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domingo, 27 de outubro de 2019

Um Sínodo para celebrar o paganismo



     

        O Sínodo da Amazônia encerrou-se neste domingo (27) com a consolidação de uma nova doutrina, totalmente estranha ao catolicismo: "A ecologia integral". No penultimo dia do Sínodo, o Papa Francisco realizou um simbólico pedido de desculpas pelo roubo e lançamento no rio Tibre de três imagens de um ídolo pagão que estavam em uma importante Igreja de Roma. Este gesto cheio de simbolismo, só ratificou a percepção clara que ficou deste Sínodo como uma grande celebração do paganismo e o despontar de uma nova Igreja, totalmente estranha à Igreja Católica e alheia a sua doutrina tradicional. 
No documento final do Sínodo, essa percepção ficou ainda mais clara com o grande alarido ecológico em torno da suposta ameaça global  à Amazônia (tão dramática, aos olhos do pontífice, quanto a situação da Igreja na China, Oriente Médio e partes da África, onde a Igreja, há séculos é massacrada) tendo como centro um suposto “desaparecimento do território e seus habitantes” e o chamado a “abraçar e praticar o novo paradigma da ecologia integral, o cuidado da ‘casa comum’ e a defesa da Amazônia”, e, em seguida, como era esperado, a proposta de “mudanças radicais” para salvá-la. As notas de pseudo-ciência se proliferam pelo documento para corroborar a tese central. Uma delas, no número 2, se apresenta nos seguintes termos: “Está comprovado cientificamente que a desaparição do Bioma Amazônico terá um impacto catastrófico para o conjunto do planeta”. Em partes, terá seus impactos inegáveis, no entanto, não tão catastróficos como se alardeia, como observa o climatologista Ricardo Felício (https://www.youtube.com/watch?v=w-76mhHuRoo)
Houve também uma reafirmação na ideologia do aquecimento global antropogênico, que também, já está amplamente desacreditada. Todavia, a Igreja, ressoa as velhas  propostas de movimentos de esquerda, pela “diminuição de emissão de dióxido de carbono na atmosfera e outros gases relacionados ao efeito estufa” (n. 77).
Sente-se nas entrelinhas uma profissão de fé no credo do “bom sauvage”, além de um claríssimo apelo pagão. Segundo o documento, os povos nativos – incluindo-se, é claro, os povos indígenas mais selvagens – “vivem em harmonia consigo mesmos, com a natureza, com os seres humanos e com o ser supremo, já que há uma intercomunicação entre todo o cosmos, onde não há excludentes, nem excluídos, e onde podemos forjar um projeto de vida plena para todos. Tal compreensão de vida se caracteriza pela conectividade e harmonia de relações entre a água, o território e a natureza, a vida comunitária e a cultura, Deus e as diversas forças espirituais.” O que eles queriam dizer com “diversas forças espirituais?”. Outro trecho que explicita essa perspectiva pagã que orienta o texto se lê no número 14: “A vida das comunidades amazônicas ainda não afetadas pelo influxo da civilização ocidental se reflete na crença e nos ritos sobre o atuar dos espíritos da divindade, chamados de inumeráveis maneiras, com e no território, com e em relação com a natureza”. Em suma, em vez de difundir entre os povos a cultura cristã, há um convite a uma “conversão cultural”. Uma cultura superior deve curvar-se a uma cultura inferior. O Evangelho de Cristo deve cessar sua ação sobre a humanidade para ouvir o paganismo. “O colonialismo é a imposição de determinados modos de viver de uns povos sobre outros, tanto econômica, cultural ou religiosamente. Recusamos uma evangelização de estilo colonialista” (n. 55). A beleza, a arte, a alta-cultura, devem ser colocadas de lado, e em seu lugar, as pobres expressões e criações da cultura indígena, cuja pobreza se deve antes por não haver alcançado um desenvolvimento mais profundo. O índio também deve ter acesso as grandes criações culturas, a elevada erudição que o Ocidente nos legou. Todavia, a esse demonizado colonialismo, que inclui também a evangelização e conversão de povos nativos e a destruição de suas culturas, se deve o poder que hoje Francisco dispõe para falar ao mundo e ser ouvido como inquestionável autoridade religiosa. Sem ele, hoje, a Igreja não teria saído do Cenáculo de Jerusalém. Há um trato sem precedentes ao paganismo em todo documento. Em vez do chamado evangélico a conversão, a Igreja Ecológica de Francisco propõe dialogo e um conhecimento mais profundo dessas tradições. “Estas tradições merecem ser conhecidas, entendidas em suas próprias expressões e em sua relação com o bosque e a mãe terra (...) Para isso, é necessário que as Igrejas da Amazônia desenvolvam iniciativas de encontro, estudo e diálogo com os seguidores destas religiões”. Note-se que o convite a convertê-los está totalmente fora de cogitação nesta proposta. E lembremos que o maior dever do cristão para com os pagãos é anunciar a eles o Evangelho de Nosso Senhor, e leva-los à obediência da fé (cf. Rom 1, 5). Os pentecostais, a seu modo estão fazendo isso, e sendo muito mais bem-sucedidos do que os católicos. O que diria Nosso Senhor que nos apresentou o desejo divino para a humanidade em uma frase tão sucinta como esta “que todos conheçam o Deus verdadeiro e a Jesus Cristo seu enviado” (cf. Jo 17, 3) Para Francisco e os bispos sinodais, os pagãos já não merecem conhecer o Deus verdadeiro e a Jesus Cristo. O Documento pós sinodal deixou claro que não. E o que diriam os santos em face de tais absurdos? Eles que sempre conservaram grande horror à heresia e ao paganismo. O patrono da Europa, S. Bento, conforme escreve seu santo biografo, o papa S. Gregório Magno, ao chegar ao monte Cassino, que outrora fora consagrado pelos costumes e ignorância ao oráculo de Apólo, o santo encontrou um bosque dedicado a um ídolo pagão, onde, conforme as palavras do santo biografo, “acorria a dementada multidão dos infiéis com sacrílegos sacrifícios. Chegando aí o homem de Deus, derrubou o ídolo, demoliu o altar, pôs fogo ao bosque, e consagrou o templo à honra de S. Martinho e no altar de Apolo estabeleceu o culto a S. João Batista. Depois voltou-se à pregação, levando à verdadeira fé as populações que viviam ao redor". (S. Gregório Magno. Dial. III. 3). Atitude semelhante tivera S. Bonifácio diante de uma sacrílega árvore dedicada ao culto pagão. E quantos homens e mulheres foram martirizados por recusarem-se a prestar reverência a deuses pagãos. Quão distante estão estes santos da Igreja ecológica de Francisco. Uma Igreja que combateu com denodo o avanço de tantas heresias e do paganismo, simplesmente, deu lugar a uma Igreja que passou a tolerá-los e até a abraçá-los. como se seus erros não custassem a salvação de muitos. Papas convocaram cruzadas contra hereges e pagãos, foram implacáveis em seus escritos contra qualquer erro que se apresentasse ao horizonte dos fiéis; percorreram os mais tenebrosos mares para converter a verdadeira fé os homens de regiões mais longínquas, para em pleno século XXI todo o seu sacrifício ser lançado no lixo em nome do mero diálogo. 

S. Bonifácio levando ao chão árvore dedicada ao culto pagão


O que diria toda a tradição que há dois milênios ecoa em uníssono o mesmo brado, que fora tão enfaticamente condensado por Pio XI nestas palavras: “Não é lícito promover a unidade dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente eles se separaram" (Mortalium Animos, n. 16), e que fora belamente sacralizado em um dos dogmas mais desagradáveis para a turba ecumenista, conforme a famosa formula de S. Cipriano: Extra Ecclesiam nulla salus (Fora da Igreja não há salvação) (cf. De Unit. Eccl. Cath. 6, 3) Não há muito o que se dizer sobre este Sínodo, tudo o que ele prega já está condenado de antemão por miríades de santos, pelas páginas das Sagradas Escrituras e de um magistério vastíssimo. Diante de toda a dessacralização que se verificou durante esses dias, com o olhar complacente do Papa, onde ficaria o maior de todos os mandamentos, que nos ordena junto com a obrigação de amar a Deus acima de todas as coisas, o intimato: "não terás outros deuses diante de mim"? 

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

O dia em que o Menino Jesus venceu a doutrinação comunista: A extraordinária aparição do Menino Jesus na Hungria


Professora e Alunos em Escola de Budapeste (Hungria) da Época das aparições


Uma das primeiras medidas que um país sofre ao ser dominado pelo comunismo é a implantação do ateísmo institucional e a perseguição à religião. Na Hungria, país de tradição católica vigorosa, essa medida foi levada aos extremos quando o comunismo dominou o Estado. Um currículo ateu fora implantado nas escolas e as grandes festas cristãs foram abolidas. 

A poucos meses do Natal, em 1956, os católicos húngaros viviam na expectativa assombrosa de mais um ano "sem celebrar o nascimento do Rei dos Reis". Aquele estado de coisas não seria facilmente digerido por aquele povo. Mas, a Divina Providência preparava um evento extraordinário para aquele ano, que o tornaria um dos mais memoráveis da história húngara.

Em uma escola para moças de Budapeste, uma professora chamada Gertrudes -- destacada pela fidelidade aos princípios do Partido e o ódio descomunal ao cristianismo -- doutrinava intensamente suas alunas. Era uma como as demais, que tinham como missão suprema, roubar a fé católica de suas pupilas. Porém, paradoxalmente, na sala de Gertrudes, havia um elemento desconcertante. Sua aluna mais dedicada e inteligente era exatamente a mais fervorosa da escola. A aluna prodigiosa, que tinha seis anos na época, chegara a fazer uma petição a seu pároco, Fr. Norbert, para receber a comunhão diariamente, e, assim, melhor enfrentar os ataques que sofria na escola sob o comando impiedoso de sua professora. Fr. Norbert, após alguma resistência, acabou cedendo aos desejos da mocinha. 

Após alguns dias de comunhão diária, a professora notou que havia uma chama de devoção intensa em Angela que chegava a deixar sinais em seus traços fisionômicos.
Em 17 de setembro, a professora, através de uma inspiração satânica, elaborou um plano para melhor escarnecer do que chamava de “superstições antigas que infestavam a escola”.
De forma terna, a professora, argumentou diante dos alunos que só existem coisas que podem ser vistas e tocadas. E para demonstrar essa afirmação, pediu a Angela que deixasse a sala. Enquanto Angela estava fora, ouviu seus colegas a chamarem de volta. Ao entrar, a menina sentiu algo estranho no ar.
A professora dirigindo-se a Angela e ao resto da turma, dizia: “Vocês podem ver Angela, porque Angela é uma pessoa viva,  alguém que podemos ver, ouvir e tocar. Quando a chamamos, ela nos ouve. Mas suponhamos que deveríamos chamar o Menino Jesus, em quem alguns de vocês parecem acreditar... Vocês acham que Ele iria ouvi-los?”.
Um silêncio fúnebre tomou a sala por alguns instantes, até algumas vozes o romperem:

“Sim, nós podemos”.

A professora, tendo como alvo Angela, voltou-se a ela, e lhe perguntou: “O que você acha, Angela?”

Angela, sem titubear, respondeu: “Sím, Ele pode nos ouvir”.

A professora com uma grande gargalhada a desafiou:

“Então o chame?”

Diante disso, uma visível intimidação fez-se presente na classe. Angela, porém, permaneceu inalterável em sua fé, e com um gesto audaz e corajoso, se colocou a frente da turma, e com voz forte lhes incitou: “Escutem meninas, disse ela intrepidamente, vamos todos chama-lo Vinde Senhor Jesus”.As meninas da turma, inspiradas por sua coragem, atenderam ao chamado, e juntas, num coro, começaram a chamar: 

“Vinde Menino Jesus!”

A professora, tomada de ódio, ficou perplexa ante aquela reação inesperada. Prestes a interromper aquele coro “indesejado” das formas mais enérgicas, eis que a porta da sala se abriu de forma brusca e um brilho fulgurante tomou todo o ambiente; uma luz que se intensificava a cada instante, conforme as testemunhas descreveram, e no meio daquele clarão, um grande globo de luz do qual jorrava luz ainda mais intensa. Todos lançaram-se no chão, inclusive a professora. E aos olhos de todos, o globo se abriu revelando um menino de feições angélicas e incomparáveis. Seu sorriso de uma beleza cativante enlevou por alguns instantes a todos em inexprimível extase. Repentinamente, o globo se fechou. Deixando a todos com grande paz e alegria. Após aquele espetáculo, algumas ainda correram a porta para ver mais algum sinal daquela extraordinária aparição, mas nada mais havia, além do sentimento inapagável em seus corações. Todos começaram então a gritar: “Ele veio!”. Fr. Norbert coletou aquele testemunho das meninas que ficaria célebre na Hungria, dando origem a um dos cultos mais populares e fervorosos ao Menino Jesus.