deverá perseguir e arrasá-los. Deverá rivalizar com a perseguições dos imperadores pagãos contra os cristãos... Pois, assim como vemos, Jerusalém foi primeiro pagã sob os cananeus; segundo, fiel sob os judeus; terceiro, cristã sob os apóstolos; quarto, pagã sob os romanos; e quinto, sarracena sob os turcos”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Tal, eles acreditam, será a história de Roma: Pagã sob os imperadores; cristã sob os apóstolos; fiel sob os pontífices; apostata sob a Revolução e pagã sob o Anticristo. Somente Jerusalém poderia pecar tão formalmente e cair tão baixo; pois só Jerusalém foi tão escolhida, iluminada e consagrada. E como nenhum povo já foi tão intenso em suas perseguições a Jesus como os judeus, então eu temo que nenhum será mais implacável contra a fé do que os romanos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="font-size: large;">- Cardinal Henry Edward Manning, <i>The Present Crisis of The Holy See tested by prophecies</i>, London: Burns&Lambert, 1861. Tradução minha</span></p>Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-3632628770654339112020-04-05T09:36:00.002-07:002024-03-05T03:16:14.262-08:00Jejum Dominical? Qual a orientação da Igreja?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieq3Sstw3tkQ8VuwV5MnfUct5lwcHgjbFLa0RUs2kKcrkdpbCmHJTNuTlQyFLeMDyGSNMWuZl7MMH_gbC3e9EXHeY-an6A6bZDtRcMcYQraw0vS5pHJQzC3flovHPF5594O3PUKMA9ttco/s1600/almost-time-4792655_960_720.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieq3Sstw3tkQ8VuwV5MnfUct5lwcHgjbFLa0RUs2kKcrkdpbCmHJTNuTlQyFLeMDyGSNMWuZl7MMH_gbC3e9EXHeY-an6A6bZDtRcMcYQraw0vS5pHJQzC3flovHPF5594O3PUKMA9ttco/s640/almost-time-4792655_960_720.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;"> Um grande reboliço se formou
sobre a licitude do jejum e da penitência no Domingo, após a convocação nacional para esta pratica num Domingo de Ramos. O jejum, conforme observa Sto
Tomás, é ordenado por dois motivos: “Delir a culpa e elevar a
mente às coisas espirituais” (Suma Teológica, II-II, Q. 147, Art. 5) E neste
sentido, podemos dizer que o chamado à pratica por parte de nossas autoridades é
extremamente louvável, especialmente em tempos tão tormentosos como estes que
ora atravessamos. No entanto, a data escolhida não foi a mais adequada (Domingo de Ramos). Cabe ainda ressaltar que o presidente, a quem é imputado a origem da convocação, não indicara o domingo como o dia para o ato; sua intenção fora a de </span><span style="background-color: #fefefe; text-align: start;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">propor um dia de abstinência para “gente ficar livre desse mal o mais rápido possível” (referindo-se ao coronavírus), conforme suas palavras. A indicação do domingo partiu de parlamentares e líderes pentecostais e, rapidamente ganhou repercussão.</span></span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">No entanto, sabemos que faz parte da tradição da Igreja abster-se de
jejum e penitência em dias de solenidade e aos Domingos, onde o maior jubilo
da cristandade é celebrado. E essa percepção remonta aos primeiros séculos do
cristianismo. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: times, times new roman, serif;"><br /></span>
</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span><span style="font-size: large;">O Sínodo de Gangra, ocorrido em 340, terceiro século da era
cristã, condenava de forma enfática a prática do jejum e da penitência no domingo:
“Se alguém sob pretensão de ascetismo, jejuar no domingo, seja anátema” (Canon
XVIII). Evidentemente, a condenação não ficara desprovida de
grandes controvérsias, que inclusive saltaram daquele tempo para nossas redes
sociais em defesa da convocação. Santo Agostinho, que inclusive é
citado em defesa do Jejum no Domingo, afirmou um século depois do supracitado
concílio: “Omitem-se os jejuns e reza-se de pé como sinal da ressurreição;
também por isso se canta todos os domingos o aleluia”. (Epistula 55, 28). E o
mesmo santo, nos deixara ainda esta frase mais enfática sobre o assunto: “Jejuar em dia de
domingo é grande escandá-lo” (Carta a Casulano, 36, 27. 396)</span><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E tais controversias tiveram lugar
em uma época em que a Igreja combatia diversas heresias, entre as quais, o
marcionismo, cerdonismo, priscilianismo e o maniqueismo, que tinham por hábito
jejuar aos domingos, exigindo leis enérgicas, como a que fora promulgada em um cânon
do Concílio de Braga (561-563) onde se dizia: “Se alguém não venera de verdade
o dia do nascimento de Cristo segundo a carne, mas finge venerá-lo, jejuando
nesse dia e no domingo, porque não crê que Cristo tenha nascido da verdadeira
natureza do homem, como o disseram Cerdon, Marcião, Maniqueu e Prisciliano,
seja anátema” (Papa Julio III, I Sínodo de Braga, 1 de maio de 561)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: large;">Houve algumas mitigações com o
tempo, mas a compreensão da matéria sempre foi a mesma, sendo
posteriormente consagrada no velho Código de Direito Canônico (1917) ––
substituído em 1983 com a promulgação do novo código por João Paulo II ––, no
seguinte Cânon: “Aos Domingos e dias de preceito (exceto dias de preceito
durante a Quaresma), as leis do jejum e da abstinência não se vinculam” (Can. 1252, § 4) O que todavia, o novo Código, embora tenha
suprimido, nos deixou indícios de que esta compreensão permanece, conforme nos indica João Paulo II em sua encíclica Dies Domini: <span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">"<o:p></o:p></span></span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Historicamente,
ainda antes de ser vivido como dia de repouso aliás não previsto então no
calendário civil — os cristãos viveram o dia semanal do Senhor ressuscitado
sobretudo como dia de alegria. “Que todos estejam alegres, no primeiro dia da
semana”: lê-se na Didascália dos Apóstolos (100). A manifestação da alegria era
visível também no uso litúrgico, mediante a escolha de gestos apropriados
(101). </span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sto. Agostinho, fazendo-se intérprete da consciência geral da Igreja, põe em evidência tal caráter da Páscoa semanal: “Omitem-se os jejuns e reza-se de pé
como sinal da ressurreição; também por isso se canta todos os domingos o
aleluia.” (nº 55)</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b>E por que não se deve jejuar no
domingo?</b> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Conforme fora dito na referida citação, o domingo é o dia da alegria da ressurreição e da vida, o dia em que
os dissabores de uma vida de penitência costumam ser mitigados, com espaço para raras
exceções, como as impostas pela própria graça sobrenatural aos santos
penitentes que viveram uma vida ininterrupta de penitência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Por outro lado, os defensores do
suposto chamado presidencial, servindo-se de Sto Tomás, e até de Sto Agostinho, costumam mencionar um trecho dos comentários do santo doutor aos Dez Mandamentos, onde
se lê: “[no Domingo também] devemos afligir nosso corpo com com jejuns (...) e isto duas vezes mais do que nos outros dias".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Todavia, neste trecho, Sto Tomás
refere-se ao que ele chama de “jejum por alegria”, que ele distingue do “jejum
por penitência” –– “impróprio dos dias de alegria” (cf. idem) –– conforme está exposto na Suma
Teológica (II-II, Q. 14, art. 5), onde o santo doutor afirma: “A Igreja não
obriga a nenhum jejum em todo o tempo Pascal, nem nos dias de domingo. <b>E não
estaria isento de pecado quem jejuasse em tais dias, contra o costume do povo
cristão, que como diz Agostinho, deve ser tido como lei;</b> ou o fizesse por algum
erro como o praticam os Maniqueus, que julgam necessário tal jejum. Contudo, o
jejum em si mesmo é louvável em todo tempo, conforme o diz Jerônimo: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Oxalá pudéssemos jejuar sempre!</i>” (ibidem)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Leve-se em conta também o fato de que, somos obrigados, há algumas horas
antes da comunhão eucarística, em conservar uma abstinência temporária de alimentos,
que não deve ser interpretada como jejum ou penitência. Mas isso não vem ao caso. O fato é que o Domingo não é dia para jejum e penitência, embora, a Igreja não julga que peca aquele que assim proceda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
____________________________</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
*A doutrina oficial da Igreja
determina como obrigatória o jejum e a abstinência na Quarta-feira de Cinzas e
na Sexta-feira santa, a todo indivíduo maior de 18 anos, (sendo facultado a
partir dos 14 anos completo) e em plena posse de suas faculdades mentais,
derivando daí, a necessidade de se fazer o mesmo nas sextas e quartas do ano,
salvo os dias em que solenidades sejam celebradas nestes dias. <o:p></o:p></div>
<br /></div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-82844746433903561632020-02-10T07:25:00.004-08:002020-12-09T09:45:13.893-08:00A Devoção Tupiniquim<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNrih5mbYUxPiUkNZ5xFfdrGn4qjRaZnE5MplhPkQn6q5hODE-VchHZy5NDbEIzz4E27grGAjqpAl6rm4GyiCeLdMOempJdvvntCW28cqB9WdQq76FNlR0C4sgth2z99EwBqrJY0VUASwI/s1600/maxresdefault.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNrih5mbYUxPiUkNZ5xFfdrGn4qjRaZnE5MplhPkQn6q5hODE-VchHZy5NDbEIzz4E27grGAjqpAl6rm4GyiCeLdMOempJdvvntCW28cqB9WdQq76FNlR0C4sgth2z99EwBqrJY0VUASwI/s640/maxresdefault.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Gilberto Freyre, em seu clássico
"obrigatório" para o academicismo brasileiro<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1907195906032641313#_edn1" name="_ednref1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>, observa que no prelúdio
de nosso desenvolvimento social se verificou "uma profunda
confraternização de valores e sentimentos" que jamais teria ocorrido se
"outro tipo de cristianismo tivesse dominado a formação social do Brasil;
um tipo mais clerical, mais ascético, mais ortodoxo; calvinista ou rigidamente
católico; diverso da religião doce, doméstica, de relação quase de família
entre os santos e os homens, que das capelas patriarcais das casas-grandes, das
igrejas sempre em festas -- batizados, casamentos, "festas de
bandeiras" de santos, de crismas, novenas -- presidiu o desenvolvimento
social brasileiro"<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1907195906032641313#_edn2" name="_ednref2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>. O colonizador português
que ancorou em terras brasileiras não era o mais fervoroso e consciente dos
católicos europeus, o que não o faria imune, como diz Freyre, "ao contágio
de um misticismo quente, voluptuoso, de que se tem enriquecido a sensibilidade,
a imaginação, a religiosidade dos brasileiros". Deste "tipo de
cristianismo", híbrido e disforme, que une nas festas populares o sagrado
e o profano de forma tão íntima que é difícil, até ao observador mais atento,
distinguir onde começa um termina o outro, se perpetuou no padrão de
religiosidade que se encontra no Brasil. Um catolicismo que estabelece uma
estranha relação com os santos que está muito longe de merecer o honroso título
de devoção.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Para
esta espécie de "fiel", cada santo tem uma função utilitarista em sua
vida, geralmente sem muito vínculo com sua missão real. Sta Luzia, por exemplo,
para o católico popular brasileiro, é "a santa que cura os olhos"; S.
Brás, "o santo que cura a garganta"; Sta Rita de Cássia, "a
santa dos casos impossíveis". Assim o povo vê e se relaciona com os santos
e, a este modo de relacionamento, ele chama de "devoção". Uma
"devoção" fundada no interesse material (sic) e despida de qualquer
interesse no aspecto místico da figura sagrada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Conversei
outra vez com uma dessas senhoras "devotas" que costuma ser presença
marcante nas festividades. Ela, de modo muito natural, me falava dos santos de
sua devoção (ou devolução?)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Cada
santo, a que ela tinha alguma "devoção", lhe tinha prestado algum favor.
Sobre Sta Rita de Cássia, ela me dizia que lhe era devota porque lhe havia
solucionado alguns problemas conjugais. Disse também que era devota de Sta
Luzia porque esta lhe havia "curado uma doença nos olhos", e também
era devota de S. Pedro porque lhe havia livrado de um naufrágio. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E
esta senhora, voltando-se para mim, me perguntou: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">–
E tu, meu jovem, não tens nenhum santo de devoção?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Respondi-lhe
que sim: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">–
S. Francisco de Assis!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ela
demonstrando interesse, acrescentou: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">–
Ah, ele cura a lepra, né? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">–
Não sei! Mas sei que ele cuidou de muitos leprosos<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E
continuei: “Também sou devoto de S. Bernardo”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ela
meio que desapontada, me diz: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">–
Esse eu não conheço, ele cura o quê?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">–
Não sei o que ele cura, mas sei que ele amou muito a Deus e lutou muito em
defesa da fé.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">"Ah...,"
ela exclamou decepcionada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Por
fim, lhe disse que também era devoto de S. Bento, e ela sem titubear,
acrescentou:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">– Esse eu conheço, é
contra picada de cobra e animais peçonhentos!</span><span class="MsoFootnoteReference"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 150%; text-align: center;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">***</span></span></div><div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times, times new roman, serif; font-size: large;">Um catolicismo postiço e sincrético como o brasileiro constitui-se algum </span><span style="font-family: times, "times new roman", serif; font-size: x-large;">obstáculo ao avanço revolucionário? </span></div><div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times, "times new roman", serif; font-size: x-large;">Muito se ouve dizer, a respeito de nosso país que "nosso povo é cristão e certas ideologias não hão de prosperar em seu meio". Mas, os fatos depõe contra isso. As grandes revoluções sempre despontaram em países muito religiosos. Isso porque, a religiosidade de um povo não somente pode ser vencida pelos demagogos revolucionários como pode ser um dos elementos mais explorados por eles. As duas nações, à época, mais religiosas do mundo, a França da era jacobina e a santa Rússia dos Czares, viviam momentos de grande efervescência religiosa quando as duas famosas revoluções estouraram em seus meios. E o que se dizer da Cuba, eivada de catolicismo fruto do ardor missionário de Sto Antônio Maria Claret? Até a época de Fidel, a Cuba era um país de vasta maioria católica. Da mesma forma que o comunismo prosperou em regiões altamente religiosas, nota-se que</span><span style="font-family: times, "times new roman", serif; font-size: x-large;"> países com pouca religiosidade sempre foram muito inférteis para revoluções.</span></div><div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times, "times new roman", serif; font-size: x-large;"><br /></span></div><div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times, "times new roman", serif; font-size: large;">Parece-me que a ignorância de um povo mostra-se o verdadeiro fator de crescimento revolucionário em seu meio. O Brasil, apresenta-se como país católico, mas é lamentável o gênero de católico que habita estas terras. Totalmente ignorantes de sua fé e escravos das grandes mídias. E tal ignorância não se restringe aos leigos, atinge também boa parte do clero. </span></div><div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times, times new roman, serif; font-size: large;">O que se dizer de tudo isso? Primeiro, que a ação revolucionaria não vai buscar os religiosos conscientes, formados e saturados de apologética... Vai buscar os mais vulneráveis: os humildes, semi-letrados, alvos fáceis para um demagogo com boas promessas. E de fato, são estes que tem sucumbido a ideologia nefasta do comunismo. Não são as regiões mais desenvolvidas do país que tem abraçado as doutrinas vermelhas. </span></div><div class="MsoFootnoteText" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: times, times new roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div style="mso-element: endnote-list;">
<!--[if !supportEndnotes]--><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="edn1" style="mso-element: endnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1907195906032641313#_ednref1" name="_edn1" style="mso-endnote-id: edn1;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""calibri" , sans-serif" style="line-height: 107%;">[i]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Casa-Grande&Senzaa<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></div>
</div>
<div id="edn2" style="mso-element: endnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1907195906032641313#_ednref2" name="_edn2" style="mso-endnote-id: edn2;" title=""><span class="MsoEndnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoEndnoteReference"><span face=""calibri" , sans-serif" style="line-height: 107%;">[ii]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Gilberto
Freyre, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Casa-Grande&Senzala: formação
da família brasileira sob o regime da economia patriarcal.</i>51º Ed. São
Paulo: Global, 2006, p. 438<o:p></o:p></div>
<div class="MsoEndnoteText">
<br /></div>
</div>
</div>
<br /></div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-88293901294341340512019-12-01T13:35:00.002-08:002019-12-01T13:58:09.982-08:00O Pedido de Ano Novo de São Pedro Julião Eymard<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZlX4KTk5cRQvPGU47geiOrxkN4JOtIh6yR7ykfC9Fmj821HDovpn0SqT-Gb9jjEoeTxV0NLtQ6vaYlhR6kCZXtbiXMyUzQD3Xn1orhlxgE9FDFOrqcvxAQHg3lwKiIl4TnhW7JRyeZNl5/s1600/maxresdefault+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZlX4KTk5cRQvPGU47geiOrxkN4JOtIh6yR7ykfC9Fmj821HDovpn0SqT-Gb9jjEoeTxV0NLtQ6vaYlhR6kCZXtbiXMyUzQD3Xn1orhlxgE9FDFOrqcvxAQHg3lwKiIl4TnhW7JRyeZNl5/s640/maxresdefault+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">por S. Pedro Julião Eymard<o:p></o:p></span></span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Que venha o teu reino! Que ele se espalhe por toda parte: que ganhe prestígio; que progrida em todos os sentidos! É isso que devemos pedir a Nosso Senhor neste dia de Ano Novo. Que Ele seja conhecido e amado por aqueles que não O conhecem nem o amam! Que todos completem em si a obra da Encarnação e da Redenção! E onde Nosso Senhor é conhecido e amado? Ah! Quão pequeno é o reino de Jesus Cristo! Muitos de Seus direitos e os de Sua Igreja foram retirados ou restringidos nos últimos três séculos! Eles expulsam nosso Senhor e O privam de Seu povo e Suas igrejas. Quão numerosas são essas ruínas eucarísticas!<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Tantas nações nunca tiveram a fé! Como nosso Senhor estabelecerá Seu reino entre eles? Um santo poderia fazer isso. Deseje ao nosso Senhor bons sacerdotes, apóstolos reais. Esse deve ser o objeto constante de nossa oração. Esses pobres infiéis não conhecem nem o Pai Celestial, nem a terna Mãe, nem o Salvador Jesus; e nós os deixamos nessa triste situação! Oh! Que desumano da nossa parte! Com nossas orações, ajudemos a espalhar o reino de nosso Senhor por toda parte. Oremos para que os pagãos recebam fé e conheçam seu Salvador; que os hereges e os cismáticos possam voltar ao redil e ouvir mais uma vez a voz do Bom Pastor.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Qual é o estado do reino de Jesus Cristo entre os católicos? Ore incessantemente pela conversão de maus católicos, que quase não têm mais fé. Ore para que aqueles que têm fé possam mantê-la. E você que tem sua própria família, ore para que todos os seus membros permaneçam firmes em sua fé; enquanto eles mantem esse remanescente de união com nosso Senhor, há esperança. Enquanto Judas permaneceu com o Salvador, ele tinha em mãos a oportunidade e os meios de salvação; uma palavra dele seria suficiente. Mas quando ele deixou Nosso Senhor, ele capitulou e se precipitou até o fundo do abismo. Ore, portanto, sinceramente pela preservação de sua fé em pelo menos um dos mistérios de Jesus Cristo. Sei que as pessoas costumam dizer: "É melhor ser um bom protestante do que um mau católico". Isso não é verdade. Isso significaria, no fundo, que alguém poderia ser salvo sem a verdadeira fé. Não! Um mal católico continua sendo um filho da família, embora seja pródigo e, por mais pecador que seja, ele ainda tem direito à misericórdia. Por sua fé, um mal católico está mais próximo de Deus do que um protestante; pois ele é um membro da família, enquanto o herege não é; e quão difícil é fazê-lo se tornar um!<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Para trabalhar pela preservação da fé, fale a língua de um cristão, a língua da fé. Transforme o discurso do mundo. Por meio de uma tolerância pecaminosa, permitimos que nosso Senhor fosse banido dos costumes, leis e boas maneiras; em uma reunião social mista, aquele não se atreve a falar de Jesus Cristo. Mesmo entre os cristãos práticantes, deveríamos parecer peculiar se falássemos de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento. Existem tantos, assim diz a desculpa, que não cumprem seu dever de Páscoa ou não vão à missa pois tem medo de ferir os sentimentos de algum hóspede, ou mesmo do anfitrião, que pode ser um deles. Pode-se falar de arte religiosa, verdades morais, belezas da religião, mas sobre Jesus Cristo, sobre a Eucaristia, nunca. Bem, mude tudo isso. Professe sua fé abertamente. Seja corajoso o suficiente para dizer: "Nosso Senhor Jesus Cristo", nunca apenas "Cristo"! Devemos provar o direito de nosso Senhor de viver e governar na linguagem da sociedade. É uma desgraça para os católicos manter nosso Senhor debaixo do alqueire da maneira que eles fazem. Nós devemos manifestá-lo em toda parte. Quem professa sua fé com ousadia e ousa falar o nome de Jesus Cristo, coloca-se no poder de sua graça. Em público, todos devem saber no que acreditamos.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Os ateus transmitem seus princípios ímpios; eles se gabam de não acreditar em nada; e teremos medo de declarar nossa fé e pronunciar o nome de nosso Divino Mestre? Você deve falar dele em público; pois esses pobres homens ímpios são possuídos pelo diabo, ou, pelo menos, obcecados. Bem, contra esses demônios, use o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se todos os fiéis adotassem a resolução de falar sem medo de nosso Senhor, eles logo transformariam o mundo; eles levariam as pessoas a pensar n’Ele naturalmente.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Está chegando o grande dia em que os dois exércitos se enfrentarão. O ecletismo se foi, graças a Deus! Nós devemos ser bons ou maus; devemos ser por Jesus Cristo ou por Satanás. Bem, proclame Jesus Cristo e fale Seu nome. O nome dele é o teu estandarte; leve-o com nobreza. Que o Senhor esteja dentro de vós, em sua alma. Nosso Senhor está em vós, mas Ele tem muito o que fazer antes que possa reinar completamente em ti. Tu mal venceu a si mesmo; o reino de paz e amor de nosso Senhor ainda não está estabelecido em você; as linhas de fronteira ainda não são todas Dele; e que soberano pode governar com supremacia se ele não controla todas as fronteiras de seu estado?<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Conheça melhor nosso Senhor. Estude Sua vida; seus sacrifícios e suas virtudes no Santíssimo Sacramento. Estude seu amor. Em vez de sempre permanecermos dentro de nós mesmos, vamos até Ele; é muito bom nos ver Nele, mas vê-lo em nós é melhor. Em vez de cuidar de si mesmo, cuide de nosso Senhor e faça-o crescer em você. Pense nele; estudá-o em si mesmo; penetra nele. Você encontrará o alimento da sua vida Nele; pois Ele é grande e infinito. Esse é o caminho amplo e real da santidade e o caminho para o enobrecimento de nossas vidas.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt; text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">II<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Além disso, vós deveis consolar nosso Senhor. Ele espera consolo de você e o receberá com prazer. Peça a Ele que prepare bons sacerdotes para si; sacerdotes apostólicos e zelosos para a salvação das almas: sacerdotes que são a glória de sua época e que apresentam Deus a reinos. Implore a Ele para se apropriar de tudo, e para não ser apenas um Salvador, que não supõe nada além de sacrifício, mas um rei e um rei da paz com poder absoluto. Consolá-lo por ser tão pouco tratado como rei em seu próprio reino. Infelizmente Nosso Senhor está derrotado! No céu, ele é um governante todo-poderoso que comanda santos e anjos e é fielmente obedecido. Não é assim aqui abaixo. Os homens --- os filhos que Ele resgatou --- têm o melhor dele. Ele não governa mais os povos católicos. Vamos estabelecer Seu reino em nós, pelo menos, e trabalhar para restaurá-lo em todos os lugares.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Monumentos finos significam muito menos para Nosso Senhor do que nossos corações; Ele quer nossos corações. E como as nações o expulsaram, vamos elevar-lhe um trono no altar de nossos corações. Certos bárbaros conferiram realeza a um homem, erguendo-o sobre seus escudos; proclamamos Jesus eucarístico nosso rei, erguendo-o em nossos corações e servindo-o com fidelidade e devoção.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ah! Quão afeiçoado é Nosso Senhor! Como ele anseia por eles! Ele implora por eles como um mendigo! Ele implora, ele implora, ele insiste. Ele já foi recusado cem vezes; isso não importa; Ele continua estendendo a mão. Mas, na verdade, persistir em implorar por tantas rejeições é desonrar a si mesmo! Devemos morrer de vergonha com o pensamento de que Nosso Senhor é reduzido a implorar, sem receber de ninguém, a esmola que Ele pede. A que ultraje Ele se submete em Sua busca de nossos corações! Ele procura de maneira especial os católicos, as almas devotas, os religiosos que não querem dar-Lhe todo o coração. Nosso Senhor quer tudo isso. Seu amor por nós é a única razão para essa busca ardente e o único interesse que Ele tem nela. De duzentos milhões de católicos, quantos O amam com o carinho de um amigo? Quantos vivem do Seu amor, de um amor que brota do coração? Se pelo menos aqueles que se dedicam a uma vida de piedade, seus filhos, seus religiosos, suas virgens lhe pertencem sem reservas!... Mas depois de deixá-Lo dar um passo em seus corações, eles colocaram um obstáculo em Seu caminho; eles Lhe dão isso e O recusam aquilo. Nosso Senhor quer tudo e exige tudo. Ele continua esperando sem nunca dar lugar ao desânimo.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Vamos então amá-lo por nós mesmos. Vamos amá-lo por aqueles que não o amam, por nossos parentes e amigos. Vamos pagar a dívida de nossa família e nossos países. É isso que todos os santos fazem; assim imitam nosso Senhor, que ama a seu Pai por todos os homens e se torna garantia para o mundo inteiro.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Que nosso Senhor, o gentil Salvador que nos ama tanto, se torne finalmente o Rei, o Mestre e o esposo de nossa alma! É realmente possível que não amemos nosso Senhor tanto quanto amamos nossos parentes, amigos e nós mesmos? Mas devemos estar enfeitiçados!<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sem dúvida, se pudéssemos fazer tudo de uma só vez, se pudéssemos pagar toda a dívida do amor por um único ato, estaríamos dispostos a fazê-lo; mas devemos estar constantemente nos dando e não temos a coragem necessária para isso. Isso prova com certeza e além da dúvida que nós realmente não O amamos. Como lamentamos Nosso Senhor por meio disso! Sabe-se que as mães morrem pela dor causada por filhos indignos. Não fosse o fato de que nosso Senhor agora é imortal por natureza, Ele teria morrido de tristeza mil vezes desde que foi confinado no Santíssimo Sacramento. Se não tivesse sido sustentado por um milagre no Jardim das Oliveiras, teria morrido ao ver os pecados que tinha que expiar. Aqui Ele está em um estado glorificado; mas em Suas obras e em Seu amor, Ele é muito humilhado. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dolore cordis intrinsecus!</i> "Tocado interiormente com tristeza de coração."<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Console então o amor de nosso Senhor. O homem sempre encontra alguém que responde ao seu amor; mas e Nosso Senhor?<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Console-O pela ingratidão de todos os pecadores e, acima de tudo, por tua própria ingratidão. Simpatize com Ele pelas deserções de seus ministros infiéis e de seus cônjuges corruptos. Isso é algo tão hediondo que deve ser mantido oculto.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Pense nisso aos Seus pés e consola-O por isso. Somente a traição de Judas deve ter feito nosso Senhor derramar lágrimas de sangue. Nós nunca poderíamos ser felizes se soubéssemos tudo o que entristece nosso Senhor, e nenhum sacerdote jamais iria querer consagrá-Lo se Ele ainda estivesse em Seu estado humano e acessível à tristeza. Felizmente, somente Seu amor suporta o peso de todos esses ultrajes, e Ele não pode mais morrer agora!<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O que me aflige é o fato de que as almas devotas, os cônjuges que Jesus Cristo reserva para Si no mundo, sempre deixam a perfeição para os religiosos; "Eu não estou vinculado a isso. Eu não fiz os votos de perfeição." A verdade é que eles não têm coragem de amar. O amor é o mesmo em todo lugar, e você pode amar mais em seu estado de vida do que um religioso no dele. O estado dele é mais perfeito em si mesmo, mas o seu amor pode superar o dele.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Venha, deixe o reino de Jesus Cristo ser estabelecido em vós! A Exposição Pública do Santíssimo Sacramento é a última graça de Deus para o homem. Após a exposição, existe apenas o céu ou o inferno. O homem é atraído pelo que reluz. Nosso Senhor subiu ao trono; Ele pode ser visto e é radiante. Não temos mais nenhuma desculpa. Se abandonarmos nosso Senhor, se passarmos por Ele sem alterar nossas vidas, nosso Senhor irá embora, e seremos o mesmo para sempre.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-right: 14.1pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sirva a Nosso Senhor, portanto, e console-O; acenda o fogo do Seu amor onde quer que ele ainda não esteja ardendo; trabalhe no estabelecimento de Seu reino de amor. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Adveniat regnum tuum, regnum amoris.</i> "Que venha o teu reino, o teu reino de amor!"</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-83261756449269119162019-11-03T03:37:00.000-08:002019-12-01T13:58:29.656-08:00Sermão sobre o fim do mundo. 1 Parte: A destruição da vida espiritual<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWttw2NhZ9_vcAFBHTtb-O_DGWNAf40JfEMKz2bmDIXlAYwGaTCmfrLmDWkMXPzPfoLvJuD5LCpazw3TT40gv_ASiopuignb73ss5A6tAv1eA4QxwgKC-2IpYWfL-rJ3FU8wDBM2jwDaS4/s1600/bgntbv7g+copy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWttw2NhZ9_vcAFBHTtb-O_DGWNAf40JfEMKz2bmDIXlAYwGaTCmfrLmDWkMXPzPfoLvJuD5LCpazw3TT40gv_ASiopuignb73ss5A6tAv1eA4QxwgKC-2IpYWfL-rJ3FU8wDBM2jwDaS4/s640/bgntbv7g+copy.jpg" width="448" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><i><span style="font-size: large;"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><i><span style="font-size: large;">Por São Vicente Ferrer</span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Estas
palavras são escritas no segundo capítulo de S. Lucas, para falar do fim do
mundo e diz duas coisas. A primeira é, que não quero louvar nem repreender os
que pregam o fim do mundo, e dizem que será daqui a pouco tempo. A segunda é sobre os que pregam, ou dizem que, o fim do mundo não está tão perto como alguns
dizem. A estes não os quero louvar, nem refutar; no entanto, agora, para demonstrar a qual deles quero dar credito, declaro três profecias que estão
escritas nos capítulos segundo, terceiro e quarto do Livro de Daniel, dos
quais, a primeira fala da queda da vida espiritual, a segunda fala da queda da
dignidade eclesiástica e a terceira, da queda da fé católica. E isto, digo,
porque o tempo que vires cumprir todas estas três coisas, uma após a outra,
podeis conhecer qual dos pregadores é mais verídico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E
como todas as coisas do Antigo Testamento eram ditas através de figuras, alego
aqui autoridade a respeito do fim do mundo, falando moralmente. Pois quando vires
cumprida a sentença, o entendimento da primeira profecia, então podereis dizer:
Vede o estado da vida espiritual posta em ruína, e em destruição”. Isso mesmo
se poderá dizer das outras duas. E naquele tempo estará muito perto o fim do
mundo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Digo
então, primeiro, que Daniel nos demonstra na primeira profecia a queda da vida
espiritual, ao contar no segundo capítulo, que o Rei Nabucodonosor viu em
sonhos uma estátua muito grande, a qual tinha a cabeça de ouro puro, os peitos
e braços de prata, o ventre e a coxa de bronze, as pernas de ferro, e os pés
eram, uma parte de barro, e outra de ferro. Depois viu chegar uma pedra do
monte, cortada por mãos não humanas, a qual vindo aos pés da estátua, a reduziu
toda a pó.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E
o sentido alegórico de tal estaria, nos demonstra o começo do fim da Igreja.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">1. A cabeça de ouro: A Igreja no
tempo dos apóstolos e mártires<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sua
cabeça de ouro puro, é entendida pelo tempo dos apóstolos e dos mártires, que
foi o princípio da Igreja: ela era então de ouro puro; quero dizer que a
cristandade gozava de perfeita vida espiritual, e estava no ardor da devoção,
da caridade soberana; porque assim como o ouro é mais excelente, e excede a
todos os outros metais, assim também é a vida espiritual em comparação a todas
as outras vidas. Naquele tempo dos apóstolos e mártires, antes de ensinar a
falar ao cristão, se ensinava a fazer o sinal da cruz. Benziam-se todos a mesa
antes das refeições e todos sabiam o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pater
Noster, </i>a Ave Maria e o Credo. Todos os dias oravam de manhã e de tarde,
ouvindo Missa antes que fizessem algo de temporal ou de seus negócios. Cada
dia, eram constantes, perseverando na fração do pão: quer dizer que tratavam do
Sacramento do Altar. Todos os dias queriam ouvir sermões, e nunca se enfadavam,
nem cansavam por muito que ouvissem. Sabiam todos, a maneira de confessar seus
pecados. Davam aos templos suas oferendas e de cada coisa, davam a décima parte
aos sacerdotes; e o que era melhor de seus bens, davam socorro às igrejas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Todos se tinham grande amor e
caridade; não eram ambiciosos, nem falsos mercadores, nem mentirosos
compradores ou vendedores. Uns com os outros eram pacíficos, sem contendas, nem
invejas, nem discórdias. Guardavam o matrimônio com grande honestidade. Eram
desapegados, fiéis e sinceros. Conheciam as coisas elevadas, crendo nelas com
simplicidade e firmeza. Todos os senhores temporais eram muito retos na justiça
e cheios de misericórdia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Os
senhores eclesiásticos e bispos eram piedosos. De todas as suas rendas faziam
três partes, das quais davam duas às igrejas, hospitais, viúvas, órfãos e
pobres. A terceira parte, e menor de todas, retinham para manter suas vidas; e
o que dela, ao fim do ano, houvesse sobrado, repartiam entre os pobres.
Celebravam cada dia (os divinos mistérios). Casta e santamente viviam, pregando
sempre a palavra divina, dando ao povo bons exemplos. Os sacerdotes eram
santos, castos, devotos e discretos de conversa honesta; sem avareza, muito
dispostos ao bem, com mansidão e humanidade. Os religiosos eram honestos,
pobres, obedientes, e de vida santa, tanto que, de mil, apenas de um se falava
que quebrasse sua regra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">As
Igrejas eram honradas pelo povo, tanto na edificação como em seu cuidado e na
devoção. Os oficiais e trabalhadores acreditavam nos artigos de fé, guardavam
os mandamentos, assim como os religiosos guardavam suas regras. Tinham o nome
de Deus em grande reverência e temor. E assim como era verdadeira a fé, também
a vida o era, como ela, com caridade e amor espiritual, e com grande devoção.
De tal maneira se mantinha todo o dito, que a cabeça da Igreja era então de
ouro puro. E este tempo durou mais de quatrocentos anos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">2. O tronco de prata: o arianismo e
as primeiras heresias<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Depois,
a cristandade desceu de ouro para prata, que vale menos. Os arianos se
levantaram então contra a Igreja, dizendo, como hereges, grandes erros e falsas
opiniões contra a fé. E de tal maneira foram incitados na heresia que, quase
todo o mundo foi corrompido por suas falsidades e seus erros, as quais, não se
pode aqui explicar, ou dizer do todo, no entanto, bem aparece às claras nas
Escrituras. Por estes hereges, perderam os cristãos a forma de santificar-se e
fazer oração; deixaram assim mesmo de ouvir Missa e de comungar. Deixaram de
fazer todos os bens; pouco faltou para que não perecesse todo o estado da fé
verdadeira, e da vida. Quis Deus, então, enviar os doutores da Igreja, como
foram, Santo Agostinho, São Jerônimo, Sto Ambrósio e S. Gregório, e outros
muitos homens de ciência e vida: e muitos nobres varões, os quais, mantiveram a
fé católica e os mandamentos da lei, das virtudes, dos sacramentos, da vida boa
e santa. Estes declaravam e expunham a Sagrada Escritura, disputando contra os
hereges; mas a Igreja não pode voltar ao estado primeiro de ouro, de onde era
abençoada, mas sob o de prata porque se perdeu o gosto pela devoção. Este
prateado, ou idade de prata durou mais de quatrocentos anos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">3. O ventre de bronze: a idade
obscura da Igreja e a heresia muçulmana<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Até
dito tempo, a grande estátua é, a saber, a Igreja e a Cristandade, descia da
prata,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para o ventre e pernas de bronze
(que vale menos) porque este metal é muito luminoso e fácil de mudar e de som
ruim. Assim estava a cristandade, a direita e esquerda entre falsos erros e
maus costumes, porque não se pregava a palavra divina.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Foi
naquele tempo em que Maomé se levantou e corrompeu toda a Berbéria: já não se
queria ouvir Missa se não pela força e ninguém procurava fazer oração: Deus era
negado, e o mundo posta em grande maldade. Todos consentiam em cometer delitos
e casos muito torpes: a humildade, justiça e misericórdia, já não existiam; não
havia fé entre os homens. A piedade, a obediência dos mandamentos, não se
conhecia já no mundo como tampouco a vida virtuosa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Nosso
redentor Jesus Cristo quis então destruir o mundo, como se acha na vida dos
bem-aventurados São Domingos e São Francisco, onde se escreve que o Onipotente
Deus tinha três lanças contra o mundo com grande ira por seus pecados e
maldades, as quais demonstravam três coisas:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A
primeira é a perseguição do Anticristo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A
segunda o fim do mundo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A
terceira, o dia do juízo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Nesta
grande angústia, alcançou a Virgem Maria, Nossa Senhora, um tempo de
proclastinação para que o mundo não se perdesse, e ganhou de seu Filho precioso
que esperava as pregações de ditos santos bem-aventurados, para que pregassem
por todo o mundo e convertessem os homens a Deus. Este tempo durou tanto quanto
seus frades<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fizeram<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>estas duas regras, quer dizer, uns cento e
cinquenta anos. As quais, regras morrem agora quanto a sua observância e já tem
passado cinquenta anos que os frades não caminham direito; o voto e as
cerimônias não são guardadas, porque são piores estes frades que os outros
cristãos, vivendo intrinsecamente em meio a soberba, da ira, da preguiça, da
simônia; tão cheios de vícios que são exemplos de toda má vida e feitos de todo
o caminho para a perdição, pelo que a Igreja tem baixado do ventre de bronze
para as pantorrilhas de ferro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="line-height: 150%;">4.</span></b><span style="line-height: 150%;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As pantorrilhas de ferro: a época de São
Vicente Ferrer (1400)<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E
é o tempo em que estamos agora, porque o ferro é duro, e não se pode dobrar, é
tão frio que não se pode jamais modificar, nem corrigir, senão com fogo, e
dando-se golpes com o martelo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">No
presente é que tem sucedido com a cristandade, quer dizer, que não há ninguém
que se emende de seus delitos. Nem os bispos, nem os senhores temporais, nem os
religiosos, nem os sacerdotes, nem os que estão em estado conjugal. Não há
emenda no ermitão, nem no mercador, nem nas virgens, nem nas viúvas. Tão pouco
se acha no lavrador, ou no oficial, ou no escudeiro; pois não se acha a
correção dos costumes em nenhum servo, escolar, mestre, discípulo, doutor,
legista, banqueiro ou artista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Não
se convertem por pregações, nem por exemplos, nem por milagres. Não tem medo,
nem se espantam dos tormentos, nem enfermidades, guerras, fomes, nem
mortandade. Não se emendam por inundações ou dilúvios, nem por eclipses, ou
obscuridades do sol e da lua ou dos outros planetas; tudo nos parece como
escarnio e burla. Estão já tão aborrecidos os cristãos que já nem parecem ser
homens, mas demônios.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Todos
são muito ásperos uns com os outros; sem piedade; sem bondade, cruéis,
trapaceiros, raivosos sem lugar a bem algum. Muito endurecidos, sem devoção, e
amantes do mundo, sem temor a Deus; são depreciadores do Rei do Céu, sem amor
algum, pelo qual são mais duros e ásperos os cristãos do que o próprio ferro. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Oh,
como desceu a estatua e a cristandade em grande perdição ao ferro, do qual
David profetizou no Salmo 104 “humiliaverunt in conpedibus pedes eius’, que
quer dizer: “Humiliarão os pés nas prisões, os grilhões e o ferro passou a sua
alma”, porque, assim como os grilhões impedem o caminhar dos pés corporais,
assim os pecados impedem o caminhar da alma (espiritual) direto para Deus, como
diz David: “ibunt de virtute in virtutem videbitur Deus deorum in Sion”, que
quer dizer: “Irão de virtude em virtude, e será visto o Deus dos deus em Sião”.
Porque a alma de qualquer discreto cristão deve andar com dois pés aquejada de
virtude em virtude. O pé direito é o amor celestial; e o esquerdo é o temor
infernal. E quando o diabo tenta de algum pecado, deve pensar o homem como as
penas do inferno são destinadas para o triste que consente na má tentação, e
põe por obra o delito. E assim pensando, resistirá e lhe defenderá das tentações.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">E
pelos dois pés, de amor e de temor, poderá sempre andar de virtude em virtude
neste mundo, e depois, no outro, chegar ao Deus dos deuses em Sião, onde estão
os anjos naquela glória da visão bem-aventurada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Entretanto,
está o que diz David falando acima do tempo moderno, ou presente: “Humilharão
seus pés nos ferros e grilhões”, quer dizer: na ociosidade, ou preguiça, porque
comumente os grilhões tem dois olhos onde os pés geralmente prendem-se de tal
modo que não pode o homem andar livre por aquele embaraço ou impedimento. Assim
estes dois pés, amor de Deus e temor do inferno estão já cativos na preguiça e
ociosidade, que, por seu impedimento, a alma não pode ir de virtude em virtude.
E tão apartados vão dela os homens que apenas se falará já de mil, um que ame a
Deus, ou tema o inferno, como se nunca houvesse de morrer. Por isto diz David:
“O ferro passa a sua alma”, que quer dizer, a obstinação, por qual nenhum
cristão se corrige.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Oh,
quanta dureza! Oh, quanta dureza há agora na Igreja de Deus, e na cristandade!
Porque agora mal se sabe santificar, e se o fazem, não como devem, e mal. E
menos sabem fazer oração, e confessar muito pouco, e tarde, e mal. Muitos
poucos ouvem Missa e pregação. Comungar? Nem há lembrança. Os artigos da fé,
muitos poucos sabem, e, os que sabem, sabem mal; e muito pior ainda os
mandamentos da lei. Muito mal dão suas oblações e sacrifícios ao templo; pior
os dízimos. E muito pior se inclinam a perdoar suas injurias, nem a restituir o
mal ganho. Estão todos cheios de muita pompa, mentirosos, ladrões, sediciosos,
viciosos, avarentos, enganadores e ambiciosos. Os mandamentos da lei não o
guardam. São blasfemadores; servem a Deus sem acatamento, com menosprezo, e sem
firmeza. Trazem mais escândalos que bom fruto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Os
bispos são vãos, pomposos, simoníacos, avarentos e luxuriosos, os quais tem
colocado toda sua fé na medida, e nas coisas terrenas, a qual contrapesam com o
que recebem; onde não há rendas, da fé se esquecem, e quando as tem menos se
acordam. Não se preocupam com a Igreja; daqueles que mais lhes dão, e daqueles
que mais lhes prometem, bem se acordam e tem cuidado. Assim estão todos
corrompidos. Estão estes mesmos sem caridade, cheios de gula e muito
preguiçosos, que nem celebram, nem ainda pregam, se não que escandalizam. Os
senhores temporais estão desnudos de caridade, sem misericórdia, nem piedosos,
nem mantem a paz. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Brevemente
aqui falando dos religiosos, há poucos neste mundo que guardem suas regras, nem
a conservam como deveriam; são muito corruptos e escandalosos; demonstram a via
e o caminho da perdição a nossas almas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Os
sacerdotes, o que fazem agora? Mas, valem as honras e dignidade, que os bons
costumes; porque são feitos muito ignorantes, presuntuosos, insultadores,
idiotas, falsos, hipócritas, depreciadores dos que sabem. Estão cheios de
simônia, muito avarentos, cheios de inveja, luxuriosos e muito dissolutos.
Estão muito endurecidos e são muito tardios na oração, entretanto, velozes e
muito ligeiros para a luxúria. Correm e vão ligeiros para o dinheiro; são
cruéis e sem misericórdia. Continuamente vão carregados de armas, mas não levam
o breviário.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-31410226263779902252019-10-27T15:16:00.000-07:002019-12-01T13:58:49.353-08:00Um Sínodo para celebrar o paganismo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh5-kK_9-5vYIfIRMybnXckeEcTa8pev16dmZtOLvY7fRPpAo9JKP0gFLW1I4X4Q8mGQ_Fv7y-3KWB-pJIU6Rwmvh4uS64_f0gvfTi1SO7R6x4alC7IidnFewdQC5Bmmc3HtZuWph2lz2K/s1600/Amazon-7-1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="844" data-original-width="1500" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh5-kK_9-5vYIfIRMybnXckeEcTa8pev16dmZtOLvY7fRPpAo9JKP0gFLW1I4X4Q8mGQ_Fv7y-3KWB-pJIU6Rwmvh4uS64_f0gvfTi1SO7R6x4alC7IidnFewdQC5Bmmc3HtZuWph2lz2K/s640/Amazon-7-1.jpeg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O Sínodo da Amazônia encerrou-se neste domingo (27) com a consolidação de uma nova doutrina, totalmente estranha ao catolicismo: "A ecologia integral". No penultimo dia do Sínodo, o Papa Francisco realizou um simbólico pedido de desculpas pelo roubo e lançamento no rio Tibre de três imagens de um ídolo pagão que estavam em uma importante Igreja de Roma. Este gesto cheio de simbolismo, só ratificou a percepção clara que ficou deste Sínodo como uma grande celebração do paganismo e o despontar de uma nova Igreja, totalmente estranha à Igreja Católica e alheia a sua doutrina tradicional. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">No documento final do Sínodo, essa percepção ficou ainda mais clara com o grande alarido ecológico em torno da suposta ameaça global à Amazônia (tão dramática, aos olhos do pontífice, quanto a situação da Igreja na China, Oriente Médio e partes da África, onde a Igreja, há séculos é massacrada) tendo como centro um suposto “desaparecimento do
território e seus habitantes” e o chamado a “abraçar e praticar o novo
paradigma da ecologia integral, o cuidado da ‘casa comum’ e a defesa da
Amazônia”, e, em seguida, como era esperado, a proposta de “mudanças radicais”
para salvá-la. As notas de pseudo-ciência se proliferam pelo
documento para corroborar a tese central. Uma delas, no número 2, se apresenta
nos seguintes termos: “Está comprovado cientificamente que a desaparição do
Bioma Amazônico terá um impacto catastrófico para o conjunto do planeta”. Em
partes, terá seus impactos inegáveis, no entanto, não tão catastróficos como se
alardeia, como observa o climatologista Ricardo Felício (</span><a href="https://www.youtube.com/watch?v=w-76mhHuRoo">https://www.youtube.com/watch?v=w-76mhHuRoo</a>)<span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Houve
também uma reafirmação na ideologia do aquecimento </span></span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">global antropogênico, que também,
já está </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">amplamente desacreditada. Todavia, a Igreja, ressoa as velhas </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> propostas
de movimentos de esquerda, pela “diminuição de emissão de dióxido de carbono na
atmosfera e outros gases relacionados ao efeito estufa” (n. 77).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Sente-se
nas entrelinhas uma profissão de fé no credo do “bom sauvage”, além de um
claríssimo apelo pagão. Segundo o documento, os povos nativos – incluindo-se, é
claro, os povos indígenas mais selvagens – “vivem em harmonia consigo mesmos,
com a natureza, com os seres humanos e com o ser supremo, já que há uma
intercomunicação entre todo o cosmos, onde não há excludentes, nem excluídos, e
onde podemos forjar um projeto de vida plena para todos. Tal compreensão de
vida se caracteriza pela conectividade e harmonia de relações entre a água, o
território e a natureza, a vida comunitária e a cultura, Deus e as diversas
forças espirituais.” O que eles queriam dizer com “diversas forças espirituais?”.
Outro trecho que explicita essa perspectiva pagã que orienta o texto se lê no
número 14: “A vida das comunidades amazônicas ainda <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">não afetadas pelo influxo da civilização ocidental</b> se reflete na
crença e nos ritos sobre o atuar dos espíritos da divindade, chamados de inumeráveis
maneiras, com e no território, com e em relação com a natureza”. Em suma, em
vez de difundir entre os povos a cultura cristã, há um convite a uma “conversão
cultural”. Uma cultura superior deve curvar-se a uma cultura inferior. O
Evangelho de Cristo deve cessar sua ação sobre a humanidade para ouvir o
paganismo. “O colonialismo é a imposição de determinados modos de viver de uns
povos sobre outros, tanto econômica, cultural ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">religiosamente.</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Recusamos
uma evangelização de estilo colonialista” </b>(n. 55)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. </b>A beleza, a arte, a alta-cultura, devem ser colocadas de lado, e
em seu lugar, as pobres expressões e criações da cultura indígena, cuja pobreza
se deve antes por não haver alcançado um desenvolvimento mais profundo. O índio
também deve ter acesso as grandes criações culturas, a elevada erudição que o
Ocidente nos legou. Todavia, a esse demonizado colonialismo, que inclui também
a evangelização e conversão de povos nativos e a destruição de suas culturas,
se deve o poder que hoje Francisco dispõe para falar ao mundo e ser ouvido como
inquestionável autoridade religiosa. Sem ele, hoje, a Igreja não teria saído do
Cenáculo de Jerusalém. Há um trato sem precedentes ao paganismo em todo
documento. Em vez do chamado evangélico a conversão, a Igreja Ecológica de
Francisco propõe dialogo e um conhecimento mais profundo dessas tradições. “Estas
tradições merecem ser conhecidas, entendidas em suas próprias expressões e em
sua relação com o bosque e a mãe terra (...) Para isso, é necessário que as
Igrejas da Amazônia desenvolvam iniciativas de encontro, estudo e diálogo com
os seguidores destas religiões”. Note-se que o convite a convertê-los está
totalmente fora de cogitação nesta proposta. E lembremos que o maior dever do
cristão para com os pagãos é anunciar a eles o Evangelho de Nosso Senhor, e leva-los
à obediência da fé (cf. Rom 1, 5). Os pentecostais, a seu modo estão fazendo
isso, e sendo muito mais bem-sucedidos do que os católicos. O que diria Nosso
Senhor que nos apresentou o desejo divino para a humanidade em uma frase tão
sucinta como esta “que todos conheçam o Deus verdadeiro e a Jesus Cristo seu
enviado” (cf. Jo 17, 3) Para Francisco e os bispos sinodais, os pagãos já não
merecem conhecer o Deus verdadeiro e a Jesus Cristo. O Documento pós sinodal
deixou claro que não. E o que diriam os santos em face de tais absurdos? Eles
que sempre conservaram grande horror à heresia e ao paganismo. O patrono da
Europa, S. Bento, conforme escreve seu santo biografo, o papa S. Gregório
Magno, ao chegar ao monte Cassino, que outrora fora consagrado pelos costumes e
ignorância ao oráculo de Apólo, o santo encontrou um bosque dedicado a um ídolo
pagão, onde, conforme as palavras do santo biografo, “acorria a dementada
multidão dos infiéis com sacrílegos sacrifícios. Chegando aí o homem de Deus,
derrubou o ídolo, demoliu o altar, pôs fogo ao bosque, e consagrou o templo à
honra de S. Martinho e no altar de Apolo estabeleceu o culto a S. João Batista.
Depois voltou-se à pregação, levando à verdadeira fé as populações que viviam
ao redor". (S. Gregório Magno. Dial. III. 3). Atitude semelhante tivera S.
Bonifácio diante de uma sacrílega árvore dedicada ao culto pagão. E quantos
homens e mulheres foram martirizados por recusarem-se a prestar reverência a
deuses pagãos. Quão distante estão estes santos da Igreja ecológica de
Francisco. Uma Igreja que combateu com denodo o avanço de tantas heresias e do
paganismo, simplesmente, deu lugar a uma Igreja que passou a tolerá-los e até a
abraçá-los. como se seus erros não custassem a salvação de muitos. Papas convocaram
cruzadas contra hereges e pagãos, foram implacáveis em seus escritos contra
qualquer erro que se apresentasse ao horizonte dos fiéis; percorreram os mais
tenebrosos mares para converter a verdadeira fé os homens de regiões mais longínquas,
para em pleno século XXI todo o seu sacrifício ser lançado no lixo em nome do
mero diálogo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKkzafI7q-6Pk-IgIZj5PklFkXALmXd8H2YDygdoYmV7cEsjPyG3vHBSslxwnsxy7bY2MVIGQ7m57dGfPXoYDX0jiX7JrvB93eQRozjg4ivqmYKyXOYd3D6L0c4otMiq4znJGdQW01pgwO/s1600/Sao+Bonifacio+derruba+a+arvore+cultuada+pelos+pagaos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1107" data-original-width="1280" height="550" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKkzafI7q-6Pk-IgIZj5PklFkXALmXd8H2YDygdoYmV7cEsjPyG3vHBSslxwnsxy7bY2MVIGQ7m57dGfPXoYDX0jiX7JrvB93eQRozjg4ivqmYKyXOYd3D6L0c4otMiq4znJGdQW01pgwO/s640/Sao+Bonifacio+derruba+a+arvore+cultuada+pelos+pagaos.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">S. Bonifácio levando ao chão árvore dedicada ao culto pagão</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">O
que diria toda a tradição que há dois milênios ecoa em uníssono o mesmo brado,
que fora tão enfaticamente condensado por Pio XI nestas palavras: “Não é lícito
promover a unidade dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos
dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente
eles se separaram" (Mortalium Animos, n. 16), e que fora belamente
sacralizado em um dos dogmas mais desagradáveis para a turba ecumenista,
conforme a famosa formula de S. Cipriano: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Extra
Ecclesiam nulla salus</i> (Fora da Igreja não há salvação) (cf. De Unit. Eccl.
Cath. 6, 3) Não há muito o que se dizer sobre este Sínodo, tudo o que ele prega
já está condenado de antemão por miríades de santos, pelas páginas das Sagradas
Escrituras e de um magistério vastíssimo. Diante de toda a dessacralização que se verificou durante esses dias, com o olhar complacente do Papa, onde ficaria o maior de todos os mandamentos, que nos ordena junto com a obrigação de amar a Deus acima de todas as coisas, o intimato: "não terás outros deuses diante de mim"? <o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-37230184653336121082019-10-07T07:47:00.004-07:002022-12-16T09:16:02.314-08:00O dia em que o Menino Jesus venceu a doutrinação comunista: A extraordinária aparição do Menino Jesus na Hungria<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRuZ-O2JvVd8leZGdXFzZJlf4UnKL_j3TLGG4A8HCZmuDxhdI9GpQ8be1Jo-QmmkGe8dfdX06rUmAxJFwn0xmf5gd4vEtjCwF2qZQ-9P2bwUQpSuehnDmiN-QJgl0CNR5MpTkE2FppXEON/s1600/24596_ninos_y_maestra_de_una_escuela_hungara_en_el_curso_1955_1956____el_episodio_recogido_por_winowska_no_especifica_en_que_ciudad_o_escuela_sucedio.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRuZ-O2JvVd8leZGdXFzZJlf4UnKL_j3TLGG4A8HCZmuDxhdI9GpQ8be1Jo-QmmkGe8dfdX06rUmAxJFwn0xmf5gd4vEtjCwF2qZQ-9P2bwUQpSuehnDmiN-QJgl0CNR5MpTkE2FppXEON/s16000/24596_ninos_y_maestra_de_una_escuela_hungara_en_el_curso_1955_1956____el_episodio_recogido_por_winowska_no_especifica_en_que_ciudad_o_escuela_sucedio.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Professora e Alunos em Escola de Budapeste (Hungria) da Época das aparições</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">Uma das primeiras medidas que um país sofre ao ser dominado pelo comunismo é a implantação do ateísmo institucional e a perseguição à religião. Na Hungria, país de tradição católica vigorosa, essa medida foi levada aos extremos quando o comunismo dominou o Estado. Um currículo ateu fora implantado nas escolas e as grandes festas cristãs foram abolidas. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">A poucos meses do Natal, em 1956, os católicos húngaros viviam na expectativa assombrosa de mais um ano "sem celebrar o nascimento do Rei dos Reis". Aquele estado de coisas não seria facilmente digerido por aquele povo. Mas, a Divina Providência preparava um evento extraordinário para aquele ano, que o tornaria um dos mais memoráveis da história húngara.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">Em uma escola para moças de Budapeste, uma professora chamada Gertrudes -- destacada pela fidelidade aos princípios do Partido e o ódio descomunal ao cristianismo -- doutrinava intensamente suas alunas. Era uma como as demais, que tinham como missão suprema, roubar a fé católica de suas pupilas. Porém, paradoxalmente, na sala de Gertrudes, havia um elemento desconcertante. Sua aluna mais dedicada e inteligente era exatamente a mais fervorosa da escola. A aluna prodigiosa, que tinha seis anos na época, chegara a fazer uma petição a seu pároco, Fr. Norbert, para receber a comunhão diariamente, e, assim, melhor enfrentar os ataques que sofria na escola sob o comando impiedoso de sua professora. Fr. Norbert, após alguma resistência, acabou cedendo aos desejos da mocinha. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">Após alguns dias de comunhão diária, a professora notou que havia uma chama de devoção intensa em Angela que chegava a deixar sinais em seus traços fisionômicos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">Em 17 de setembro, a professora, através de uma inspiração satânica, elaborou um plano para melhor escarnecer do que chamava de “superstições antigas que infestavam a escola”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">De forma terna, a professora, argumentou diante dos alunos que só existem coisas que podem ser vistas e tocadas. E para demonstrar essa afirmação, pediu a Angela que deixasse a sala. Enquanto Angela estava fora, ouviu seus colegas a chamarem de volta. Ao entrar, a menina sentiu algo estranho no ar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">A professora dirigindo-se a Angela e ao resto da turma, dizia: “Vocês podem ver Angela, porque Angela é uma pessoa viva, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alguém que podemos ver, ouvir e tocar. Quando a chamamos, ela nos ouve. Mas suponhamos que deveríamos chamar o Menino Jesus, em quem alguns de vocês parecem acreditar... Vocês acham que Ele iria ouvi-los?”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">Um silêncio fúnebre tomou a sala por alguns instantes, até algumas vozes o romperem:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">“Sim, nós podemos”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">A professora, tendo como alvo Angela, voltou-se a ela, e lhe perguntou: “O que você acha, Angela?”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">Angela, sem titubear, respondeu: “Sím, Ele pode nos ouvir”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">A professora com uma grande gargalhada a desafiou:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">“Então o chame?”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">Diante disso, uma visível intimidação fez-se presente na classe. Angela, porém, permaneceu inalterável em sua fé, e com um gesto audaz e corajoso, se colocou a frente da turma, e com voz forte lhes incitou: “Escutem meninas, disse ela intrepidamente, vamos todos chama-lo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Vinde Senhor Jesus”.</i>As meninas da turma, inspiradas por sua coragem, atenderam ao chamado, e juntas, num coro, começaram a chamar: </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">“Vinde Menino Jesus!”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 24px;"><span style="font-size: large;">A professora, tomada de ódio, ficou perplexa ante aquela reação inesperada. Prestes a interromper aquele coro “indesejado” das formas mais enérgicas, eis que a porta da sala se abriu de forma brusca e um brilho fulgurante tomou todo o ambiente; uma luz que se intensificava a cada instante, conforme as testemunhas descreveram, e no meio daquele clarão, um grande globo de luz do qual jorrava luz ainda mais intensa. Todos lançaram-se no chão, inclusive a professora. E aos olhos de todos, o globo se abriu revelando um menino de feições angélicas e incomparáveis. Seu sorriso de uma beleza cativante enlevou por alguns instantes a todos em inexprimível extase. Repentinamente, o globo se fechou. Deixando a todos com grande paz e alegria. Após aquele espetáculo, algumas ainda correram a porta para ver mais algum sinal daquela extraordinária aparição, mas nada mais havia, além do sentimento inapagável em seus corações. Todos começaram então a gritar: “Ele veio!”. Fr. Norbert coletou aquele testemunho das meninas que ficaria célebre na Hungria, dando origem a um dos cultos mais populares e fervorosos ao Menino Jesus. <i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></i> </span><o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-43848220350616317002019-08-02T16:11:00.001-07:002019-12-01T13:59:28.076-08:00O humilde Cura d'Ars<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ4wkki_bR0HsCdZ-9KYm9L4RYuS6hDIfraCEq3i-cENyrvOMSKGV-f_OyYHZSRhmgL4b14FquCYjlrEUbXguxlLYLVzvEPNsPGkAzpypfaMT1f_yrZDp_1e52T1iZa62Ds1XOBAbSvhAt/s1600/36741556_2103442813314186_9074693566286004224_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ4wkki_bR0HsCdZ-9KYm9L4RYuS6hDIfraCEq3i-cENyrvOMSKGV-f_OyYHZSRhmgL4b14FquCYjlrEUbXguxlLYLVzvEPNsPGkAzpypfaMT1f_yrZDp_1e52T1iZa62Ds1XOBAbSvhAt/s640/36741556_2103442813314186_9074693566286004224_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"> Era uma sexta-feira de fevereiro de 1818, uma velha
caleça abarrotada de móveis, com seu balançar sonoro seguia pela poeirenta estrada
rumo a Ars. A certa altura do caminho, os viajantes sentem-se desorientados.
Por graça de Deus, cruza o caminho dos viajantes um pastorzinho de 12 anos. Era
Antoine Givré que providencialmente passava por lá naquele momento. O Pe. Vianney
aproxima-se dele, e com seu jeito amável, conforme acrescenta a tradição, lhe
propõe esta maravilhosa escolha: "Tu me mostras o caminho de Ars; e eu te
mostrarei o caminho do céu". Antoine Givré prontamente cumpriu a promessa
e o Padre Vianney a sua: mostrou o caminho do céu a Antoine e à toda Ars.</span></span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><i><b><span class="CharAttribute6"><span style="line-height: 150%;">A pequenina </span></span><span class="CharAttribute7"><span style="line-height: 150%;">Ars</span></span></b></i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><i><b><span class="CharAttribute7"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></b></i></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"Que
pequenina é Ars!" foi o primeiro pensamento que veio a mente do padre
Vianney </span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"> como acrescenta um de seus biógrafos </span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"> ao avistar aquele pequeno aglomerado de
casinhas graciosamente agrupadas em torno da velha paróquia.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em Ars a fé desvanecia
e o mundanismo se alastrava impetuosamente na vida de seus moradores. Um padre
missionário que passou por aquela região, deixou ao Bispo está grave
observação: </span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute1"><span style="line-height: 150%;">"Ensinar o catecismo às crianças é difícil, por
causa de sua ignorância e incapacidade; a maior parte delas só tem a
distingui-las dos animais o batismo".</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Foi isto que o Pe. Vianney encontrou em Ars, um
paganismo escancarado. "Deixai uma paróquia vinte anos sem um vigário,
dizia o santo, e logo os animais passarão a ser adorados". </span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Ars já estava prestes a isto. </span></span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Um povo que ainda ia à Igreja por tradição familiar,
mas no dia-a-dia vivia um ateísmo prático. Os costumes encontravam-se
extremamente corrompidos; a frequência aos sacramentos era quase nula; os
bailes e serões aos domingos eram o grande atrativo daquele povo.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Antes de ser enviado para Ars, haviam dado este
conselho desafiador a Vianney: "Não há muito amor de Deus, nesta paróquia,
terei vós, que o despertá-lo". Mas o que o Pe. Vianney encontrou foi a
ausência de muito mais do que a caridade, faltava em Ars os elementos morais
básicos de uma comunidade minimamente cristã. O santo teria muito que se
sacrificar e sofrer por aquela paróquia. A começar, é claro, por despertar o
amor naqueles corações endurecidos.</span></span><span style="line-height: 150%;"> <span class="CharAttribute4"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;">E isto o fez
prontamente, com a confiança de que ao ser despertado o amor, o resto viria em acréscimo.
Despertada a incomensurável força do amor nos corações, dele faria o grande impulsor
de seu apostolado.</span></span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">À<span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">s noites passava largas horas ensaiando seus sermões,
e no púlpito bradava com fúria divina contra a vida dissoluta de seus
paroquianos. No silêncio, intensificava sua vida de penitência e oração. Nas
primeiras noites deixou de lado a cama e passou a dormir no chão; privou-se dos
prazeres do paladar, contentando-se com batatas cozidas, diminuiu as horas de
sono, chegando a dormir três horas por noite, e submetia-se dia após dia as
mais extremas mortificações.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute1"><span style="line-height: 150%;">"Meu Deus, concedei-me a conversão de minha
paróquia, sujeito-me a sofrer o que quiserdes, durante toda a minha vida",
tornara-se a sua oração constante.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lutou com
denodo para extinguir as blasfêmias e a ignorância religiosa:</span></span><span class="CharAttribute1"><span style="line-height: 150%;"> "Este pecado (a ignorância religiosa), dizia
ele, condenará mais almas do que todos os outros juntos".</span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Para vencê-la, intensificou a catequese junto aos
moradores. Em pouco tempo, suas catequeses atraiam multidões que vinham até de
outras cidades para ouvi-lo. <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">A ira de Deus, que como diz as Escrituras, se acendia
contra toda impiedade (Rom 1, 18) nos lábios de Vianney. Contra os taberneiros
vociferava com fúria divina...</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">"Vós vereis arruinados todos aqueles que aqui
abrirem tabernas". E de fato, todos os intentos dos taberneiros já não
prosperava mais naquela cidade, estes se viram obrigados a procurar outra
atividade.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Era implacável o santo na reforma dos costumes.</span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span class="CharAttribute6"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><i><b>A célebre luta para extinguir os bailes e as danças</b></i><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Mas, um dos desafios que mais impunha resistência aos ardores
daquele incansável cura eram os bailes!</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">E o santo não cessava de bradar em seus sermões contra
eles:</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">"As pessoas que entram num salão de baile </span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"> dizia cheio de santa indignação </span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">, deixam à porta o seu Anjo da guarda e o
demônio o substitui lá dentro, de modo que há tantos demônios em um baile
quanto há dançantes".</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Mandara esculpir como epigrafe em um oratório dedicado
a S. João Batista a tão sucinta frase: "A sua cabeça foi o preço de uma
dança". </span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Nesta luta, o santo usou de grande argúcia. Tratou de
converter as moças </span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"> "sabia que não haveria bailes sem elas".
Seus fervorosos sermões começaram a incutir um grande temor no coração das mulheres
da comunidade e, estas, compungidas pelas candentes palavras do cura, logo abandonariam
os bailes e a vida frívola e abraçariam a vida modesta na "Confraria do
Rosário", fundada pelo santo.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">A decepção dos jovens que frequentavam os bailes foi
enorme quando lá chegaram e não encontraram as mulheres. O ódio destes mancebos
fogosos logo se acendeu contra o cura, que acabou </span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"> literalmente </span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span></span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"> com suas festas. Mas, logo perceberam sua
impotência diante de um santo, e sossegaram.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">E os bailes... Acabaram, enquanto a paróquia da
cidade tornara-se tão atraente quanto eles. Lá estava Deus, a santidade de seu
pároco assinalava sua divina presença, e não deixava margens a enganos. Entre
um pedaço do paraíso que irradiava daquela paróquia ninguém o trocaria por
qualquer prazer mundano.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Porém, o santo notando que muitos jovens sentiam
desejo natural de se divertir, implantou na paróquia diversões saudáveis e
puras, que ajudavam a mente e o corpo!</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"> </span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">"Diverti-vos, mas não pequeis", lembrava a
máxima do santo educador da juventude: S. Filipe Neri.</span></span><span style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">O Santo conferiu as festas religiosas, um grande
brilho. Com a ajuda de seu amigo, o conde de Garets, a festa de Corpus Christi
adquiriu a pompa real que as cerimônias ao Rei do Universo evocam.</span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span class="CharAttribute4"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A mendacidade do povo
estava sendo extirpada, os ímpios sossegaram por um tempo, mas o artífice de
todo mal não. O bem que fazia às almas, atraiu a fúria do demônio, que via a
cada dia seu reino sofrer duras derrotas.</span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute6"><span style="line-height: 150%;"><b><i>O cura d'Ars e o demônio</i></b></span></span><b><o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">O terror que incutia a santidade do Pe. Vianney nas
potências infernais era tamanha que certa ocasião o demônio confessou pela boca de um possesso: </span></span></span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">"Se houvessem dois padres como o cura d'Ars no
mundo, meu reino estaria perdido".</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">A partir do momento em que o Pe. Vianney, empenhou
todas as suas forças para salvar até o ultimo de seus paroquianos, começou a
padecer na carne a ira do inferno.</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">As noites na casa paroquial, a partir de 1823, nunca
mais foram as mesmas. O Demônio passou a investir com toda a fúria contra o
santo que lá habitava. </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Tudo começou em uma noite sinistra, quando o relógio
marcava dez horas. O cura ouviu fortes batidas na porta da canônica (casa
paroquial). Abriu a janela para ver quem era, mas não viu ninguém. O barulho
cessou! Por algum tempo, mas recomeçou de forma até mais assustadora à meia
noite. Os sinistros acontecimentos persistiram por algumas noites, O santo
desceu a escada para saber quem batia, e novamente não havia ninguém. A cena se
repetiria nas noites seguintes. O santo a princípio suspeitou de ladrões que
tencionavam lhe roubar os ricos paramentos presenteados pelo conde de Garets.
Redobrou então a segurança. Após transmitir o estranho ocorrido a seus
paroquianos, imediatamente, bravos jovens se ofereceram à vigiar a casa
paroquial. O primeiro a se oferecer foi o carpinteiro Andre Verchére, que por
conseguinte, testemunhou as horripilantes manobras que o demônio orquestrava
contra o cura. À noite, André Verchére, passou em vigília na casa paroquial
junto ao cura para surpreender os supostos ladrões. Mas como nada aconteceu,
recolheu-se à um quarto providenciado pelo cura. Por volta de uma da manhã, o
carpinteiro foi surpreendido por violentas batidas na porta da sala. Imediatamente,
Andre, empunhou a espingarda e esquivou-se na janela para surpreender os
ladrões, mas, não viu nada. E o barulho continuou, menos forte, porém, mais
assombroso. "Minhas pernas começaram a tremer, contou André, e eu fiquei
aterrorizado uns oito dias". O cura D'Ars naquele momento veio até o rapaz
com uma lâmpada e lhe fez a pergunta óbvia: "ouviu o barulho?",
"sim, é claro!",</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">respondeu
Verchére, completamente assustado.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Após aquela noite sinistra, o santo ainda convidou
Verchére a passar mais uma noite na casa paroquial, mas o rapaz recusou com um
bem humorado basta: "Senhor cura, para mim chega de sustos". </span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Mas os horrores não cessaram na casa paroquial, até o
santo convencer-se de quem estava lhe roubando o sono. Aquele que era o mais
prejudicado com suas orações e sacrifícios: o demônio. </span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">A cada noite as ações do demônio contra o cura se
intensificavam. Chegando, inclusive, a pôr fogo na casa canônica.</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><i>A fama de
santidade</i><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">O cura d´Ars
em vida gozava de tal fama de santidade que toda França acorria a pequena Ars
para vê-lo. O sobrenatural tornou-se parcela de seu cotidiano. Acontecimentos
extraordinários</span> <span style="line-height: 150%;">cercavam sua existência</span><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">.</span></span> <span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Diziam que ele podia ler as consciências; que era
temido pelo demônio; que levitava; que falava com Nossa Senhora, etc.</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">"A castidade brilhava em seu olhar", dizia
uma testemunha da época. </span></span></span><span class="CharAttribute4" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span lang="EN-US" style="line-height: 150%;">(cf. Arch. Secret. Vat. t. 3897, p. 304) </span></span><span class="CharAttribute4" style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="line-height: 150%;">Um advogado que visitara Ars para ver o padre
Vianney voltava maravilhado para sua cidade contando a todos: "Vi Deus em
um homem".</span></span><o:p><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Qual o segredo de tantos prodigios? O santo respondia com simplicidade: </span></o:p><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">"O padre, antes de tudo, deve ser homem de
oração" (Ibidem t. 227 p. 33)</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Um dia, um pároco veio se lamentar-se ao Cura d'Ars do
triste estado em que encontrava-se sua paróquia e das poucas conversões que nela
aconteciam. "Já fiz de tudo", dizia o triste pároco.</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Eis a resposta desafiadora do padre Vianney:</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">"Rezastes? Chorastes? Gemestes e suspirastes? Jejuastes?
Fizestes vigílias? Dormistes no chão duro? Fizestes penitências corporais?
Enquanto não fizestes isso, julgueis que não fizestes tudo". ( t. 227, p,
53)<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><b><span style="line-height: 150%;">O santo do
confessionário</span></b></span><b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span class="CharAttribute4"><span style="line-height: 150%;">Em média, o santo passava 15 horas por dia no
confessionário, começando pela extrema madrugada, pessoas passavam meses em Ars
para confessarem-se com o cura d´Ars. </span></span></span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Diante da dureza de um pecador empedernido, as lagrimas
corriam rapidamente na face do cura, "Por que chorais?", perguntou um
penitente de coração endurecido. "Oh, meu amigo, eu choro porque vós não
chorais".</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Este foi o grande santo de Ars, cujos feitos jamais poderiam ser contidos em livros. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">S. João Maria Vianney,</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Rogai por nós!</span></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-8524666733376682019-07-26T18:55:00.002-07:002019-12-01T13:59:49.705-08:00O perigo da apostasia <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1xqCUsSCXadmHfWrDO5AQbAAZB6Pwx4hBvtmcdvsC2NVbTRvscZy1XslD1MhNouzZkMpT7e4jpCn4YH6xYSYJ7cTeWscZFRB0rjVtwt98n8X0p7LucFwCshun-rJqF5Ped2tJR_6FreBR/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1xqCUsSCXadmHfWrDO5AQbAAZB6Pwx4hBvtmcdvsC2NVbTRvscZy1XslD1MhNouzZkMpT7e4jpCn4YH6xYSYJ7cTeWscZFRB0rjVtwt98n8X0p7LucFwCshun-rJqF5Ped2tJR_6FreBR/s640/maxresdefault.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Detalhe de <i>Fallen Angel</i>, de Alexandre Cabanel (1868)</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="_1dwg _1w_m _q7o" style="padding: 12px 12px 0px;">
<div>
<div class="_5pbx userContent _3ds9 _3576" data-ft="{"tn":"K"}" data-testid="post_message" id="js_n" style="border-bottom: none; line-height: 1.38; margin-top: 6px; padding-bottom: 12px;">
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 14px;"> </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> O Catecismo da Igreja (1992) define a apostasia como “o repúdio total da fé cristã”. E não é qualquer repúdio, ou qualquer pessoa a repudiar, para considerarmos um flagrante caso de apostasia. Um repudio a fé só pode ser considerado apostasia quando feito por alguém que foi cristão e que o faz com a plena consciência de afrontar a fé. S. Pedro, ao falar desta espécie de corruptela espiritual, assim dizia: “Se depois de fugir às imundícies do mundo pelo conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, e de novo seduzidos se deixam vencer por elas, o último estado se torna pior do que o primeiro. Assim, lhes fora melhor não terem conhecido o caminho da justiça do que, após tê-lo conhecido, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi confiado” (II Pedro 2, 20-21)</span></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Ao percorrer as páginas biográficas da maioria dos inimigos da Igreja, nos deparamos com alguns momentos de suas vidas onde a fé era vivida com fervor. Assim o foram Marx, Nietzsche, Lutero, Henrique VIII, boa parte dos padres pedófilos e outros criminosos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="font-family: inherit;">O sórdido Henrique VIII, antes de apostatar, fora intrépido defensor da fé católica e do Papado, chegando inclusive a receber a insigne honraria de </span><i>Defensor Fidei</i><span style="font-family: inherit;"> (Defensor da Fé) do Papa Leão V por conta de sua arguta defesa dos sete sacramentos contra as insinuações de Lutero em uma obra intitulada </span><i>Assertio septem sacramentorum</i><span style="font-family: inherit;">. Alguns anos depois, o monarca tornava-se o cruel perseguidor da Igreja e do Papado. O mesmo ocorrera com Robespierre, que narra-se que na adolescência fora fervoroso católico, e até considerou entrar para o seminário. O suprassumo do revolucionarismo moderno, Karl Marx na infância, fora cristão tão devoto que chegara a escrever um livro com conselhos de boa vivência cristã intitulado: “sobre a união dos fiéis com Cristo” Também se encontra uma fase de devoção cristã na vida de Nietzsche e Simone de Beauvoir. Esta última tinha a “Imitação de Cristo” como livro de cabeceira e teria desejado entrar para a vida religiosa.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas o que fizera estes homens e mulheres, de admirável devoção cristã, tornarem-se implacáveis inimigos da fé e da Igreja? A apostasia, é o nome que damos à esta reviravolta. Estes homens e mulheres esmoreceram em certo momento de suas vidas, e o pecado entrou em seus corações, lá deitando raízes profundas, e assim, cumprir-se em suas vidas o que advertira Nosso Senhor: "Quando um espírito impuro sai de um homem, passa por lugares áridos procurando descanso. Como não o encontra, diz: ‘voltarei para a casa de onde saí’, Chegando, encontra a casa desocupada, varrida e em ordem. Então vai e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele, e entrando, passam a viver ali. E o estado final daquele homem, torna-se pior do que o primeiro. Assim acontecerá a esta geração perversa” (Mateus 12, 43-45) Nosso Senhor, diz que “o lugar estava desocupado”’, querendo dizer que, após nos libertarmos de um mal, devemos ocupar o seu lugar com o bem, do contrário, o mal voltará a se apossar daquele espaço, e de uma forma ainda mais intensa que da primeira. Por esta razão, Dificilmente um apostata volta atrás em seu caminho de desordens.</span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"></span><br />
<div style="display: inline; margin-top: 6px;">
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas há casos em que a razão da apostasia não foi exatamente um descuido na vida espiritual, mas uma revolta profunda à Igreja em face do mau exemplo de seus representantes. A este caso, podemos citar o Imperador Juliano, o apostata, cuja história fora marcada por uma grande tragédia protagonizada por um pretenso cristão. “Criança de seis anos, narra Bento XVI, Juliano assistira ao assassinato de seu pai, de seu irmão e de outros familiares pelas guardas do palácio imperial; essa brutalidade atribuiu-a ele ─ com razão ou sem ela ─ ao Imperador Constâncio, que se fazia passar por um grande cristão. Em consequência disso, a fé cristã acabou desacreditada a seus olhos, uma vez por todas”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A quantos a fé cristã não está desacreditada em razão da má conduta de seus membros? Como pedir à uma vítima de um membro desonesto da Igreja que confie no seu julgamento e na sua justiça? Em geral, tais pessoas, se veem entulhadas de traumas e sentimentos confusos e desordenados que fazem repelir de imediato qualquer referência à religião, tornando-se desta forma, ao mesmo tempo, apóstata e vitima de outro apostata que, teoricamente, não repudiou publicamente a fé, mas o fez com seus atos. Há, portanto, apóstatas públicos e outros velados, cujos atos não escondem o estado de apostasia em que se confinaram. Por esta razão, a apostasia é um fenômeno a que todos estamos vulneráveis. Com o descuido de nossa vida espiritual, amanhã, podemos nos tornar o apóstata que ontem condenávamos. Cabe não confiar demasiadamente em nossa força, pois ninguém sabe, além de Deus, até quando perseverará no caminho do bem, por isso cabe rezar e implorar a Deus diariamente a graça da perseverança final. Sem esta graça, ninguém permaneceria nem um minuto no caminho do bem.</span></div>
</div>
<div class="_3x-2" data-ft="{"tn":"H"}">
<div data-ft="{"tn":"H"}">
</div>
</div>
<div>
</div>
</div>
</div>
<div>
<form action="https://www.facebook.com/ajax/ufi/modify.php" class="commentable_item" data-ft="{"tn":"]"}" id="u_0_14" method="post" rel="async" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="_4299" style="border-radius: 0px 0px 3px 3px; color: #1c1e21; display: flex; width: 500px;">
<div class="_5vsi" style="background-color: white; margin-top: 0px;">
</div>
<div class="_78bu" style="background-color: white;">
<div class="_1dnh" style="border-top: 1px solid rgb(218, 221, 225); display: flex; margin: 0px 12px; min-height: 32px; padding: 4px 0px;">
<div class="_3vuz" style="display: flex;">
<span class="_18vi" style="display: flex;"></span><br />
<div class="_666k" data-testid="UFI2ReactionLink/actionLink" style="position: relative; width: 238px;">
<div>
<span class="_18vi" style="display: flex;"><a aria-pressed="false" class=" _6a-y _3l2t _18vj" data-testid="UFI2ReactionLink" href="https://www.facebook.com/erikson.ferreira.961/posts/2445891342402663#" role="button" style="color: #606770; cursor: pointer; display: flex; font-weight: 600; height: 32px; line-height: 14px; padding: 0px 2px; position: relative; text-align: justify; transition: all 400ms cubic-bezier(0.08, 0.52, 0.52, 1) 0s; z-index: 6;" tabindex="0"></a></span></div>
</div>
<span class="_18vi" style="display: flex;">
</span></div>
</div>
</div>
</div>
</form>
</div>
</div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-73442858125604494772019-05-26T06:41:00.001-07:002019-05-30T07:23:16.364-07:00Porque os inimigos da Igreja amam o Padre Fábio de Melo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk-Ssrquu5jfalYoceFAcX9Wp6diSI041SaHG4YGQwhJ7uCvuBRdfR8ybv-8W3mSkVydthHGUeqOzhkBdTXYeuS31Wlz542xmxrpBTk_2ZEbjE2z1bp-knUtLiSCfFAL50Nj6aSbRoCHIY/s1600/FB_IMG_1558295050979.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="364" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk-Ssrquu5jfalYoceFAcX9Wp6diSI041SaHG4YGQwhJ7uCvuBRdfR8ybv-8W3mSkVydthHGUeqOzhkBdTXYeuS31Wlz542xmxrpBTk_2ZEbjE2z1bp-knUtLiSCfFAL50Nj6aSbRoCHIY/s400/FB_IMG_1558295050979.jpg" width="355" /></a></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para agradar o mundo, basta uma
coisa: não dizer a verdade! Em uma paráfrase famosa atribuída a Sto Tomas de
Áquino, afirma-se, que “quem diz verdades, perde amizades”. A verdade é o grande
divisor entre os discípulos de Cristo e os discípulos do mundo -- o mundo, que conforme
disse nosso Senhor, “pertence ao demônio”, que é o pai da mentira (João 8, 44).
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>E é a ausência deste elemento fundamental
da pregação evangélica que tem feito o Padre Fábio de Melo cair nas graças do
mundo anticristão e inimigo da verdade. Ao mesmo tempo em que indivíduos
declaradamente anticatólicos vomitam seu ódio a fé e a religião, se desfazem em
louvores ao referido sacerdote. “Ele fala do amor de Deus”, dizem, hipocritamente,
alguns deles. A verdade é exatamente o contrário: Ele fala de tudo, menos do
amor de Deus. Aliás, nem a palavra “Deus” ele tem pronunciado em suas redes
sociais ─ de onde vem boa parte de suas bizarrices ─ para não desagradar aos
que não creem. O segredo de seu bom trânsito entre inimigos públicos do
cristianismo é simples: Ele acaricia consciências e segue a multidão. Está
atento ao que o mundo segue para na primeira oportunidade tecer seus elogios, e
ele está atento ao que o mundo odeia para se unir ao coro mundano em seus
repúdios. As únicas críticas que Fábio de Melo sofre, vem exatamente de católicos
fervorosos que sofrem as perseguições do mundo com o qual ele se alia. Fábio de
Melo ignora que o mundo desprezou a Cristo, e esquece que “a amizade com o
mundo é inimizade com Deus” (Tiago 4, 4)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por isso, Fábio de Melo tornou-se o padre
preferido de quem odeia Cristo e a religião. E estes não hesitam em afirmar
como uma das razões para esta simpatia <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>─
pasmem ─, “a sua capacidade de transmitir o amor de Cristo”. Tal afirmação
chega a ser, além de hilária, blasfema! Explico...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Cristo nunca enganou o mundo e nunca
iludiu consciências com uma linguagem açucarada. </span></span><span style="font-family: times, "times new roman", serif; font-size: large;">"A sua palavra não foi banal, gentil e simpática -- nos diz Joseph Ratzinger --, como quer nos fazer crer um falso romantismo sobre Jesus. Ela foi áspera e cortante, como o amor verdadeiro, que não se separa da verdade" [1]</span><br />
<span style="font-family: times, "times new roman", serif; font-size: large;"> Jesus por vezes chegava a ser ríspido
ao lidar até com seus apóstolos. A eles chamou diversas vezes de “tardos”, “tolos”,
“insensatos”, e após sua ressurreição, aos discípulos de Emaús, chamou de “sem
inteligência e lerdos” por não compreenderem as profecias que falavam a seu
respeito.</span><br />
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Jesus não se preocupou com os
sentimentos de ninguém ao fazer sua pregação, mesmo que isso acarretasse em prejuízo
a si mesmo, tal como aconteceu em seus embates com os fariseus. A estes, Jesus não poupou palavras. Os chamou de “raça de víboras”, “filhos do demônio” e outras
coisas que cooperaram para a sua condenação... Sua pregação moral ia além da
lei de Moisés. Aos adúlteros, disse que bastava um olhar para a pratica se consumar
em seu coração. A outros disse: “Se tua mão te arrasta ao pecado, arranque-a,
pois é melhor entrar no reino dos céus sem uma das mãos do que com as duas
seres lançado no inferno. E esta última condição, o inferno, que os padres
modernistas evitam de todas as formas em sua pregação, ou o deturpam
brutalmente, foi uma das mais mencionadas por Nosso Senhor. Ao inferno
apresentava como “o lugar onde o fogo não se apaga e o verme não morre” (Marco
9, 48) Diante de uma pregação como esta, regada de verdade e da verdadeira caridade,
muitos diziam: “Duro é pois este discurso, quem o pode ouvir?” (Jo 6, 60)
Palavras que o mundo nunca dirá da pregação de Fábio de Melo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> E essa rispidez com que Nosso Senhor
apresentava o seu reino vinha do fato de, ser Ele a própria verdade, e a verdade é ferina
como faca de dois gumes, ela desafia, confronta, desfaz as blumas da ilusão que
a mentira cria, destrói castelos de fantasia, e apresenta a realidade em suas
devidas cores, mas... Ao final, nos garante a salvação. A mentira, por sua vez,
ilude, acaricia, agrada, mas leva a perdição. O mundo, por essa razão, não ama
a verdade, a repele, a despreza de todas as formas porque ama a mentira; crucifica
e persegue os que a pregam e louva e coroa os que a escondem. Esta última
condição é a de Fábio de Melo! Ele recebe os elogios do mundo; a simpatia dos
maus... Porque acaricia suas consciências sombrias e lhes ilude com um falso
cristianismo. Faz estes crerem que Jesus é um <i>hippie</i> com um eterno olhar condescendente; um sorriso de aprovação
a tudo e um grito de “paz e amor” para sempre apaziguar os ânimos. E com esta
distorção brutal de Nosso Senhor, toma a frente de uma nova religião, que tem
do cristianismo apenas o nome. E se você ouve e leva a sério o que Padre Fábio
de Melo diz, a primeira das razões para isso é que você não ama a verdade e
gosta de ser enganada (o). </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"><br /></span></span></div>
_____________<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1. Joseph Ratzinger, <i>Ser cristão na era neopagã. </i>Vol. I, 1º Ed, Ecclesiae, 2014, p. 84</span></div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-18680445390173523342019-05-02T15:42:00.000-07:002019-05-03T06:11:22.561-07:00Porque todos devemos ser devotos de São José <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDucIf5CZ55cMm0dB4WdqgC59IeGYBwcdYPQJ83FFk6qWPMjbECcFyxn_dAZRKZxP7FFnU1hrKla3oHNQZefOUvMjExNxOIek7RAjxL7zFs2KAbtmZTn18hsjnJ5f0rig1nE6RqDO2cjsK/s1600/web-saint-may-01-joseph-the-worker-2-gandalfs-gallery-cc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="620" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDucIf5CZ55cMm0dB4WdqgC59IeGYBwcdYPQJ83FFk6qWPMjbECcFyxn_dAZRKZxP7FFnU1hrKla3oHNQZefOUvMjExNxOIek7RAjxL7zFs2KAbtmZTn18hsjnJ5f0rig1nE6RqDO2cjsK/s640/web-saint-may-01-joseph-the-worker-2-gandalfs-gallery-cc.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt;"> <span style="font-size: large;"> Se houve uma morte feliz,
esta foi a de São José. Em seu leito de morte o assistiam Jesus e Maria. Há
melhores acompanhantes na hora final do que estes? </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: large;"> Depois da Virgem Santíssima, a Igreja reconhece São José como o maior de
todos os santos, e sua devoção torna-se particularmente necessária a todos os fiéis </span></span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">─ </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-size: large;">especialmente, por sua condição de patrono da Igreja. </span></span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">O próprio Cristo lhe foi obediente, (cf. Lucas 2, 51) porque nós não haveremos de ser?</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW5MPEcBZJ2ehdjHPUgKe8mAWKRgUZ3Dre8F2oOlWEIBzsz76AH-vbeH06YEZWq_BSPiibHjoYSBUV0M7QT3jI7zwUOv3FtgEwAHso7Cg5RMFb6_cd0GgzAEjAoK5LbvfvzErffWw0gBB4/s1600/bc17c2f3905e23e311857e870e67465e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="441" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW5MPEcBZJ2ehdjHPUgKe8mAWKRgUZ3Dre8F2oOlWEIBzsz76AH-vbeH06YEZWq_BSPiibHjoYSBUV0M7QT3jI7zwUOv3FtgEwAHso7Cg5RMFb6_cd0GgzAEjAoK5LbvfvzErffWw0gBB4/s640/bc17c2f3905e23e311857e870e67465e.jpg" width="440" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>A morte de São José,</i> Neilson Carlin</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><span style="font-size: large;"> Um testemunho especial</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"> de devoção a São José nos vem de uma das
grandes luminares da Igreja, a grande Sta Teresa de Ávilla, que no seu <i>Livro da Vida </i>nos narra as graças que alcançara através de sua devoção ao guardião da Sagrada Família. A grande santa carmelita após recorrer a diversos auxílios em momento de
grande angústia, resolveu implorar o socorro de São José, e foi imediatamente respondida. “Não
me recordo até agora ─ escreveu a Santa ─ de lhe ter suplicado coisa que tenha
deixado de fazer. É coisa de espantar as grandes graças que Deus me tem feito
por meio deste bem-aventurado Santo e dos perigos de que me tem livrado, tanto
no corpo como na alma. <b>A outros santos parece ter dado o Senhor graça para
socorrerem numa necessidade; deste glorioso Santo tenho experiência que socorre
em todas.</b> O Senhor nos quer dar a entender que, assim como lhe foi sujeito na
terra -- pois como tinha nome de pai, embora sendo aio, O podia mandar --, assim
no Céu faz quanto Lhe pede” [1]. Dando continuidade a esta devoção na família carmelitana, outra grande santa da ordem, Teresinha de Lisieux, teceu belos louvores a São José. Em seus manuscritos autobiográficos a santa conta que todos os dias recitava a oração a São José, protetor das virgens, e conforme as suas próprias palavras: "por ele tinha uma devoção que se confundia com seu amor a Virgem Santíssima" [2].</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Mas séculos antes destas grandes santas, outros gigantes da cristandade já teciam seus louvores ao pai putativo de Jesus. S. Bernardo, a seu respeito escreveu: "Há santos que tem o poder de nos socorrer em certas circunstâncias específicas, mas S. José tem o poder de socorrer em todas as necessidades e defender todos aqueles que recorrem a ele com piedosa disposição". E se queres um testemunho de santidade exuberante em tempos mais recentes que acontecia aos pés de S. José, é só voltar aos olhos ao grande taumaturgo de Montreal, Sto Andre Bessette, o santo que em vida foi testemunha de incontáveis milagres. E quando lhe imputavam o título de "grande milagreiro", simplesmente dizia que não fazia milagres, apenas pedia a São Jose, e ele atendia. Quando lhe pediam conselhos ou milagres, dizia apenas: "Ide a São José".</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Com tantos testemunhos advindo dos mais ilustres nomes da cristandade o que nos falta para também confiar na poderosa intecerssão deste grande santo? </span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYfcxFEilwj_xFCz1ffCjHxagnVDiXsXQPz6BtY1gf8qOir5Ay9Fjb_VcldVPgpSwbeUnDQJQddSDhoFJ7EWzeWUkOcl8Ubm0i6Cq6BQsMi2onZ47Fvoxqaw046I_ZKM3ag3GK-CcYThsx/s1600/667c42eb04221de469082d82df900f28.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="826" data-original-width="550" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYfcxFEilwj_xFCz1ffCjHxagnVDiXsXQPz6BtY1gf8qOir5Ay9Fjb_VcldVPgpSwbeUnDQJQddSDhoFJ7EWzeWUkOcl8Ubm0i6Cq6BQsMi2onZ47Fvoxqaw046I_ZKM3ag3GK-CcYThsx/s640/667c42eb04221de469082d82df900f28.jpg" width="424" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"> Para
cuidar de Cristo e viver com Maria Santíssima, Deus cumulou São José de bênçãos mais
extraordinárias que as que se verificaram em qualquer outro santo. </span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">Nele
os homens encontram um exemplar fiel da verdadeira masculinidade; os pais, da
verdadeira paternidade; os maridos da verdadeira fidelidade, e os jovens, da
verdadeira pureza. Foi ele que, como diz o papa Leão XIII, “guardou com sumo
amor e continua vigilância a sua esposa e o filho divino; foi ele que proveu o
seu sustento com o trabalho; ele que o afastou do perigo a que os expunha o
ódio de um rei levando-o a salvo para fora da pátria, e nos desconfortos das
viagens e nas dificuldades do exílio foi de Jesus e Maria companheiro
inseparável, socorro e conforto” [3] </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"><b>Ite ad Joseph!</b><o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"> Como
o Velho Testamento nada mais é do que uma prefiguração do novo, a imagem de José do Egito é um
antítipo da imagem de S. José, no livro do Gênesis lemos que o</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"> Faraó concedeu a José a guarda dos depósitos de trigo do Egito, </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"> e q</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">uando
a fome se agravou no mundo, “de toda a terra vinham gente ao Egito para
comprar mantimentos”. E o Faraó lhes dizia: “Ide a José e fazei o que ele vos
disser”.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: large;">(Gen 41, 55) Mas, o José do
Novo Testamento guardava algo mais precioso que o trigo do Faraó. José
guardava o pão da vida. Se o Faraó lhe confiara a
guarda de seus bens temporais, Deus confiou a José a guarda de seu Filho, e posteriormente, de sua Igreja. Por estas e tantas razões, a figura de São José não pode ser dispensada para o católico -- ele, junto com sua castíssima esposa --, deve ser objetos da devoção de todo católico. Porque, dos homens, ele é o que está mais perto de Deus, e dos santos, o que está mais próximo dos homens.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br />
___________________<br />
1. <span style="font-family: "times new roman" , serif;">Livro da Vida, Cap. VI, 6</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">2. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Manuscrito A, 158</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">3. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Quamquam pluries</span></div>
</div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1907195906032641313.post-85025682731675817202019-05-02T06:30:00.001-07:002019-05-03T06:30:51.531-07:00sacerdotes e intelectuais reconhecem Francisco como herege<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3_0IHQ80iZCrK6ygN3p_Z3_E3BTj5wWiUOs0-EYhe7T8Q1C4YzcHqV8RhQviduRnaXz4UcVF2xjQeKoqDhJDYYXw_lqgDC9-Bqp5SEVvBN_c8UZz_GVha6TQx52uadxoYdFXkGKqfUoGV/s1600/Papa-Francisco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="940" height="339" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3_0IHQ80iZCrK6ygN3p_Z3_E3BTj5wWiUOs0-EYhe7T8Q1C4YzcHqV8RhQviduRnaXz4UcVF2xjQeKoqDhJDYYXw_lqgDC9-Bqp5SEVvBN_c8UZz_GVha6TQx52uadxoYdFXkGKqfUoGV/s640/Papa-Francisco.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> Neste 1º de maio, 2 anos após os <i>dubias </i>dos cardeais e a "correção filial", ambas não respondidas pelo Papa, o Vaticano foi surpreendido com uma nova acusação de heresia a Francisco. Em Carta Aberta, 19 sacerdotes e intelectuais, acusam Francisco de heresia e pedem aos bispos que tomem medidas contra a grave situação criada por um papa herético. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> A carta é bem direta, e inicia com as seguintes palavras: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">"N</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">os dirigimos a vós
por duas razões: primeiro, para acusar o Papa Francisco do delito canônico de
heresia e, segundo, para pedi-los que tomem as medidas necessárias para tratar a
grave situação de um papa herege”. </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> A <a href="https://www.documentcloud.org/documents/5983408-Open-Letter-to-the-Bishops-of-the-Catholic.html">carta aberta</a> de 20 páginas lançado no site americano <i>life site news </i>apresenta posições claramente heréticas do Papa sobre o matrimônio, recepção dos sacramentos, entre outras questões. Os autores ainda escrevem que Francisco não apenas</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> negou verdades de fé com suas palavras, mas também com seus atos, ao</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"> "demonstrar, com seu agir, que não crê nessas verdades".</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"></span>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"> O
documento ainda informa que para que aconteça o delito canônico de heresia, “devem
ocorrer duas coisas: a pessoa em questão deve duvidar ou negar, mediante
palavras e/ou ações públicas, alguma verdade divinamente revelada da fé católica
que deve ser crida com o consentimento de fé divina e católica; e esta dúvida ou
negação deve ser pertinaz, ou seja, deve acontecer com o conhecimento de que a
verdade que está sendo duvidada ou negada foi ensinada pela Igreja Católica
como uma verdade divinamente revelada, a qual deve ser crida com o
consentimento da fé; e a dúvida ou negação deve ser persistente”. E o Papa
Francisco, segundo os autores da carta, atende a todos os requisitos de um
herege contumaz.<o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
</div>
Sociedade Legião Eucarísticahttp://www.blogger.com/profile/04256163709733527147noreply@blogger.com0