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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O dia em que o Menino Jesus venceu a doutrinação comunista: A extraordinária aparição do Menino Jesus na Hungria


Professora e Alunos em Escola de Budapeste (Hungria) da Época das aparições


Uma das primeiras medidas que um país sofre ao ser dominado pelo comunismo é a implantação do ateísmo institucional e a perseguição à religião. Na Hungria, país de tradição católica vigorosa, essa medida foi levada aos extremos quando o comunismo dominou o Estado. Um currículo ateu fora implantado nas escolas e as grandes festas cristãs foram abolidas. 

A poucos meses do Natal, em 1956, os católicos húngaros viviam na expectativa assombrosa de mais um ano "sem celebrar o nascimento do Rei dos Reis". Aquele estado de coisas não seria facilmente digerido por aquele povo. Mas, a Divina Providência preparava um evento extraordinário para aquele ano, que o tornaria um dos mais memoráveis da história húngara.

Em uma escola para moças de Budapeste, uma professora chamada Gertrudes -- destacada pela fidelidade aos princípios do Partido e o ódio descomunal ao cristianismo -- doutrinava intensamente suas alunas. Era uma como as demais, que tinham como missão suprema, roubar a fé católica de suas pupilas. Porém, paradoxalmente, na sala de Gertrudes, havia um elemento desconcertante. Sua aluna mais dedicada e inteligente era exatamente a mais fervorosa da escola. A aluna prodigiosa, que tinha seis anos na época, chegara a fazer uma petição a seu pároco, Fr. Norbert, para receber a comunhão diariamente, e, assim, melhor enfrentar os ataques que sofria na escola sob o comando impiedoso de sua professora. Fr. Norbert, após alguma resistência, acabou cedendo aos desejos da mocinha. 

Após alguns dias de comunhão diária, a professora notou que havia uma chama de devoção intensa em Angela que chegava a deixar sinais em seus traços fisionômicos.
Em 17 de setembro, a professora, através de uma inspiração satânica, elaborou um plano para melhor escarnecer do que chamava de “superstições antigas que infestavam a escola”.
De forma terna, a professora, argumentou diante dos alunos que só existem coisas que podem ser vistas e tocadas. E para demonstrar essa afirmação, pediu a Angela que deixasse a sala. Enquanto Angela estava fora, ouviu seus colegas a chamarem de volta. Ao entrar, a menina sentiu algo estranho no ar.
A professora dirigindo-se a Angela e ao resto da turma, dizia: “Vocês podem ver Angela, porque Angela é uma pessoa viva,  alguém que podemos ver, ouvir e tocar. Quando a chamamos, ela nos ouve. Mas suponhamos que deveríamos chamar o Menino Jesus, em quem alguns de vocês parecem acreditar... Vocês acham que Ele iria ouvi-los?”.
Um silêncio fúnebre tomou a sala por alguns instantes, até algumas vozes o romperem:

“Sim, nós podemos”.

A professora, tendo como alvo Angela, voltou-se a ela, e lhe perguntou: “O que você acha, Angela?”

Angela, sem titubear, respondeu: “Sím, Ele pode nos ouvir”.

A professora com uma grande gargalhada a desafiou:

“Então o chame?”

Diante disso, uma visível intimidação fez-se presente na classe. Angela, porém, permaneceu inalterável em sua fé, e com um gesto audaz e corajoso, se colocou a frente da turma, e com voz forte lhes incitou: “Escutem meninas, disse ela intrepidamente, vamos todos chama-lo Vinde Senhor Jesus”.As meninas da turma, inspiradas por sua coragem, atenderam ao chamado, e juntas, num coro, começaram a chamar: 

“Vinde Menino Jesus!”

A professora, tomada de ódio, ficou perplexa ante aquela reação inesperada. Prestes a interromper aquele coro “indesejado” das formas mais enérgicas, eis que a porta da sala se abriu de forma brusca e um brilho fulgurante tomou todo o ambiente; uma luz que se intensificava a cada instante, conforme as testemunhas descreveram, e no meio daquele clarão, um grande globo de luz do qual jorrava luz ainda mais intensa. Todos lançaram-se no chão, inclusive a professora. E aos olhos de todos, o globo se abriu revelando um menino de feições angélicas e incomparáveis. Seu sorriso de uma beleza cativante enlevou por alguns instantes a todos em inexprimível extase. Repentinamente, o globo se fechou. Deixando a todos com grande paz e alegria. Após aquele espetáculo, algumas ainda correram a porta para ver mais algum sinal daquela extraordinária aparição, mas nada mais havia, além do sentimento inapagável em seus corações. Todos começaram então a gritar: “Ele veio!”. Fr. Norbert coletou aquele testemunho das meninas que ficaria célebre na Hungria, dando origem a um dos cultos mais populares e fervorosos ao Menino Jesus.    

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