Sacerdote de Jesus Cristo,
Imagina que o Senhor te fala da maneira mais tocante, como ao povo judeu: 'Dize-me que mal te fiz? Ou antes, que bem tenho deixado de te fazer?
Tirei-te do meio do mundo,
Escolhi-te entre tantos seculares,
Para te fazer meu sacerdote,
Meu ministro, meu amigo,
E tu, por um interesse miserável, por um vil prazer,
De novo me pregaste na cruz
Pela minha parte, todas as manhãs no deserto desta vida,
Te tenho saciado com o maná celeste,
Isto é, com a minha carne divina e com o meu sangue.
E tu tens me esbofetado, flagelado por tuas palavras e ações imodestas,
Escolhi-te como um vinho que devia fazer as minhas delicias;
Por isso infundi na tua alma tantas luzes e graças, Para que produzisses frutos doces e preciosos,
E tu só me tens dado frutos amargos.
Fiz-te rei... Eleivei-te mesmo acima de tosos os reis da terra,
E tu coroaste-me de espinhos,
Com os teus maus pensamentos consentidos.
Cheguei a fazer-te meu vigário,
E entreguei-te as chaves do céu,
E fiz de ti um deus,
E tu, desprezastes as minhas graças, a minha amizade,
Crucificaste-me de novo.
Imagina que o Senhor te fala da maneira mais tocante, como ao povo judeu: 'Dize-me que mal te fiz? Ou antes, que bem tenho deixado de te fazer?
Tirei-te do meio do mundo,
Escolhi-te entre tantos seculares,
Para te fazer meu sacerdote,
Meu ministro, meu amigo,
E tu, por um interesse miserável, por um vil prazer,
De novo me pregaste na cruz
Pela minha parte, todas as manhãs no deserto desta vida,
Te tenho saciado com o maná celeste,
Isto é, com a minha carne divina e com o meu sangue.
E tu tens me esbofetado, flagelado por tuas palavras e ações imodestas,
Escolhi-te como um vinho que devia fazer as minhas delicias;
Por isso infundi na tua alma tantas luzes e graças, Para que produzisses frutos doces e preciosos,
E tu só me tens dado frutos amargos.
Fiz-te rei... Eleivei-te mesmo acima de tosos os reis da terra,
E tu coroaste-me de espinhos,
Com os teus maus pensamentos consentidos.
Cheguei a fazer-te meu vigário,
E entreguei-te as chaves do céu,
E fiz de ti um deus,
E tu, desprezastes as minhas graças, a minha amizade,
Crucificaste-me de novo.
(Sto Afonso Maria de Ligório, A Selva, I parte, Exort)
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