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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dom Bosco apresenta-nos Maomé



S. João Bosco
(1815-1888)


Em sua "História Eclesiástica" Dom Bosco nos apresenta uma visão sucinta e adequada sobre a figura de Maomé, o homem cujo legado é objeto de grande preocupação para nossa civilização.
Ninguém melhor do que este grande luminar da cristandade para nos apresentar esta figura. Com seu olhar místico e perscrutador, D. Bosco deixa o suficiente a se conhecer sobre Maomé e o islã, por isso este texto é recomendado a todo cristão e deve ser amplamente divulgado.
Que o bom Deus defenda seu povo deste terrível flágelo e S. João Bosco interceda por nossa fragilizada civilização ocidental.

Maomé

Nasceu este famoso impostor em Meca, cidade da Arábia, de família pobre, de pai gentio e mãe judia.
Errando em busca de fortuna, encontrou-se com uma viúva negociante em Damasco, que o nomeou seu procurador e mais tarde casou-se com ele.
Como era epilético, soube aproveitar-se desta enfermidade para provar a religião que tinha inventado e afirmava que suas quedas eram outros tantos êxtases, durante os quais falava com o arcanjo Gabriel.
A religião que pregava era uma mistura de paganismo, judaísmo e cristianismo . Ainda que admita um só Deus, não reconhece a Jesus Cristo como filho de Deus, mas como seu profeta.
Como dissesse com jactância que era superior ao divino Salvador, instavam com ele para que fizesse milagres como Jesus fazia; porém ele respondia que não tinha sido suscitado por Deus para fazer milagres, mas para restabelecer a verdadeira religião mediante a força.
Ditou suas crenças em árabe e com elas compilou um livro que chamou Alcorão, isto é, livro por excelência; narrou nele o seguinte milagre, ridículo em sumo grau.
Disse que tendo caído um pedaço da lua em sua manga, ele soube fazê-la voltar a seu lugar; por isso os maometanos tomaram por insígnia a meia lua.
Sendo conhecido por homem perturbador, seus concidadãos trataram de dar-lhe morte; sabendo disto o astuto Maomé fugiu e retirou-se para Medina com muitos aventureiros que o ajudaram a apoderar-se da cidade.
Esta fuga de Maomé se chamou Egira, isto é, perseguição; e desde então começou a era muçulmana, correspondente ao ano 622 de nossa era.
O Alcorão está cheio de contradições, repetições e absurdos. Não sabendo Maomé escrever, ajudaram-no em sua obra um judeu e um monge apóstata da Pérsia chamado Sérgio.
Como o maometismo favorecesse a libertinagem teve prontamente muitos sequazes ; e como pouco depois se visse seu autor à frente de um formidável exército de bandidos , pode com suas palavras e ainda mais com suas armas introduzi-lo em quase todo o Oriente.
Maomé depois de ter reinado nove anos tiranicamente, morreu na cidade de Medina no ano 632.


(Fonte: São João Bosco, “Storia Ecclesiastica ad uso della gioventù utile ad ogni grado di persone”, 4ª ed. melhorada, Turim, Tipografia do Oratorio de San Francesco de Sales, 1871).

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A PL 5069/2013; a Lei Cavalo de Tróia e a grande vitória contra a Cultura de Morte no país



Militantes Pró-Vida durante a votação da PL. 5.069/3013. Foto: IPCO 


O que está acontecendo? 

Há alguns dias tivemos um acontecimento memorável na Política Nacional digno de efusivas manifestações de alegria. A aprovação da PL 5069/2013 de autoria do Dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

Este Projeto de Lei se contrapõe diretamente a, assim chamada, "Lei Cavalo de Tróia" (1) (Lei 12. 845/2013), sancionada no ano passado pela “presidenta” Dilma Rousseff; e que facilitava, sob todos os aspectos, a prática do aborto no país. 

O que é a lei Cavalo de Tróia? 

É uma lei que contém um termo enganoso para esconder uma trama maléfica: a legalização do aborto no país.

O Projeto dispõe sobre o atendimento "obrigatório e integral" de pessoas em situação de violência sexual, que, no texto, é classificado como "qualquer forma de atividade sexual não consentida" (art. 2). 
Esta definição imprecisa de violência sexual é proposital, para facilitar a prática do aborto no país, por qualquer mulher que se disser vítima de violência sexual, visto que este é o critério básico, segundo o texto, para a aplicação da chamada “profilaxia da gravidez”, que na realidade trata-se de um termo suavizado para encobrir a prática do aborto. Portanto, qualquer gravidez causada por relação sexual “não consentida” pode ser interrompida como ato de "Profilaxia da gravidez" (Art. 3, inc. IV). 

Este termo (profilaxia da gravidez) foi adotado para driblar a desconfiança sobre o texto do projeto, que no original constava uma expressão que clarificava suas reais intenções (a legalização do aborto) e portanto, fortemente passível de rejeição. 

É típico da esquerda ocultar suas intenções através de truques semânticos, para esconder realidades intoleráveis. 
O aborto, primeiramente foi definido como “interrupção da gravidez” e como o termo não convenceu muito a opinião pública, foi substituído por “profilaxia da gravidez”. 

A mesma manobra se faz com outras pautas esquerdistas, como a eutanásia, que é classificada como “suicídio medicamente assistido”; as uniões homossexuais, que são pomposamente chamada de “uniões homoafetivas” ou a pedofilia, classificada como “amor entre gerações”.

Estas manobras revelam uma das características mais peculiares da esquerda: Sua língua dúbia. Tal como a serpente, com sua língua bifurcada a espreitar traiçoeiramente sua vítima, pronta a dar o bote fatal, a qualquer descuido. 

E foi num descuido fatal que o termo passou despercebido entre os deputados, e o projeto foi aprovado com maioria de votos e consequentemente sancionado no dia 1 de agosto de 2013. 

A Reviravolta

A grande reviravolta se deu na última semana (21 de Outubro) quando a CCJC (Comissão de Constituíção e Justíça da Câmara) votou e aprovou a PL 5069/2013 (2) que acrescenta ao Art. 127 do Decreto de Lei. N. 2. 848/1940, os seguintes termos:

"Anunciar processo, substância ou objeto destinado a provocar aborto, induzir ou instigar gestante a usar substância ou objeto abortivo, instruir ou orientar gestante sobre como praticar aborto, ou prestar-lhe qualquer auxílio para que o pratique, ainda que sob o pretexto e redução de danos"
Sofrerá as penas referidas ao crime que são:
“pena de detenção de quatro a oito anos”
E caso o agente (do ato) seja funcionário de saúde pública, ou exerça profissão de médico, farmacêutico ou enfermeiro, a pena é de “prisão de cinco a dez anos”. 
Assim, é colocado um freio no morticínio de inocentes inaugurado com a lei Cavalo de Tróia. 

Entre os que se colocaram contra o projeto, nenhuma surpresa. Os deputados pró-morte: Erika Kokai, (PT), Maria do Rosário, (PT-RS), Chico Alencar,(PSOL-RJ) Cristiane Brasil (PTB-RJ), José Fogaça (PMDB-RS), Tadeu Alencar, (PSB-PE), Luciano Ducci (PSB-PR), João Carlos Bacelar, (PTN-BA), Paulo Teixeira, (PT-SP), Moema Gramacho (PT-SP), Paes Landim (PTB-PI), Rubens Pereira Jr. (PCdoB-MA), Valmir Prascidelli (PT-SP) e Paulo Teixeira (PT-MG).

Esta lei significa uma vitória significativa em todo o mundo contra a cultura de morte, que é promovida amplamente por fundações internacionais e auxiliadas pelas esquerdas mundiais.
Caso receba sanção presidencial, o projeto significará a maior vitória da história da luta mundial contra o aborto nas esferas políticas até hoje. 

Notas:

1. A lei Cavalo de Tróia é de autoria do Dep. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e foi levada avante pelo então ministro da saúde Alexandre Padilha.

2. Após a provação na CCJC (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara) o projeto segue para votação e sanção presidencial. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Uma Oração Cristera


Cristeros em oração


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Jesus misericordioso, meus pecados são muito mais do que as gotas de sangue que derramastes por mim. Não mereço pertencer ao exército que defende os direitos da tua Igreja e que luta por ti. Quisera nunca haver pecado para que minha vida fosse uma oferenda agradável a teus olhos. 
Lava-me de minhas iniquidades e limpa-me de meus pecados, por tua Santa Cruz, por minha Mãe Santíssima de Guadalupe; perdoa-me por não ter feito penitência de meus pecados. Por isso, quero receber a morte como um castigo merecido por eles. Não quero pelejar, nem viver, nem morrer senão por Ti e por tua Igreja. Mãe Santa de Guadalupe, acompanha em sua agonia a este pobre pecador. Concede me que meu último grito na terra e meu primeiro grito no céu seja:
Viva Cristo Rei! 

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Os Cristeros costumavam recitar diariamente esta prece após a recitação do Rosário. Ela foi escrita pelo beato Anacleto González Flores, o grande mentor dos Cristeros.  
Que lindo devia ser vê-los e ouvi-los recitar esta prece! Os bravos soldados de Cristo.